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Efeitos da verdadeira meditação cristã


Quem sou eu? Sou uma palavra pronunciada por Deus. Pode Deus falar uma palavra que não tenha sentido?

Entretanto, estarei certo de que o sentido de minha vida é o sentido planejado por mim por Deus? Será que Deus impõe um sentido à minha vida por fora através do acontecimento, do costume, da rotina, da lei, do sistema, do impacto com outros na sociedade? Ou sou eu chamado a criar por dentro, com Ele, com sua graça, um sentido que irradie sua verdade e me torne sua "palavra" livremente pronunciada em minha situação pessoal? Minha verdadeira identidade permanece oculta no chamado de Deus à minha liberdade e em minha resposta a ele. Quer isso dizer que devo empregar minha liberdade para amar, com plena responsabilidade e autenticidade. Não se trata apenas de receber uma forma que me é imposta por forças externas, ou de organizar minha própria vida conforme um padrão social aprovado, mas trata-se de dirigir meu amor para a realidade pessoal de meu irmão e de abraçar a vontade de Deus em toda a sua nudez e, com frequência, em seu impenetrável mistério. Não posso descobrir meu "sentido" se procuro escapar ao medo que surge ao experimentar, de início, minha falta de sentido!

Pela meditação, penetro na mais íntima cada da base da minha vida; procuro o pleno sentido da vontade de Deus para mim, de sua misericórdia para comigo, de minha absoluta dependência para com ele. Essa penetração, entretanto, deve ser autêntica. Deve ser algo genuinamente vivido por mim. Isto, por sua vez, depende da autenticidade do conceito integral que tenho de minha vida e do que me proponho. Mas as metas da minha vida têm uma tendência ser artificiais, inautênticas, na medida em que tento apenas adaptar minhas ações a certas normas exteriores de conduta que me darão a possibilidade de desempenhar uma função "aprovada" na sociedade em que vivo. Afinal, isso importa pouco mais do que aprender a representar um papel. Às vezes, os métodos e os programas de meditação têm por fim, simplesmente, o seguinte: aprender a representar um papel religioso. A idéia da "imitação" de Cristo e dos Santos pode degenerar em mera "impessoalização", se permanece somente exterior.

Não basta à meditação investigar a ordem cósmica e nela situar-me. A meditação é algo mais do que obter controle de uma Esltanschauung (uma visão filosófica do cosmos e da vida). Ainda que esse tipo de meditação pareça conseguir uma resignação à vontade de Deus tal como se manifesta na ordem cósmica ou na história, não é profundamente cristã. Em realidade, pode essa meditação estar fora de contato com as mais profundas verdades do cristianismo. Consiste em aprender algumas fórmulas racionais, explanações que permitam a alguém permanecer resignado e indiferente nas grandes crises da vida e assim, infelizmente, poderá tornar possível a evasão, ali onde uma confrontação direta com o nosso nada é exigida. Em lugar da aceitação estóica dos decretos e acontecimentos "providenciais", e de outras manifestações da "lei" no cosmos, devemos deixar-nos conduzir, nus e indefesos, até o centro daquele medo onde permanecemos sós diante de Deus, em nosso nada, sem explicação, sem teorias, completamente dependentes da sua solicitude e providência, numa necessidade aguda do dom de sua graça, de sua misericórdia e da luz da fé.

Thomas Merton, Contemplação e Poesia

Pe. Beto está Excomungado!


Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru

É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.

O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.

A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.

Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto .

Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.

Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.

Bauru, 29 de abril de 2013.

Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.

Padre Beto não se retrata e decide se afastar da Igreja


Em uma coletiva de imprensa, realizada no salão de festas de seu prédio, padre Beto, de 48 anos, anunciou seu afastamento das atividades sacerdotais, na manhã deste sábado (27), em Bauru. Ele não deixará de ser padre, mas não celebrará mais missas e batizados. Na prática, padre Beto está se afastando da igreja.

Segundo informou, nesta segunda-feira (29), o padre entregará ao bispo dom Caetano Ferrari seu pedido do afastamento das atividades. “Não estou renunciando o sacerdócio, me afasto do exercício do ministério”, afirma.

Padre Beto afirmou ainda que não tem motivos para pedir perdão ao bispo dom Caetano e que sua renuncia é ao dogmatismo e não à religião. “ Me afasto por questão de coerência, digo sim à religião e não ao dogmatismo”, enfatiza.

Fonte: JCNet

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Nosso comentário:

Padre Beto é soberbo e mal formado. Sim, mal formado. Não se iludam pela linguagem modernosa dele. Faltam-lhe princípios básicos! Os pressupostos do discurso dele podem ser reduzidos em dois: 1- A doutrina católica não seria revelada por Deus, mas consistiria num mero esforço interpretativo humano, estando, por isso, sujeita a falhas e à evolução. 2- Padre Beto supõe possuir uma autossuficiência reflexiva que o dispensa de aceitar dogmas; ele seria uma espécie de lógos divino que veio nos salvar da ignorância da Igreja.

Tecnicamente, ele é um herege. E cronologicamente, ele já vai tarde.

Ativistas da Femen agridem arcebispo em Conferência de Bruxelas

Nesta terça feira, dia 23 de abril de 2012, algumas ativistas do grupo feminista Femen invadiram uma conferência que estava a ocorrer na universidade de Bruxelas, na Bélgica, e jogaram água no arcebismo Andre-Joseph Leonard. Na ocasião, as manifestantes estavam de top-less, com inscrições gravadas no corpo. O arcebispo evitou olhar para as mulheres semi-nuas e recebeu as afrontas sem reagir. No término do ocorrido, antes de sair do lugar, Dom Andre beijou uma imagem da Santíssima Virgem. Abaixo, algumas fotos:








Este é um dos grupos ordinários que, nos dias atuais, se acostumaram a fazer este tipo de baderna e   a considerar que isto é um modo legítimo de manifestação. Também aqui no Brasil, grupos semelhantes e que se movem pelos mesmos princípios chegaram ao cúmulo de, sempre com as tetas a balançar, invadir uma Missa celebrada para crianças. Em geral, clamam por supostos direitos, que lhes estariam sendo vedados, e por respeito. Gritam ironicamente por tolerância...

