Tradutor / Translator


English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Em busca da Prostituta da Babilônia


Alguns anti-católicos clamam que a Igreja Católica é a prostituta da Babilônia de Apocalipse 17 e 18. Dave Hunt, em seu livro de 1994, Uma mulher monta a besta, apresenta nove argumentos tentando provar isso. Sua afirmação é um sumário útil daqueles geralmente usados por fundamentalistas, e um exame deles mostra por que eles não funcionam.

#1: Sete Colinas

Hunt argumenta que a Prostituta "é uma cidade construída em sete colinas", que ele identifica como os sete colinas da Roma antiga. Este argumento é baseado em Apocalipse 17,9, que afirma que a mulher senta sobre sete montanhas.

A palavra grega nessa passagem é horos. Das sessenta e cinco ocorrências dessa palavra no Novo Testamento, somente três são proferidas como "colinas" pela Versão King James. As restantes sessenta e duas são traduzidas como "montanha" ou "montes". As Bíblias modernas têm proporções similares. Se a passagem afirma que a prostituta se senta sobre "sete montanhas", isto poderia referir-se a qualquer coisa. Montanhas são símbolos bíblicos comuns, muitas vezes simbolizando reinos inteiros. (Cf. Sl 68,15; Dn 2,35; Am 4,1; 6,1; Ab 8,21) As sete montanhas da Prostituta poderiam ser reinos sobre os quais ela reina, ou sete reinos com os quais ela tem algo em comum.

O número sete pode ser simbólico também, pois isto muitas vezes representa completude na Bíblia. Se é assim, as sete montanhas poderiam significar que a Prostituta reina sobre todos os reinos da terra.

Mesmo se nós aceitarmos que a palavra horos poderia ser traduzida literalmente como "colinas" nesta passagem, isto ainda não nos aproxima de Roma. Outras cidades são conhecidas por terem sido construídas sobre sete colinas também.

Mesmo se nós concedermos que a referência é a Roma, de que Roma nós estamos falando - a pagã ou a cristã? Como nós veremos, a Roma pagã, antiga, se ajusta a todos os critérios de busca tão bem, ou até melhor, do que Roma durante os séculos cristãos.

Agora, façamos a distinção entre Roma e a Cidade do Vaticano - a cidade onde a Igreja Católica está sediada - e o clamor dos caçadores se torna menos plausível. A Cidade do Vaticano não está construída em sete colinas, mas apenas em uma: a Colina Vaticano, que não é das sete sobre as quais a antiga cidade de Roma foi construída. Aquelas colunas estão no lado leste do rio Tibre; a Coluna Vaticano está a oeste.

#2 - "Babilônia" - O que há em um nome?

Hunt nota que a Prostituta será uma cidade "conhecida como Babilônia." Isto é baseado em Apocalipse 17,5, que diz que seu nome é "Babilônia, a Grande."

A frase "Babilônia, a Grande" (em grego: Babulon a megala) ocorre cinco vezes em Apocalipse (14,8; 16,19; 17,5; 18,2, e 18,21). Luz é posta no seu significado quando se nota que Babilônia é referida como "a grande cidade" sete vezes no livro. (16,19; 17,18; 18,10, 16, 18, 19, 21) Além dessas, há só uma referência a "a grande cidade". Essa passagem é 11,8, que afirma que os corpos das duas testemunhas de Deus "irão jazer na rua da grande cidade, que é simbolicamente chamada Sodoma e Egito, onde o seu Senhor foi crucificado."

"A grande cidade" é simbolicamente chamada Sodoma, uma referência a Jerusalém, simbolicamente chamada "Sodoma" no Antigo Testamento (cf. Is 1,10; Ez 16,1-3; 46-56). Nós também sabemos que Jerusalém é a "grande cidade" de Apocalipse 11,8 porque o verso diz que foi "onde o Senhor foi crucificado."

O Apocalipse consistentemente fala como se houvesse somente uma "grande cidade" ("A grande cidade"), sugerindo que a grande cidade de 11,8 é a mesma que a grande cidade mencionada nos outros sete textos - Babilônia. Evidência adicional para a identidade das duas é o fato de que ambas são simbolicamente nomeados depois dos grandes inimigos da fé do Antigo Testamento: Sodoma, Egito e Babilônia.

Isto sugere que Babilônia, a grande, pode ser Jerusalém, não Roma. Muitos comentadores protestantes e católicos têm adotado esta interpretação. De outro lado, os Pais da Igreja Primitiva se referem muitas vezes a Roma como "Babilônia", mas muitas referências foram à Roma pagã, que martirizou cristãos.

