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A venerável Grande Mãe de Deus


Sem dúvida não podemos negar que só há um Deus e um Mediador, Jesus Cristo, como vemos em “1TIM II, 5”. Mas graças à sapiência e bondade divina, foi-nos concedida a graça de possuirmos intercessores e modelos, pessoas simples, pecadoras, frágeis como nós: são os Santos, os escolhidos de Deus, que não pela força de seus músculos, nem por mérito algum, mas sim por pura graça divina e entrega das próprias vontades, reproduziram em si mesmos as perfeições divinas e as virtudes de Nosso Senhor, fazendo parte do seu corpo místico e se interessando por nós que somos seus irmãos. Honrá-los nos faz honrar o próprio Deus neles, já que são um reflexo de suas perfeições; em última análise, invocá-los, é dirigir a Deus nossas invocações, pois é nEle que eles estão. Imitar as suas virtudes é imitar ao próprio Jesus Cristo, já que eles mesmos não foram santos senão na medida em que reproduziram as virtudes do divino Senhor, da divina Norma, do perfeito e íntegro Modelo.

E esta devoção não obscurece ao divino Redentor, mas antes confirma e imprime em nossas almas a Gloriosa Onipotência da Santíssima Trindade que, sendo Santíssima, santifica tudo o que atrai para si e tudo mergulha em sua Glória (kavot).

Em meio aos santos a Grande Mãe de Deus ocupa um lugar à parte; no meio dos simples homens e mulheres pecadores encontramos uma simples mulher Imaculada. Seu papel depende da sua estreita união com Jesus ou, em outros termos, do dogma da maternidade divina.

É no dia da encarnação que Maria Santíssima é constituída Mãe de Jesus, Mãe dum filho-Deus, Mãe do Verbo, Mãe de Deus. Se bem notarmos, no diálogo entre o anjo e a virgem, o anjo não a anuncia mãe de Jesus somente enquanto pessoa privada, mas enquanto é Salvador e Redentor. Pois o anjo não fala somente das grandezas pessoais de Jesus, mas o afirma Salvador, Messias esperado, Rei eterno da humanidade regenerada, cuja maternidade se propõe a Maria Santíssima. Toda a obra redentora está suspensa no Fiat da Virgem. Por seu magníficat podemos notar a sua intimidade com as sagradas escrituras, com a tradição e assim com a santa promessa feita por Deus ao seu povo Israel.

A Virgem sabe o que Deus a propõe; mesmo sendo uma criança, consente no que Deus lhe pede, sem restrição nem condição. O seu Fiat responde a amplidão das promessas divinas, estende-se a toda a obra redentora. É assim, pois, a Mãe do Redentor, ela é profecia e, como tal, associada à obra do Redentor, possui na ordem da reparação o lugar que Eva teve na ordem da nossa ruína espiritual.

Maria Santíssima terá com as três pessoas da Santíssima Trindade as relações mais íntimas: será a Filha muito amada do Pai, e sua associada na obra da Encarnação; a Mãe do Filho, com direito a seu respeito, ao seu Amor, e até mesmo, na terra, à sua obediência, pela parte que terá em seu mistérios; é uma parte considerada “secundária”, mas real: será a sua fiel colaboradora na obra da salvação e santificação dos homens; será, enfim, o “templo vivo”, o “santuário privilegiado” do Espírito Santo, e, numa acepção analógica, a sua “Esposa”, neste sentido que, com Ele e em dependência dEle, trabalhará em regenerar almas para Deus.

Breno Kennedy
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2 comentários:

  1. dogma da maternidade divina.(sic)

    Isso n é dogma. Eis os dogmas Mariano:


    1. A Imaculada Conceição de Maria
    2. Maria, Mãe de Deus
    3. A Assunção de Maria
    4. A Virgem Maria

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  2. Ana Maria,
    Creio que o Breno quis se referir ao segundo dogma que você citou: Maria, Mãe de Deus.

    ResponderExcluir

Fique à vontade para comentar. Mas, se for criticar, atenha-se aos argumentos. Pax.

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