Ora, digamos algumas coisas a respeito dessas vagabundas.

Que respeito merece quem não sabe dar respeito nem naquilo que é minimamente exigido? Que respeito merece quem ofende covardemente um senhor já idoso e que sequer reage? Nesse ato vulgar, essas senhoras não apenas desrespeitaram um senhor de idade, mas todos os presentes no lugar, todas as pessoas que estão submetidas ao pastoreio deste senhor bispo, a Igreja que ele ali representa, todos os valores promovidos por esta Igreja e todas as pessoas que fazem destes valores os seus. Que respeito essas vagabundas querem exigir, ainda?

Não caiamos nesses discursos modernos desses grupelhos promotores das ideologias de gênero. Não aceitemos o apodo de homofóbicos e de intolerantes. Dentre todos os sujeitos da terra, nós somos os mais tolerantes. Que outro grupo teria a mesma reação do senhor bispo de meramente ficar parado? Que tal se elas fizessem isso com os islâmicos? E por que não fazem?

Os católicos nunca detestaram homossexuais e nunca foram intolerantes. O que nós apenas queremos é o direito de sermos coerentes com a nossa religião e, até poderíamos dizer, com a própria estrutura da realidade que é, sexualmente falando, dual.

No entanto, esses grupos esquerdopatas quando pedem tolerância, a querem exclusivamente para eles, e para mais ninguém. Aos outros, eles podem desrespeitar, agredir, ofender, etc. Agora, se alguém ousa ir contra o seu discurso, mesmo que de maneira nada ofensiva, é logo taxado de homofóbico, fascista, filo-nazista, etc, etc.

Acordem, católicos! Não dêem apoio nenhum a esses grupelhos que vivem a vida de ofender a Nosso Senhor e à Santa Igreja. Que eles façam o que quiserem com seus corpos. Foi-lhes dado; pertencem a eles. Agora, que queiram denegrir e criminalizar a Fé Católica e o bom senso e, ainda assim, exigir respeito?! Ora, vão às favas, lote de vagabundas!

Padre Beto é intimado a retirar seus vídeos heréticos do ar e gravar retratação! Deo Gratias!


Até que enfim! Vários católicos já estavam atônitos com os vídeos e declarações absolutamente errados, do ponto de vista católico, do chamado "Padre Beto". Não, não era o frei Betto, o sem noção-mor. Mas também este Padre Beto, como quem quer honrar o nome, já vinha dando provas de seguir a cartilha herética do progressismo. Em vários vídeos que ele divulgava, aparecia sempre falando besteiras. Num deles, enquanto ostentava uma camisa do psicopata Che Guevera, afirmava que o conceito de paróquia estava ultrapassado - ponto inclusive discutido na última assembléia da CNBB - e que o sacerdote moderno deveria imiscuir-se em meios seculares, como universidades e redes sociais, a fim de otimizar sua suposta evangelização - nenhuma referência ao exercício da Confissão - e que as igrejas deveriam ser administradas por leigos, devendo o padre trabalhar para ganhar seu próprio dinheiro. Não nos enganemos, aqui.. É óbvio que os sacerdotes atuais devem utilizar-se dos meios modernos para que a evangelização alcance maior número de pessoas. Mas, no caso do Pe. Beto, evangelizar é tornar o mundo "mais humano". Não precisa muito para reconhecer a linha humanista e naturalista do referido padre. Neste sentido, torna-se compreensível a defesa de um Igreja que evolui e conforma-se, isto é, toma a mesma forma do mundo.

Em outro vídeo, numa entrevista cedida para um grupo espírita, o padre afirma a liceidade de relações polimórficas, isto é, de relações entre três ou quatro pessoas - inclusive relações homo e bissexuais -, desde que consentidas; para o padre, basta "jogar limpo" para que a coisa seja legítima e possa haver o conceito de fidelidade. Segundo ele, a ciência tem evoluído e mostrado que o ser humano não pode mais ser definido como heterossexual ou como homossexual, devendo ser visto apenas como sujeito sexuado, e a Igreja teria, então, a necessidade de aceitá-lo enquanto tal sob pena de cometer pecado e opôr-se ao Espírito Santo, que sopra onde quer.

Em outro vídeo, ainda, numa homilia já do tempo da Páscoa, o Pe. Beto apresenta uma versão totalmente torcida do pecado original, afirmando que até então ele não foi bem entendido, como se ele, o Pe. Beto, fosse o Lógos divino que pela primeira vez vem nos brindar com a pura ortodoxia. Diz o padre que o paraíso no qual foram postos Adão e Eva era um lugar monótono, onde nada de novo ocorria. Vejam só: o paraíso é visto como um lugar sem graça. A única possibilidade de inovação que havia se relacionava com a única proibição divina: "não comerás do fruto daquela árvore". Segundo o padre, isto era uma estratégia divina para que Adão fosse lá e comesse. Era uma provocação. Deste modo, Adão reforça a sua autonomia e tem início o dinamismo da história. Ou seja: o Pecado Original - que a Igreja ensina ser a causa da entronização de todo mal no mundo - foi algo provocado pela própria divindade a fim de que o homem conquistasse sua própria autonomia. Heresia pura! E isso tudo sem falar da total relativização da Sagrada Escritura que, segundo ele, seria fruto não do Espírito Santo, mas das culturas antigas.

Pois bem.. Seus dias de herege chegam ao fim. No dia de hoje, 23 de abril de 2013, o bispo diocesano de Bauru, Dom Caetano Ferrari, ordenou a retirada de todo o material virtual deste padre pelo qual ele divulgava suas sandices e exigiu que, até o próximo dia 29, ele gravasse um vídeo, disponibilizado no Youtube e divulgado no Facebook e Twitter, retratando-se de seus erros doutrinais e morais.