#3 Comete fornicação

Hunt nos conta, "A mulher é chamada uma 'prostituta' (versículo 1), com quem os reis da terra 'têm cometido fornicação' (versículo 2). Contra somente duas cidades tal acusação poderia ser feita: Jerusalém e Roma."

Aqui Hunt admite que os profetas muitas vezes se referiram a Jerusalém como uma prostituta espiritual, sugerindo que a Prostituta poderia ser a apóstata Jerusalém. A Roma pagã, antiga, também se encaixa na descrição, pois, desde que havia o culto de adoração ao imperador, ela também cometeu fornicação espiritual com "os reis da terra" (aquelas nações que ela conquistou).

Para identificar a Prostituta como a Cidade do Vaticano, Hunts interpreta a fornicação como alegadas "alianças profanas" forjadas entre a Cidade do Vaticano e outras nações, mas ele falha em citar alguma razão pela qual as relações diplomáticas do Vaticano com outras nações são "profanas".

Ele também confunde a Cidade do Vaticano com a cidade de Roma, e ele neglicencia o fato de que a Roma pagã teve "alianças profanas" com os reinos que ela governou (profanas porque elas foram construídas sobre paganismo e adoração ao imperador).

#4 Vestida de vermelho e roxo

Hunt afirma, "Ela [a Prostituta] está vestida em "púrpura e escarlate"(versículo 4), as cores do clero católico. Ele então cita a Enciclopédia Católica para mostrar que bispos vestem certas vestimentas púrpuras e cardeais vestem certas vestimentas vermelhas.

Hunt ignora o óbvio significado simbólico das cores - púrpura para realeza e vermelho para o sangue dos mártires cristãos. Ao invés, ele está de repente literal na sua interpretação. Ele entendeu bem o suficiente que a mulher simboliza uma cidade e que a fornicação simboliza algo mais que o sexo literal, mas agora ele quer atribuir às cores um literal, terreno cumprimento em umas poucas roupas de certo clero católico.

Roxo e vermelho não são as cores dominantes das roupas do clero católico. O branco que é. Todos os padres vestem branco (incluindo bispos e cardeais quando eles estão celebrando a Missa) - mesmo o Papa se veste assim.

O roxo e o escarlate da Prostituta são contrastados como  branco da Nova Jerusalém, a Noiva de Cristo (Ap 19,8). Este é um problema para Hunt por três razões: (a) nós já notamos que a cor dominante das vestimentas do clero católico é branco, que o identificaria como Nova Jerusalém se a cor for tomada literalmente; (b) a roupa da Noiva possui uma interpretação simbólica ("a justiça dos santos;" 19,8); implicando que a roupa da Prostituta deveria também possuir um significado simbólico; e (c) a identificação da Noiva como Nova Jerusalém (Ap 3,12; 21,2, 10) sugere que a Prostituta pode ser a velha (apóstata) Jerusalém - um contraste usado em outros lugares na Escritura (Gal 4,25-26).

Hunt ignora o significado litúrgico do roxo e vermelho no simbolismo católico. Roxo simboliza arrependimento, e vermelho honra o sangue de Cristo e os mártires cristãos.

É apropriado para o clero católico vestir roxo e escarlate, isto não por outra razão, mas porque elas são cores litúrgicas da verdadeira religião desde o antigo Israel.

Hunts esquece de lembrar aos seus leitores que Deus ordenou que fio e lã escarlates fossem usados nas cerimônias litúrgicas (Lv 14,4, 6, 49-52; Nm 19,6), e que Deus ordenou que as vestes dos sacerdotes sejam feitas com fio roxo e escarlate (Ex 28,4-8, 15, 33; 39,1-8, 24, 29).

#5 Possui grande riqueza

Huns afirma, "A Incrível riqueza [da Prostituta] prendeu o olhar de João. Ela estava enfeitada com ouro e pedras e pérolas preciosas...' (Ap 17,4)." O problema é que, independentemente do que foi no passado, o Vaticano moderno não é fantasticamente rico. De fato, ele tem tido um orçamento deficiente na maioria dos anos recentes e tem um orçamento anual somente acerca do tamanho da Arquidiocese de Chicago. Além disso, riqueza esteve muito mais em caráter com a Roma pagã ou apostasia de Jerusalém, ambos centros econômicos chave.

#6 Uma taça dourada

Hunt afirma que a Prostituta "tem 'uma taça [cálice] dourada na sua mão, cheio de abominações e imundícia de sua fornicação.'" Esta é outra referência a Ap 17,4. Então ele afirma que a "Igreja é conhecida por seus muitos milhares de cálices dourados ao redor do mundo."

