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Decretum Contra Communismum

Comunistas fuzilam a imagem do Sagrado Coração



Papa Pio XII Decreto do Santo Ofício de 1949


Q. 1 Utrum licitum sit, partibus communistarum nomen dare vel eisdem favorem praestare.
[Acaso é lícito dar o nome ou prestar favor aos partidos comunistas?]

R. Negative: Communismum enim est materialisticus et antichristianus; communistarum autem duces, etsi verbis quandoque profitentur se religionem non oppugnare, se tamen, sive doctrina sive actione, Deo veraeque religioni et Ecclesia Christi sere infensos esse ostendunt.


Q. 2 Utrum licitum sit edere, propagare vel legere libros, periodica, diaria vel folia, qual doctrine vel actioni communistarum patrocinantur, vel in eis scribere.
[Acaso é lícito publicar, propagar ou ler livros, diários ou folhas que defendam a ação ou a doutrina dos comunistas, ou escrever nelas?]

R. Negative: Prohibentur enim ipso iure


Q. 3 Utrum Christifideles, qui actus, de quibus in n.1 et 2, scienter et libere posuerint, ad sacramenta admitti possint.
[Se os cristãos que realizarem concientemente e livremente, as ações conforme os n°s 1 e 2 podem ser admitidos aos sacramentos?]

R. Negative, secundum ordinaria principia de sacramentis denegandis iis, Qui non sunt dispositi

Q. 4 Utrum Christifideles, Qui communistarum doctrinam materialisticam et anti Christianam profitentur, et in primis, Qui eam defendunt vel propagant, ipso facto, tamquan apostatae a fide catholica, incurrant in excommunicationem speciali modo Sedi Apostolicae reservatam.
[Se os fiéis de Cristo, que declaram abertamente a doutrina materialista e anticristã dos comunistas, e, principalmente, a defendam ou a propagam, "ipso facto" caem em excomunhão ("speciali modo") reservada à Sé Apostólica?]

R. Affirmative

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Comentários


Deste modo todos os católicos que votarem (é uma espécie de prestar favor) ou se filiarem em partidos comunistas, escreverem livros filo-comunistas, ou revistas estão excluídos dos sacramentos.
Os que defenderem, propagarem ou declararem o materialismo dos comunistas também estão excomungados automaticamente.

Esse decreto do Santo Ofício de Pio XII, que foi confirmado por João XXIII em 1959, continua válido. Aliás, Pio XII trabalhou pessoalmente contra o comunismo na Itália.

Tal condenação do comunismo se soma às condenações feitas por Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI, Pio XII (ele também condenou em outras oportunidades), João XXIII, Paulo VI, Concílio Vaticano II (reiterou as condenações precedentes) e João Paulo II.

Faz mais de cem anos que a Igreja Católica condena o comunismo, socialismo e qualquer tipo de materialismo e igualdade material. A pena para os que desobedecem a proibição de ajudar o comunismo (ou suas variantes) sob qualquer aspecto (incluindo a votação nos partidos filo-comunistas) é a excomunhão automática.

"Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro" (Pio XI)

Papa Pio XII - "Decretum Contra Communismum" MONTFORT Associação Culturalhttp://www.montfort.org.br/index.php?secao=documentos&subsecao=decretos&artigo=anticomunismo&lang=bra Online, 25/07/2008 às 21:28h

A Teologia da Cruz em São Paulo


“Pois não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o evangelho, sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil a cruz de Cristo. Com efeito, a linguagem da cruz é loucura para aquees que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus (...). Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em busca de sabedoria; nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura, mas para aqueles que são chamados – tanto judeus como gregos – é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”.

A doutrina da cruz é o evangelho de Paulo, a mensagem que ele prega a judeus e pagãos. É um testemunho simples por natureza, destituído de qualquer retórica e que não procura convencer por razões intelectuais. Toda força provém da doutrina em si – a própria cruz de Cristo, ou seja, a morte de Cristo na cruz e o Cristo crucificado. Ele mesmo é o poder e a sabedoria de Deus; não somente o enviado de Deus, Filho de Deus e Deus, ele próprio, mas também o Crucificado. Porque a morte na cruz é meio de redenção, fruto da insondável sabedoria de Deus. Para mostrar que a força e a sabedoria humanas são incapazes de realizar a Redenção, Deus dá o poder redentor àquele que, segundo o critério humano, parece fraco e louco, que não deseja ser nada por si próprio, mas tudo pela força de Deus e que “aniquilou-se a si mesmo... tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. Entende-se por força redentora o poder de ressuscitar aqueles que, pelo pecado, morreram para a vida em Deus. A força redentora foi conferida ao Verbo, na cruz, e estende-se a todos os que acolhem o Verbo de coração aberto, sem exigir milagres ou argumentos intelectuais de sabedoria humana. Em tais almas, o Verbo, na cruz, torna-se a força vitalizante e formadora que denominamos ciência da cruz, na qual são Paulo tornou-se mestre:

“De fato, pela Lei eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

Nos dias em que tudo ao seu redor fez-se noite e só a alma continuava a viver na claridade da luz, são Paulo, o zeloso observante da Lei, compreendeu que a Lei somente serve de guia e indicador para Cristo. Esta, quando muito, poderia nos preparar para receber a vida; não, porém, comunica-la. Cristo assumiu o jugo da Lei, cumprindo-a fielmente e morrendo por ela e para ela. Assim isentou da Lei todos os que querem receber a vida. Mas essa vida há de ser alcançada em troca do sacrifício da própria vida, porque todos os batizados em Jesus Cristo foram batizados em sua morte. Os que mergulham na vida de Cristo hão de se tornar membros do seu corpo, a fim de com ele sofrer e morrer e, também com ele, ressurgir para a vida eterna em Deus. Esta vida nos será dada em plenitude somente no dia de sua Glória. Mas participamos desde já – “na carne” – desta vida, enquanto cremos: ou seja, crer que Cristo morreu por nós para dar-nos a vida. É esta a fé que nos une a ela como membros à cabeça, e que nos abre para receber sua vida. Assim é, portanto, a fé no Crucificado – a fé viva, com entrega de amor – para nós o acesso à vida e o início da Glória futura.

Desta forma, a cruz é o nosso único título de glória: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Quem se decidiu por Cristo morreu para o mundo e este para ele, e traz no seu corpo os estigmas do Senhor Jesus, tornou-se fraco e desprezado pelos homens e, contudo, forte, porque o poder de Deus se manifesta na fraqueza. Assim o discípulo de Cristo não somente aceita a cruz, mas também se crucifica, “pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos”. Travaram luta feroz contra as inclinações da natureza para que o pecado morresse neles e desse lugar à vida do Espírito. Esta última é o que importa: a cruz não é um fim em si mesma. Ela se ergue e aponta para o alto. Não é somente sinal, é a arma forte de Cristo. É a vara do pastor, com que o Davi divino vai de encontro ao Golias das trevas e com a qual o golpeia, abrindo a porta do céu. E a torrente da luz divina transbordará, envolvendo a todos os que formam o séqüito do Cristo crucificado.

Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz), A Ciência da Cruz.

A doutrina da Cruz por São João da Cruz


“Quão estreita é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. Poucos são os que o encontram”. Devemos observar bem a ênfase dada à partícula “quão”, pois é como se dissesse “na verdade é muito estreita, mais do que podeis imaginar...” Essa via ao alto monte da perfeição exige viajantes que não levem fardos que os façam pender para baixo... Já que se tem o propósito de somente buscar e alcançar a Deus, somente a ele se há de buscar e alcançar e fato! Instruindo-nos e incitando-nos nesse caminho, Jesus Cristo proferiu essa doutrina tão admirável e, receio dizer, tanto menos praticada pelas almas (que se sentem atraídas à vida espiritual) quanto mais necessária!

“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la;mas o que perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, irá salvá-la”.

Oh! Quem poderia aqui agora dar a entender, praticar e saborear este conselho!... aniquilação de toda suavidade em Deus... aridez... tédio... sofrimentos... eis a pura cruz espiritual e a nudez do espírito pobre, segundo Jesus. O verdadeiro espírito antes procura em Deus a amargura que as delícias, prefere o sofrimento ao consolo, a privação ao gozo, a aridez e as aflições às doces comunicações celestes, sabendo que isto é seguir a Cristo e renunciar-se. Agir de outro modo é buscar-se a si mesmo em Deus, o que é muito contrário ao amor. Buscar a Deus nele mesmo... é inclinar-se a escolher, por amor a Cristo, tudo quanto há de mais áspero, seja de Deus, seja do mundo”. A renúncia, segundo a vontade divina, consiste em “morrer para sua natureza... aniquilando-a... em tudo quanto a vontade julga ser valioso na ordem temporal, natural e espiritual... Quem assim tomar a cruz sobre si experimentará o jugo suave e o fardo leve, encontrando em todas as coisas grande alívio e suavidade. ... Quando a alma ficar desfeita em nada – isto é, a suprema humildade – estará realizada a união espiritual entre a alma e Deus... união que consiste numa viva morte de cruz, sensitiva e espiritual, interior e exterior”.

São João da Cruz por Edith Stein (Sta Teresa Benedita da Cruz) em A Ciência da Cruz.
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