Ótimo! Excelente! Em tempos de letargia episcopal, esta ação do senhor bispo de Bauru, totalmente inesperada - pelo menos por mim -, vem como uma lufada de ar puro. Bendito seja Deus pela coragem de alguns bispos que permanecem fiéis à Igreja e ao ofício que lhes foi confiado. Que Deus abençoe dom Caetano e que sua intervenção possa inspirar outros senhores bispos para que acordem de seu sono de bela adormecida e desse ingênuo otimismo com as novidades do dia e comecem a tomar as providências que lhes dizem respeito.

Gratidão pelo dom da Fé


"Mesmo que as pessoas não me tivessem feito o bem, isso não poderia, jamais, confundir-me na Igreja. Não entrei nela para ter vantagens, ou porque pessoas tenham me atraído para lá, mas porque sua doutrina e a fé nos seus sacramentos mostraram-se irrefutáveis. E em onze anos experimentei suas bênçãos de modo tão fecundo, que nada jamais me poderá separar dela. E se não houvesse nenhum outro ser humano neste mundo que desse testemunho com sua vida do que pode fazer uma pessoa de fé viva, eu me sentiria comprometida a fazê-lo. Todavia, há um número suficiente de outras pessoas, e eu não deixo de nutrir a esperança de que um dia você irá encontrar-se com um deles."

Edith Stein, Carta a Werner Gordon, de 04/08/1933

Educação, Controle Mental e Nova Ordem Mundial

Edith Stein - Uma questão de consciência intelectual


Às vezes, acontece de eu ter uma horinha de tempo (mas nem todo dia) e depois também a necessidade de fazer alguma coisa que não esteja ligada com a escola. A esses espaços de tempo, que não entram em consideração para o trabalho pessoal, no ano passado, empreguei para traduzir um livro do Cardeal Newman - The Idea of a University (para a Editora Theatine em Munique, de cuja fundação e direção faz parte também Gogo Hildebrand), e agora me pedem um segundo volume. Traduzir representa para mim uma pura alegria. Além do que, é muito bom entrar em contato direto com Newman, coisa que a tradução proporciona. Toda sua vida foi uma busca da verdade religiosa, conduzindo-o para a Igreja Católica com uma necessidade incontornável. Atualmente encontro-me naquele ponto em que responder às suas cartas parece-me um grande empreendimento. 

Quando li as últimas linhas, perguntei-me: como é possível que um homem com formação científica, que reivindica a objetividade rigorosa e que, sem investigação profunda, não ousaria proferir um juízo sobre a mínima questão filosófica - que este desfaça-se de problemas dos mais importantes com uma frase no estilo de um jornaleco local. Refiro-me ao "aparato dogmático pensado para a dominação das massas": por favor, não tome isso como acusação a você. Seu comportamento é o típico de um intelectual, na medida em que não teve educação eclesial, e até poucos anos eu também era assim. No entanto, em nome de nossa antiga amizade, permita-me reformular o problema geral para uma questão de consciência intelectual: (com o ensino de religião nas aulas) quanto tempo você gastou com o estudo do dogma católico, de sua fundamentação teológica? E você já se perguntou alguma vez como explicar que homens como Agostinho, Anselmo de Cantuária, Boaventura, Tomás de Aquino - deixando de lado os muitos milhares, cujos nomes são desconhecidos para os que estão distantes, mas que sem sombras de dúvida não eram ou são menos inteligentes do que nós, pessoinhas ilustradas - que esses homens, no dogma desprezado, viram o que de mais supremo pode ser acessível ao espírito humano, e a única coisa que vale a pena o sacrifício de uma vida por ele? Com que direito você pode identificar os grandes mestres e os grandes santos da Igreja como cabeças-ocas ou como espertalhões impostores?

Seguramente, só pode-se proferir tal suspeita monstruosa, como está contida naquelas palavras, depois de um exame mais acurado de todos os fatos que entram em consideração. Você não gostaria - se não por você, pelo menos por mim - uma vez que seja defrontar-se e responder a essas questões totalmente livre de conceitos prévios? Apenas responder a si mesmo - a mim você não precisa responder se não quiser.

Edith Stein, Carta a Roman Ingarden, de 19/06/24.

Vaticano: «Encontrar Jesus fora da Igreja não é possível», diz Papa


Cidade do Vaticano, 23 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa presidiu hoje no Vaticano à missa evocativa de São Jorge, nome próprio de Francisco, tendo afirmado que “encontrar Jesus fora da Igreja não é possível”, revela a Rádio Vaticano.

Na celebração que decorreu na Capela Paulina com a participação de dezenas de cardeais, Francisco recordou que o Papa Paulo VI (1897-1978) dizia ser “uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja”.

“A identidade cristã é uma pertença à Igreja, à Igreja mãe”, acrescentou.

A Igreja está entre as “perseguições do mundo” e a “consolação” de Deus, afirmou Francisco na homilia da eucaristia evocatória do mártir que o rito católico, sírio e bizantino assinalam a 23 de abril.

“No momento em que começa a perseguição, começa a atividade missionária da Igreja”, sublinhou Francisco, referindo-se à tradição associada a São Jorge, que terá sido morto cerca do ano 303 ao testemunhar a fé, aquando das persecuções aos cristãos ordenados pelo imperador romano Diocleciano.

O Papa frisou que esta expansão da mensagem cristã se deveu à ação do “Espírito Santo”, mesmo perante a desconfiança de alguns dos responsáveis pela comunidade de crentes.

“Pensemos hoje na missionariedade da Igreja, nos que saíram de si próprios, nos que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos - coisa quase escandalosa naquele tempo -, nesta mãe Igreja que cresce, cresce, com novos filhos aos quais dá a identidade de fé. Não se pode acreditar em Jesus sem a Igreja, di-lo o próprio Jesus”, prosseguiu.

Ao começar a homilia, Francisco dirigiu uma saudação aos membros do Colégio Cardinalício presentes: “Obrigado porque me sinto bem acolhido por vós. Obrigado. Sinto-me bem convosco”.