Para fazer o cálice dourado da Prostituta sugerir o cálice Eucarístico, Hunts insere a palavra "cálice" entre colchetes, embora a palavra grega aqui é a palavra comum para "taça" (potarion), que aparece trinta e três vezes no Novo Testamento e é sempre traduzido por "taça".

Ele ignora o fato de que o cálice católico é usado na celebração da Ceia do Senhor - um ritual ordenado por Cristo (Lc 22,19-20; 1Cor 11,24-25); ele ignora o fato de que a maioria dos cálices católicos eucarísticos em uso não são feitos de ouro, mas de outros materiais, como bronze, prata, vidro, e mesmo argila [aqui, achamos por bem esclarecer que, embora existam cálices desses últimos materiais que ele cita, eles não estão de acordo com as regras litúrgicas que prescrevem que o material usado nas celebrações litúrgicas deve ser nobre e seguro, portanto, nem argila nem vidro]; ele ignora o fato de que o ouro dos vasos e utensílios litúrgicos tem sido parte da verdadeira religião desde o antigo Israel - de novo sob a ordem de Deus (Ex. 28,38-40; 37,23-24; Nm 31,50-51; 2Cr 24,14); e ele de novo usa uma interpretação literal, de acordo com a qual o cálice da Prostituta não é um simples símbolo aplicado à cidade de Roma, mas uma coleção de muitos cálices literais usadas nas cidades ao redor do mundo. Mas o Apocalipse nos diz que isso é o cálice da ira de Deus que é dado à Prostituta (Ap 14,10; Cf. Ap 18,6). Isso não tem nada a ver com os cálices eucarísticos.

#7 A Mãe das Meretrizes

Agora o argumento mais hilário de Hunts: "A atenção de João é dirigida para a inscrição na testa da mulher: 'A MÃE DAS MERETRIZES E ABOMINAÇÕES DA TERRA' (versículo 5, (ênfase de Hunt)). Infelizmente, a Igreja Católica Romana se encaixa nessa descrição tão precisamente quanto ela se encaixa nas outras. Muito disso é devido à doutrina antibíblica do celibato sacerdotal," que tem "feito pecadores do clero e meretrizes de fora coabitarem secretamente."

Celibato sacerdotal não é uma doutrina, mas uma disciplina - uma disciplina no rito latino da Igreja - e mesmo este rito não foi sempre obrigatório. Esta disciplina pode dificilmente ser não bíblica, desde que Hunt mesmo diz, "O grande apóstolo Paulo foi um celibatário e recomendou essa vida para outros que quisessem devotar-se totalmente a servir a Cristo."

Hunt cambaleado de novo para uma absurda interpretação literal. Ele deveria interpretar a prostituição das filhas da Prostituta  do mesmo modo que a da mãe, que é o motivo pelo qual ela é chamada de sua mãe, em primeiro lugar. Isto seria fornicação política ou espiritual ou a perseguição dos mártires cristãos. (cf. 17,2,6; 18,6) Ao invés disso, Hunt dá a interpretação das filhas como literal, prostitutas terrenas cometendo literal, terrena fornicação.

Se Hunt não tivesse uma fixação na versão King James, ele notaria outro ponto que identifica as filhas da prostituição com a mãe delas: A mesma palavra grega (porna) é usada para mãe e filhas. A versão King James traduz esta palavra como "prostituta" toda vez que ela se refere à mãe, mas usa "meretriz" quando se refere às filhas. Traduções modernas apresentam isso consistentemente. João vê a "grande meretriz" (17,1, 15, 16; 19,2) que é "a mãe das meretrizes". (17,5) A prostituição das filhas deve ser a mesma que as da mãe, que Hunt admite que não é sexo literal!

#8 Derrama o Sangue dos Santos

Hunt afirma, "João depois mostra que a mulher está bêbada - não com álcool mas com o sangue dos santos, que com o sangue dos mártires de Jesus... [cf. versículo 6]." Ele depois lança acusações de brutalidade e assassinato pelas Inquisições, supondo conversões forçadas de nações, e até o holocausto nazista!

Esta seção do livro abunda em erros históricos, dentre os quais está a sua implicação de que a Igreja aprovou conversões forçadas de nações. A Igreja enfaticamente não faz isso. Ela tem condenado conversões forçadas desde o terceiro século (antes mesmo de que isso fosse sequer possível), e tem formalmente as condenado em repetidas ocasiões, como no Catecismo da Igreja Católica (CIC 160, 1738, 1782, 2106-7).

