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O subjetivismo inerente ao pragmatismo

"A base geral do pragmatismo encontra-se como nas teorias da evolução transcendente e da evolução empírica no devir, no contínuo movimento e instabilidade do existente, que só mediante o espelhismo da representação subjetiva aparece como algo consistente e estável. O real em nós não é mais que o obrar e a ação; o real fora de nós é o fluxo contínuo e amorfo, é a simples duração sem sujeito que dure, e o movimento incessante e eterno sem objeto móvel. O sujeito da duração, como o objeto movível, são formas representativas do eu humano donde se cristaliza e solidifica, para dizê-lo assim, aos fins da ação individual, o fluir caótico que as idéias mesmas e os sentidos objetivam.

Desde o momento em que o real é puro devir, a estabilidade que expressam os conceitos responde a uma posição falsa ou acomodatícia, que só tem razão de ser enquanto é uma criação de utilidade subjetiva e pessoal. Pretender reduzir o conjunto móvel, ou melhor, o movimento que constitui a única realidade, à representação imaginativa e ideal, é semelhante, em frase W. James, a querer encerrar a água nas malhas de uma rede; comparação que responde ao pensamento de Bergson e expressa bem as deficiências da idéia, segundo o pragmatismo, a respeito do universo em si."

Angel Amor Ruibal, Los Problemas Fundamentales de la Filosofia e del Dogma
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