O decano (presidente) deste colégio, D. Angelo Sodano, apresentou uma mensagem de felicitações no início da celebração, pedindo o dom da “fortaleza” e lembrando os que sofrem “por causa da sua fé”.

No fim da missa Francisco deteve-se por instantes, em oração, diante de um ícone da Virgem Maria.

Por que o ateísmo é tão comum nas universidades?

Os remédios contra a doença da época


"O que é, portanto, a grande enfermidade de nossa época e de nosso povo? Junto à grande massa de pessoas, trata-se de uma divisão interna, uma completa ausência de convicções e princípios firmes, um constante bombardeamento de impulsos, e, a partir da insatisfação desse tipo de existência, uma busca de anestesiar a situação com satisfações novas e cada vez mais refinadas; mas, para aqueles que buscam um conteúdo de vida sério, frequentemente essa enfermidade encontra-se ao mergulhar num trabalho profissional unilateral, que os resguarda do caos da época, mas que não consegue trazer conteúdo para essa desordem.

O remédio para curar essa doença da época são pessoas completas, do modo como as descrevemos: elas estão solidificadas sobre um fundamento eterno, e não se deixam confundir em suas convicções e em sua ação pelas opiniões, sandices e vícios da moda sempre e em constante mudança, que grassam a seu redor. Cada pessoa assim é como uma coluna sólida, na qual muitos podem se segurar; por meio dessas pessoas, eles podem voltar a sentir terra firme sob os pés."

Edith Stein, Teu coração deseja mais

A ousadia do sinal da Cruz


"Quando fazemos o sinal da cruz, dizemos: "em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo". Significa que aquilo que fazemos acontece como incumbência, e na força da Santíssima Trindade. De onde temos o direito a essa linguagem ousada inédita? Da força da sagrada cruz. Possuímos o direito de falar assim porque fomos remidos pela santa cruz, ela foi escolhida pela Santíssima Trindade desde a eternidade como instrumento da redenção, e no madeiro amplamente visível da da ignomínia foi fixado o peso do pecado da humanidade. Fazendo o sinal da cruz em nome da Trindade, prestamos honra à justiça divina e com ela proferimos o juízo de morte sobre nossa natureza pecadora (Hb 3,6). Nós somos a morada de Deus."

Edith Stein, Teu coração deseja mais.

Temos Seu Espírito quando fazemos parte do Seu Corpo pela recepção da Sua Carne e Sangue


É sobretudo o sacramento no qual o próprio Cristo está presente que nos torna membros de seu corpo. Participando do sacrifício e da ceia do sacrifício, sendo alimentados com a carne e o sangue de Jesus, nós próprios tornamo-nos sua carne e seu sangue. E é apenas quando e enquanto somos membros de seu corpo que seu Espírito pode nos vivificar e dominar: "é o Espírito que vivifica; pois é ele que torna os membros viventes; mas Ele só vivifica os membros que encontra no corpo. Portanto, para o cristão não há nada pior que temer estar separado do corpo de Cristo. Pois, quando há essa separação, não é seu membro: se ele já não é seu membro, já não será vivificado pelo seu Espírito [...]" Mas nos tornamos membros do corpo de Cristo "não apenas por meio do amor [...] Mas em toda realidade, por tornar-se um com sua carne: pois isso é que se opera pelo alimento que Ele nos doa, para demonstrar o desejo que tem por nós. Foi por isso que Ele próprio nos adentrou, configurando em nosso ser o seu corpo, para que sejamos um, como o corpo forma um conjunto com a cabeça".

Sta Teresa Benedita da Cruz, Teu coração deseja mais

8 anos da eleição de Bento XVI


Oito anos se passaram desde que o gigante Bento XVI assumiu a trono de Pedro. E foi também como gigante que ele o deixou. Nós, católicos do mundo inteiro, somos profundamente gratos a ele por seu luminoso pastoreio e por sua aguerrida coragem na defesa dos valores do Evangelho. 

Neste dia, recomendemo-lo a Deus mais uma vez nas nossas orações. E rezemos também por Sua Santidade, Francisco, para que siga a mesma linha do seu predecessor, luminoso farol da cristandade.

Vida nas mãos de Deus e Eucaristia


Edith Stein

O mais importante deve ser que a Eucaristia sagrada deve se tornar o ponto central da vida, que o salvador eucarístico torne-se o centro da vida que todo dia se tome e que seja devolvido em suas mãos, que todos os assuntos sejam deliberados com Ele. Com isso se dá a Deus chance para poder ser acolhido no coração, formar a alma, transformando os órgãos da alma com visão clara, e ouvido límpido para o supraterreno. Então acontecerá por si que aprendamos a ver as questões da vida pessoal com os olhos dele e decidir em seu espírito.

A isso se deve somar-se uma ponderação serena e sóbria das realidades e dos acontecimentos exteriores. Quem vive na fé sólida, de que nada acontece sem o saber e a vontade de Deus, mesmo os acontecimentos mais desconcertantes e os golpes mais duros não poderão tirá-lo do eixo. Conservará a calma, para ver as situações com clareza e para encontrar as linhas e diretrizes que são dadas na situação do conjunto para uma postura prática.

Ademais, a vida com o salvador eucarístico faz com que a alma seja elevada acima da estreiteza da vida pessoal/individual, que os assuntos do Senhor e de seu reino, justo como aqueles que se comprometeram com Ele por meio dos votos do estado religioso, transformem-se em seus assuntos e que tanto as necessidades e premências pequenas quanto as grandes na vida individual percam seu peso na mesma medida. Estabelece-se aquela liberdade e alegria que pode haurir da fonte eterna, uma nova: a partir dos grandes acontecimentos do drama mundial do pecado original e da redenção, que se renovam novamente na vida da Igreja e na alma de toda pessoa humana individual, deixando que a vitória da luz sobre toda treva torne-se sempre um acontecimento sempre novo.