Mas a Roma pagã e a apóstata Jerusalém se encaixam na descrição de uma cidade bêbada com o sangue dos santos e mártires de Jesus. E desde que eles foram notórios perseguidores de cristãos, o público original teria automaticamente pensado em uma dessas duas como a cidade que persegue cristãos, não nem sonhada Roma cristã que estava séculos à frente.

#9 Reina sobre os Reis

Para seu último argumento, Hunt afirma, "Finalmente, o anjo revela que a mulher 'é essa grande cidade, que reina sobre os reis da terra" (versículo 8) Há tal cidade? Sim, e de novo somente uma: a Cidade do Vaticano."

Isso é uma piada. A Cidade do Vaticano não tem nenhum poder sobre as nações; ela certamente não reina sobre eles. De fato, a própria existência do Vaticano tem sido ameaçada nos dois séculos passados pelo nacionalismo italiano.

Hunt apela para o poder que os papas uma vez tiveram sobre as regras políticas cristãs (esquecendo o fato de que foi sempre uma autoridade limitada, pela própria admissão dos papas), mas nas época não havia nenhuma Cidade do Vaticano. O Vaticano só se tornou uma cidade separada em 1929, quando a Santa Sé e a Itália assinaram o Tratado de Latrão. 

Hunt parece entender que esta passagem está falando sobre a Cidade do Vaticano, uma vez que a moderna cidade de Roma é somente a menor força política. Se o reino é literal, político, então a Roma pagã preenche os requisitos de um modo muito melhor do que a Roma cristã jamais o fez.

Tradução Minha.

X Aniversário GRAA


O Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA tem a alegria de convidar os amigos à comemoração do seu X aniversário, que ocorrerá no dia 22 de Novembro, na cidade de União dos Palmares - AL. Ainda estamos nos certificando do local.

A celebração consistirá numa noite de música, oração e outras atrações. Talvez tenhamos também a bênção do Santíssimo. Os amigos que residem próximos sintam-se convidados. Os que estão impedidos de vir, rezem por nós e unam-se conosco espiritualmente.

Que a Virgem nos conduza a todos. Fiat!

Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA

Incoerências do Protestantismo

Imagem de Lutero. Mas... não era proibido fazer imagens?

Tenho visto ultimamente inúmeros casos de conversão, sobretudo de ex-protestantes que, motivados pelo desejo de fazer uma crítica mais fundamentada à Igreja Católica, partem a estudar as suas fontes, e terminam se convertendo. A coisa acontece frequentemente. Pretendo nesse texto explicar um pouco do porquê disso.

Primeiramente, antes de entrar nas razões apologéticas, notemos o seguinte. Quando um católico se "desconverte" e passa ao protestantismo - e também já cansei de ver -, isso ocorre porque, geralmente não dispondo de uma formação lá tão coerente, resultado da atual crise da Igreja que faz com que os padres e bispos não ensinem o que devem ensinar, eles tomam contato com o jogo lógico doutrinal e bíblico que os evangélicos costumam fazer. A mente humana é intuitivamente orientada para a verdade. Assim, o modo de convencer alguém é fazê-lo ter a experiência interna e vivencial da verdade. É muito diferente quando, não somente cremos no que nos dizem de fora, mas também vemos por nós mesmos que aquilo procede. É o que ocorre, por exemplo, com a questão das imagens. A nossa sede de verdade não tem se satisfeito com o ensino por assim dizer "dominical" da Igreja atual. E isto torna-se a base para as "desconversões" a que me refiro.

Agora, notem o ponto: os que se desconvertem, com algumas exceções que, por ora, não me são sabidos, em geral são os que não conhecem suficientemente o ensino católico. E por isso costumava dizer o Cardeal Fulton Sheen: "um católico ignorante será um futuro protestante". Com razão testemunhava um outro padre que as pessoas mais jovens, se dependerem do ensino paroquial comum, nunca sequer conheceram direito o que a Igreja ensina. Isso é muito sério.

No entanto, os que se "reconvertem" à Igreja em geral são pessoas estudiosas, que, na sua sede de coerência e de defesa da verdade, querem atacar a Igreja Católica evidenciando por eles mesmos como ela se corrompeu. E daí, eles iniciam um exame das bases: vão à Bíblia, vão aos Concílios, vão aos primeiros séculos. E o que ocorre? Terminam constatando que a Igreja primitiva é, mesmo, a católica. Frustram sempre a sua expectativa de ver em Constantino o iniciador das profanações e idolatrias. É óbvio que, batendo assim a cara contra o muro, estas pessoas entram numa certa crise. E aqui há duas posições possíveis: ou prevalece o desejo de estar certo e seguro, e a pessoa se afasta destes estudos e se fixa em literatura tendenciosa, ou prevalece o desejo da verdade, e ela leva esse incômodo inicial até o fim. Se a segunda alternativa for o caso, depois da dor do rompimento, o que é natural, se seguirá uma alegria desconhecida, o que é testemunhado por todos os que fazem esse trajeto de volta à casa. Só para exemplificar, vejam o semblante deste sujeito.


