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Não há mal absoluto e só o bem pode ser desejável


Mas é importante precisar que não é toda e qualquer negação de ser que tem a determinação do mal: somente tem este direito a negação ou, mais exatamente, a privação de uma modalidade de ser que deveria se encontrar em um sujeito. Em consequência, não poderá haver mal absoluto; supondo-se, com efeito, um certo sujeito, todo mal repousa sobre algo de positivo que não pode ser senão algo de bom. Enfim, o mal jamais pode ser desejado por si mesmo; um apetite somente pode se referir a um bem. Se, portanto, um apetite parece relacionado a algum mal, isto não é mais do que uma aparência; ele se refere em realidade a um bem que lhe é conexo. Só, em definitivo, o bem pode ser desejável; solum bonum habet rationem appetibilis.

H.D. Gardeil, Iniciação à Filosofia de Tomás de Aquino, Parte IV - Metafísica
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