Quem alcançou essa altura livre e essa visão ampla cresceu acima daquilo que, no sentido usual, chama-se de "felicidade" e "infelicidade". Ele pode ter que lutar duramente por sua existência exterior, pode renunciar à estadia junto a uma vida familiar no calor humano, ou a uma correspondente comunidade humana que lhe dá apoio e suporte - só e infeliz ele já não poderá ser. Nem sequer humanamente só: quem vive com a santa Igreja e sua liturgia, ou seja, vive de forma verdadeiramente católica, sente-se inserido nessa comunidade humana grandiosa, por toda parte encontra irmãos e irmãs, ligados com ele no íntimo. E uma vez que, de toda pessoa que se entrega nas mãos de Deus, brotam torrentes de água viva, ela exerce uma força de atração misteriosa nas almas sedentas; sem pretender isso, acaba tornando-se guia de outras pessoas que buscam pela luz, exercendo a maternidade espiritual, gerando e educando "filhos" e "filhas" para o Reino de Deus. A história da Igreja está repleta de pessoas, homens e mulheres, que trilhavam esse caminho "no mundo". E é evidente que nossa época tem necessidade dessas pessoas. Ao paganismo moderno, para o qual qualquer roupagem espiritual torna-se suspeita, e que não quer saber de qualquer doutrina de fé, a vida do além não poderá se aproximar de nenhum outro modo a não ser por meio de pessoas que, vistas a partir de fora, são iguais às outras, exercendo talvez a mesma profissão no mundo, que têm fortes interesses comuns com as pessoas deste mundo e, no entanto, sente-se que são sustentadas por uma força misteriosa, que provém de algum outro lugar.

O Senhor está presente no tabernáculo com a divindade e a humanidade. Não está ali por causa de si mesmo, mas por nossa causa: porque é sua alegria permanecer junto aos filhos dos homens. E Ele sabe que nós, como somos, precisamos de sua proximidade pessoal. A consequência disso para todo aquele que pensa e percebe naturalmente é sentir-se atraído para lá, e pode ali permanecer tantas vezes e quanto quiser. 

Sta Teresa Benedita da Cruz, Teu coração deseja mais

Joseph Ratzinger - Colaborador da Verdade

Hoje é aniversário do nosso querido Bento XVI. Rezemos por Ele, para que Deus lhe dê corresponder cada vez mais à Sua Graça. 



O sofrimento expiatório, a união com Cristo e a alegria dessa união


Edith Stein

Toda soma de falhas humanas, desde a queda originária até o dia do juízo final, deve ser extirpada pela proporção correspondente de atos de expiação.

A via crucis é essa expiação. As três quedas sob o peso da cruz correspondem à tripla queda da humanidade: o primeiro pecado original, a rejeição do redentor por seu povo eleito, a decadência daqueles que trazem o nome de cristãos. O Salvador não está sozinho na via crucis e ao seu redor não há apenas inimigos, que o oprimem, mas também pessoas que lhe dão apoio: como protótipo originário dos seguidores da cruz, em todos os tempos, a Mãe de Deus; como tipologia daqueles que aceitam em si o sofrimento que lhes é imposto e experimentam sua bênção na medida em que o carregam, temos Simão Cirineu; como representante dos que amam, que são impingidos a servir o Senhor, temos Verônica. Cada um que, no correr dos tempos, carrega com paciência um destino pesado, pensando no Salvador sofredor, ou que assume sobre si voluntariamente ações de expiação, extinguiu com isso algo do violento peso da culpa que pesa sobre a humanidade e ajudou o Senhor a carregar seu peso; mais que isso: Cristo, o cabeça, faz expiações nos membros de seu corpo místico que se colocam à disposição dele de corpo e alma para sua obra de redenção. Podemos admitir que a visão dos fiéis que o seguiram em seu caminho de sofrimento confortou o Salvador na noite em que passou no Monte das Oliveiras, e a força desses que carregam a cruz veio em seu auxílio em todas as quedas.

Os justos da Velha Aliança são os que o acompanham no trecho de caminho entre a primeira e a segunda queda. Os discípulos e as discípulas que se juntaram a Ele durante sua vida terrena são os que auxiliaram no segundo trecho do caminho. Os que amam a cruz que Ele convocou e convoca novamente na história turbulenta da Igreja militante são os companheiros da aliança no fim dos tempos.

Também nós somos convocados para isso. Não se trata, portanto, de uma recordação piedosa das dores do Senhor, quando alguém deseja sofrer, mas voluntariamente a expiação é aquilo que liga verdadeira e realmente, de maneira profunda, com o Senhor. Surge por um lado da ligação já existente com Cristo, isso porque o homem natural foge do sofrimento.

Desejar sofrimentos é algo que só pode alguém a quem se lhe abriu o olhar do espírito para os nexos sobrenaturais do acontecer do mundo; mas isso só é possível acontecer em pessoas onde vive o Espírito de Cristo, que, como membros, recebem do cabeça sua vida - sua força, seu Espírito e sua orientação.

Por outro lado, as ações de expiação ligam ao Cristo de maneira mais íntima, assim como toda e qualquer comunidade vai tornando-se sempre mais íntima com o trabalho conjunto em uma obra, e como os membros de um corpo em sua confluência orgânica vão se tornando cada vez mais fortemente uma unidade. E uma vez que o ser um com o Cristo representa nossa bem-aventurança e o avanço do tornar-se um com Ele, vai constituindo nossa ventura sobre a terra, por isso a via crucis de modo algum está em contraposição com a feliz filiação divina. Ajudar a carregar a cruz de Cristo traz uma pura e intensa alegria, e aqueles que têm o direito e o podem fazer, os edificadores no Reino de Deus, são os mais autênticos filhos de Deus. E assim, a predileção pela via crucis de modo algum significa esquecer que a Sexta-feira da Paixão já se passou e que a obra da redenção está completa. Só os redimidos, só os filhos da graça que podem carregar a cruz de Cristo. É só a partir da unificação com a cabeça divina que o sofrimento humano recebe força expiatória. Sofrer e ser feliz no sofrimento, estar de pé sobre a terra, caminhar por entre os caminhos sujos e tortuosos desse mundo, no entanto reinar junto com Cristo à direita do Pai, rir e chorar junto com os filhos desse mundo e cantar louvores a Deus sem parar, junto com os coros dos anjos, isso é a vida do cristão até que irrompa a manhã da eternidade.

Sta Teresa Benedita da Cruz, Teu coração deseja mais.

O avanço do gayzismo - não nos acovardemos!


E a cantilena gayzista segue, arrastando tudo quanto há pela frente. Parece uma evangelização ao contrário: recolhem os que são da sua laia e os que não são, jogam fora, não numa atitude de indiferença, mas de condenação, de criminalização. Dia após dia a onda de ódio travestida de tolerância se faz ver. Quem não lembra da pedra jogada contra a cabeça do rapaz do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira? Ou das declarações sempre sem noção do Jean Wyllys? Ou ainda do ativista gay disposto a pegar em armas? Atualmente, o Deputado Marco Feliciano tem enfrentado toda sorte de ofensas e ataques apenas porque não é favorável às tais uniões homossexuais. Ainda mais recentemente, a cantora Joelma, por ter declarado sua posição moral cristã, tem sido vítima de uma série de ofensas e acusações, ao ponto de dizer que sua vida virou um inferno. A lista seria por demais extensa...

E qualquer um de nós pode passar facilmente de expectador a vítima direta desses alucinados. É possível observar que há toda uma intenção por homossexualizar o senso comum, e isto é passado para a sociedade por meio das escolas, universidades, músicas, filmes, novelas. Nem os quadrinhos infantis escapam: há pouco tempo, fizeram do personagem Lanterna Verde um gay declarado, a fim de que isto já repercuta no imaginário infantil. E assim a coisa se alastra. Considerem ainda os profundamente vulgares kits gays preparados no intuito de serem distribuidos às crianças... 

Hoje em dia, a coisa mais fácil do mundo é a gente escutar a palavra "homofóbico" na boca de qualquer pessoa, mesmo das mais simples que nunca tiveram sequer a idéia do significado da expressão. Criticar o homossexualismo tornou-se o mesmo que declarar-se racista ou algo da mesma natureza. Uma espécie de medo foi incutida na consciência das pessoas que vão procurando aderir às novas idéias a fim de não serem tidas por preconceituosas. É um gayzismo que se impõe e que é acatado como modo de autoproteção. 

Assim, a gente vai prostituindo a própria alma. Vai se deixando moldar pelos subvalores. Vai sacrificando o que resta de honestidade no altar do conforto e da segurança. Afinal, é duro ser visto como o "do contra", o retrógrado, o intolerante e alienado. E nesse caminho tem ido inclusive muita gente que se diz cristã, como se fosse possível conciliar o Cristo com a mundanidade.

Porém, o verdadeiro Cristo nos diz: "não vos conformeis com este mundo", e ainda: "Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes que a vós". Os católicos não podem cair nesse engodo. Pelo amor de Deus, nós temos de ser conscientes do que tem acontecido. Os valores do Evangelho não caducaram! Estão aí, firmes e fortes, atuais e prementes! Gira o mundo, mas a cruz permanece firme! Devemos lutar e defender aqueles valores que moldaram a nossa civilização e nos trouxeram até aqui. 

Não caiamos nessa de que se opôr à ditadura gay é o mesmo que ser preconceituoso! Não! Nós nos opomos a ela por conceito! Porque refletimos seriamente a respeito e porque Deus o desaprova. Agora, nessa intolerância gayzista contra os religiosos se esconde um verdadeiro preconceito: o de afirmar que a fala de um religioso teria menos valor. Não, meus caros! Nós também temos voz, e a religião não é um irracionalismo e tampouco deve ficar restrita ao foro íntimo. A Fé sem obras é morta, e as obras aqui fazem referência à encarnação dos valores do Evangelho a fim de que toda a vida possa adquirir uma unidade em função desses valores. Sejamos coerentes! Porém, não é preciso ser religioso para defender a exclusiva licitude da união heterossexual. Qualquer pessoa de bom senso, ouso dizê-lo, entende do que aqui se trata e quais os motivos que o legitimam. O irracionalismo, a simpatia apriorística estão precisamente do outro lado: o lado que defende a união gay com base ou nos próprios desejos ou numa visão confusa e nublada que absolutiza e onipotencializa os afetos humanos, como se fossem, por si só, geradores de legitimidade.

Não, não! Não podemos cair nessa conversa mole! Combatamos pelo bem! Na verdade, nós não temos preconceito nem cultivamos qualquer espécie de ódio ou fobia por homossexuais. Mas disto não se segue que tenhamos de trair os valores do Evangelho que estão inscritos não apenas nele, - no Evangelho - mas já na própria constituição humana e na estrutura da realidade. Não sintamos culpa de sermos cristãos e de termos repugnância e indignação por certas coisas. 

Que Deus, nosso Senhor, nos guarde e nos dê forças para combater o bom combate.

"Estou orgulhoso por ser um cristão" - Um raio do Sol infinito vislumbrado..


Não sei os pormenores do caso, mas esta imagem me tocou profundamente. Quero com isso não tanto mostrar o que tem acontecido com os cristãos lá fora que, sim, têm sido mortos das formas mais terríveis. Mas desejo frisar a atitude desse rapaz que, sendo cristão, morre com um sorriso nos lábios e afirmando estar orgulhoso de seguir a Jesus. Que belo! Que belo!

Dizia São Paulo que nós, os cristãos, estamos sendo a todo momento entregues à morte. E isto tem se acentuado nos nossos dias. Se não nos expomos à morte física, no entanto temos sido cada vez mais proscritos da sociedade, identificados a fanáticos fundamentalistas e tidos como preconceituosos pelo simples fato de sermos religiosos. Cada vez somos menos suportados. Diante deste martírio dos tempos modernos, que este exemplo nos inspire a suportar tudo isso com um sorriso nos lábios e a combater pelo bem e pela verdade. Jesus nos diz que seremos felizes quando formos perseguidos por Ele. Que Ele nos dê, portanto, a graça da fidelidade e a compreensão de que os trabalhos e sofrimentos daqui de baixo não têm proporção alguma com a glória inimaginável que está reservada aos que amam a Deus.

Aquele que perseverar até o fim será salvo, diz Jesus. Perseveremos, pois, até o fim!

Porta-voz do Vaticano nega afirmações dadas por jornalista espanhola de que Bento XVI estaria muito doente


O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, diz que, ao contrário de reportagem no Jornal Espanhol El Mundo, o bispo emérito de Roma, Bento XVI, não sofre de qualquer doença.


“Bento XVI tem algo muito sério. Em 15 dias sua condição física se deteriorou muito, essas são as notícias que tenho”, afirmou Gomez-Borrero.

No entanto, em comentários dados à Catholic News Agency (CNA) nesta quarta-feira (10/04), padre Lombardi ressaltou que Bento XVI “não tem qualquer doença” e que “isso foi atestado por seus médicos”.

O padre disse que estava triste pelos comentários de Gomez-Borrero, e que a jornalista espanhola, conhecida dele há muitos anos, “fez especulações após ver imagens de um Bento exausto”.

“Mas daí a dizer que ele tem uma doença é tolice. Isso não tem base”, disse o porta-voz.

“Como sabemos, Bento XVI conduziu seu pontificado com muito comprometimento em sua idade, e por esse motivo ele está enfrentando as dores e sofrimentos de uma pessoa idosa que trabalhou duro”, padre Lombardi acrescentou.

Bento XVI foi papa durante oito anos e renunciou pouco antes de seu 86º aniversário. Durante seu pontificado, ele fez o mesmo número de viagens que o Beato João Paulo II fez no mesmo espaço de tempo, mas em uma idade bem mais avançada.

Atualmente, ele mora na residência papal de Castel Gandolfo, mas voltará a residir no Vaticano assim que as reformas no mosteiro Mater Ecclesiae forem concluídas em maio.

Desde sua eleição, o Papa Francisco visitou Bento XVI e falou com ele em algumas ocasiões por telefone. Os dois mantém uma relação próxima e cordial.

Fonte: CNA. Tradução e adaptação de Matheus Cajaíba. Link para a matéria em inglês: http://www.catholicnewsagency.com/news/vatican-spokesman-denies-report-that-benedict-xvi-is-ill/

Fonte em Português: Jornada Cristã

Uma triste notícia: “Não teremos Bento XVI conosco por muito tempo”


De acordo com a jornalista espanhola Paloma Gómez, do jornal El mundo, Bento XVI sofre de uma grave doença. “Não o teremos conosco por muito tempo”, a jornalista afirmou nesta terça-feira, 09/04, em uma entrevista. A condição da saúde do papa emérito piorou nas últimas duas semanas. A jornalista acrescentou que dicilmente voltaremos a vê-lo novamente. “Sua condição física se deteriorou de forma impressionante”.

Ó alma, eleva os olhos a Deus


"Ó alma, o teu exemplo é Deus, beleza infinita, luz sem sombras, esplendor que supera aquele da lua e do sol. Eleva os olhos a Deus, em quem se encontram os arquétipos de todas as coisas e do qual, como de uma fonte de fecundidade infinita, deriva essa variedade quase infinita das coisas. Portanto, deves concluir: quem encontra a Deus, encontra tudo; quem perde a Deus, perde tudo."

"Se tens sabedoria, compreendes que foste criado para a glória de Deus e para a tua salvação eterna. É este o teu objetivo, este é o centro da tua alma, este é o tesouro do teu coração. Por isso, considera como verdadeiro bem para ti aquilo que te conduz ao teu fim, e verdadeiro mal aquilo que te priva dele. Acontecimentos favoráveis ou adversos, riquezas e pobrezas. saúde e doença, honras e ofensas, vida e morte, o sábio não deve nem procurá-los, nem rejeitá-los por si mesmo. Mas só serão bons e desejáveis se contribuírem para a glória de Deus e para a tua felicidade eterna; são maus e devem ser evitados, se a impedirem."

São Roberto Belarmino, Elevação da Mente a Deus

Milagre Eucarístico de Buenos Aires - Papa Francisco foi testemunha


Em 1996, se produziu o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires em que uma hóstia se transformou em carne e sangue. Informado, o cardeal Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, ordenou tirar fotos e uma intensa investigação de laboratório pelo Dr. Castañón.

Os estudos mostraram que era uma parte do ventrículo esquerdo do músculo do coração, de uma pessoa de aproximadamente 30 anos, sangue grupo AB e que havia sofrido muito ao morrer, com certeza maltratado e golpeado. Os cientistas que fizeram o estudo não sabiam que era uma hóstia; se lhes foi dito logo depois das análises e ficaram assombrados, pois tem glóbulos roxos, glóbulos brancos e células palpitando e pulsando, e ao enfiar-lhe uma seringa saía sangue.

UMA HÓSTIA CONSAGRADA SE CONVERTE EM CARNE E SANGUE

Às sete da tarde a 18 de agosto de 1996, o Pe. Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja católica no centro comercial de Buenos Aires. Quando estava terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher se aproximou para dizer-lhe que havia encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte posterior da igreja. Ao ir ao lugar indicado, o Pe. Alejandro viu a hóstia profanada. Como não podia consumi-la, a colocou em um recipiente com água e o guardou no sacrário da capela do Santíssimo Sacramento.

Na segunda feira, 26 de agosto, ao abrir o sacrário, viu com assombro que a hóstia se havia convertido em uma substância sanguinolenta. Informou ao cardeal Jorge Bergoglio, que deu instruções para que a hóstia fosse fotografada de maneira profissional.

As fotos foram tiradas em 6 de setembro. Mostram claramente que a hóstia, que se havia convertido em uma peça de carne ensanguentada, havia aumentado consideravelmente de tamanho.

ANÁLISES CLÍNICAS

Por vários anos a hóstia se manteve no tabernáculo, e todo o assunto em um segredo estrito. Dado que a hóstia não sofreu decomposição visível, o cardeal Bergoglio decidiu fazê-la analisar cientificamente.

Uma mostra do tecido foi enviada a um laboratório em Buenos Aires. O laboratório reportou a descoberta de células humanas roxas e brancas de sangue e de tecido de um coração humano. O laboratório informou ainda que a mostra de tecido parecia estar ainda com vida, já que as células se moviam ou pulsavam como o fariam em um coração humano vivo.

VIAJA O DR. CASTAÑÓN

Três anos mais tarde, 1999, o Dr. Ricardo Castañón Gómes foi contactado para realizar algumas provas adicionais.

Em 5 de outubro de 1999, em presença de representantes do Cardeal, o Dr. Castañón tomou uma amostra do fragmento ensanguentado e o enviou a Nova York para sua análise. Já que ele não desejava prejudicar o estudo, de propósito não informou à equipe de cientistas sobre sua procedência.

O laboratório informou que a amostra recebida era de tecido muscular de coração humano vivo.

ANÁLISE DE UM CARDIOLOGISTA FAMOSO

Cinco anos mais tarde, em 2004, o Dr. Gómez entrou em contato com o Dr. Frederick Zugibe e lhe pediu uma amostra de prova, uma vez mais sem dizer-lhe nada acerca da amostra ou de sua origem.

O Dr. Frederic Zugibe, um cardiologista reconhecido e patologista forense, determinou que a substância analisada era de carne e sangue que contêm o ADN humano. Zugibe declarou que "o material analisado é um fragmento do músculo do coração que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, próximo às válvulas. Este músculo é responsável pela contração do coração. Há que se ter em conta que o ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue a todas as partes do corpo. O músculo cardíaco está em uma condição inflamatória e contém um grande número de células brancas do sangue. Isto indica que o coração estava vivo no momento em que se tomou a amostra. Meu argumento é que o coração estava vivo, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Elas precisam de um organismo vivo para se manterem. Portanto, sua presença indica que o coração estava vivo quando se tomou a amostra. Além disso, estas células brancas do sangue haviam penetrado o tecido, o que indica, ademais, que o coração havia estado sob estresse severo, como se o dono houvesse sido severamente golpeado no peito.

SURPRESA DO CARDIOLOGISTA AO SABER A PROCEDÊNCIA DO TECIDO

Dois australianos, o periodista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, foram testemunhas destas provas. Sabendo de onde a amostra havia vindo, estavam estupefatos pelo testemunho do Dr. Zugibe. 

Mike Willesee perguntou ao cientista quanto tempo as células brancas do sangue se manteriam com vida se houvessem vindo de um pedaço de tecido humano que se tivesse mantido na água. Elas deixariam de existir em questão de minutos, respondeu o Dr. Zugibe. 

O periodista disse então ao médico que a fonte da amostra havia sido em princípio deixada em água corrente durante um mês e logo por outros três anos, em um recipiente com água destilada, e só então havia sido tomada a amostra para análise.

Dr. Zugibe disse que não havia maneira de explicar cientificamente este fato. Só então Mike Willesee informou ao Dr. Zugiba que a amostra analisada provinha de uma hóstia consagrada (pão branco, sem fermento) que se havia tornado misteriosamente em carne humana com sangue.

Surpreso por esta informação, o Dr. Zugibe respondeu:

"Como e por que uma hóstia consagrada pode mudar seu caráter e converter-se em carne viva e sangue humano seguirá sendo um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora de minha competência".

Tradução minha, do espanhol.

Existência histórica de Jesus Cristo é inquestionável, afirmam especialistas


"Viciados em teorias da conspiração adoram a idéia: Jesus nunca teria existido. As histórias sobre sua vida, morte e ressurreição que chegaram até nós seriam mera colagem de antigos mitos egípcios e babilônicos, com pitadas do Antigo Testamento para dar aquele saborzinho judaico. Na prática, Cristo não seria mais real do que Osíris ou Baal, dois deuses mitológicos que também morreram e ressuscitaram.

No entanto, para a esmagadora maioria dos estudiosos, sejam eles homens de fé ou ateus, a tese não passa de bobagem."

Leia a matéria inteira no G1

Disposições para Comungar - S. Pedro Julião Eymard


Na Comunhão, celebram-se as núpcias régias da alma cristã, a visita de seu divino Rei, a festa do Corpo de Deus para o comungante. Todos estes títulos exigem que não haja negligência alguma em nosso exterior.

A preparação do corpo requer, além do jejum, trajes que denotem a modéstia e o asseio. A preparação da alma pede, em primeiro lugar, a ausência de todo pecado mortal, e, tanto quanto possível, do pecado venial deliberado.

O asseio é o primeiro ornato de uma casa que se prepara para receber um hóspede. Que a alma do comungante, se estiver ornada de poucas virtudes, tenha pelo menos essa pureza que as faz desabrochar.

Além disto, o decoro exige da alma a devoção, o recolhimento, o fervor da oração. O amor devia nos tornar sempre aptos para comungar, pois o amor anela, suspira, enlanguesce de desejos pelo Bem-Amado de seu coração, assim como o pobre está sempre pronto a receber a esmola.

S. Pedro Julião Eymard, Flores da Eucaristia

Dos que vivem de corrigir o pecado alheio


Há alguns homens que o Demônio engana do seguinte modo: inflama-lhes o cérebro prodigiosamente, estimulando-os a guardar a lei de Deus e a destruir o pecado em toda a gente. A estes nunca os tenta com algo claramente mau. Antes os faz agir como se fossem prelados zelosos, que velam sobre todo o gênero de cristãos, da mesma forma que um abade vigia sobre os seus monges. Tais homens repreendem as faltas dos outros, como se as almas deles estivessem a seu cuidado. E pensam que, se agissem de outro modo, desobedeceriam a Deus. Por isso, denunciam as faltas que observam nos outros, e dizem que procedem desse modo impelidos pelo fogo do amor divino, que intensamente lhes abrasa o coração. Mentem, no entanto, pois é o próprio fogo do Inferno que lhes consome a imaginação e o cérebro!

A Nuvem do Não Saber
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