Francis Beckwith é Ex-Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). Afirma ele: "Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável" Fonte: Bíblia Católica News

Vamos então pensar porque este fato ocorre.

Primeiramente, não existe isso de que cada um tem a sua fé. A Fé não é um sentimento subjetivo, mas um assentimento pessoal a um corpo de verdades. Ora, a verdade somente o é se for correspondente à realidade. Isto significa que entre dois religiosos cujas visões destoam um do outro, não é possível que ambos estejam corretos. Os dois podem estar errados, mas não corretos igualmente. Isso ocorre porque os erros são infinitos. A verdade, ao contrário, pela sua própria natureza, só pode ser uma.

Nenhum artigo curto de blog substitui os estudos pessoais e intensos que devem conduzir as pessoas a uma adesão tão séria. Mas entendemos que, se os pontos abaixo - e os reduzimos a dois, para não nos entendermos demasiado - ao menos forem entendidos, ao final do artigo o leitor estará pelo menos inclinado ao catolicismo ao invés do protestantismo de toda monta. Mas, para que isto se dê, convocamos o leitor a concentrar toda a sua sede de coerência e verdade, a mobilizar toda a sua sinceridade, e a meditar passo a passo com vagar. Reforçamos aqui uma regra importantíssima e que conduzia Santo Tomás de Aquino nos seus estudos pessoais: nunca deixar passar nada sem que tenha sido entendido direito. Pode acontecer também de o leitor julgar ver algum ponto da questão que o texto não contempla. Se isso for o caso, estamos abertos a quaisquer críticas que nos queiram fazer. Comecemos.

O primeiro problema é o seguinte:

A Sola Scriptura. Tem sentido? Não. Expliquemos: o princípio da Sola Scriptura ou Só a Escritura afirma que somente a Bíblia é a fonte da revelação e autoridade concernente à Fé e aos costumes. Cada tema deste daria um artigo inteiro, e já escrevemos outros textos sobre alguns desses pontos isoladamente. No entanto, como temos estudado isso de um modo mais intenso atualmente, julgamos poder dizer agora algo mais aprofundado do que já dissemos. Talvez futuramente dediquemos mais espaço a cada um desses pontos. O que vai agora é somente uma demonstração de que estes princípios carecem de fundamento, e é a visão desse fato o que faz com que os protestantes dados a estes estudos retornem à Igreja.

Falávamos da Sola Scriptura. Ora, a Bíblia é um livro. Logo, ela pressupõe necessariamente os fatos que se narram e aos quais ela é posterior; exige também que haja uma autoridade que narre os fatos de modo fiel; e uma autoridade que, conforme os fatos se distanciem no tempo, ensine o modo correto de entendê-los. 

Outro ponto é que a bíblia narra fatos que não são comprováveis imediatamente, não apenas pelo passado (ou futuro, como nos livros proféticos), mas porque são fatos sobrenaturais. Tais fatos, mais difíceis de se entender, necessitam ainda mais alguém que os interprete. Vemos o episódio do eunuco, no livro dos Atos, que lendo o profeta Isaías, falou ao apóstolo Felipe: "como vou entender se não há quem me explique?". O eunuco não sabia se, no texto do servo sofredor, em Isa 53, o autor falava de si mesmo ou de outro. E foi preciso que uma autoridade lhe desse luz para entender. Aliás, é isso o que significa dizer que "a Fé vem pelo ouvir", e não pelo ler, de São Paulo.

Uma outra dificuldade é que, além de fatos, a Bíblia contém doutrinas e afirmações teóricas absolutamente impossíveis de verificação, ao menos por ora. Some-se a isso a dificuldade intrínseca de certas afirmações, como é reconhecido pelo próprio Pedro, ao referir-se às cartas de Paulo e aos espíritos que, mal interpretando o que ia nelas, caminhavam para a própria ruína (Cf. II Pe 3,15-16). Vejam só: a ruína pode ser resultado de uma compreensão equivocada. Portanto, fica mais que evidente a necessidade de que alguém mostre o modo certo de entender aquilo, pois, assim como as afirmações bíblicas não resultam de interpretações particulares, assim também não são as interpretações particulares, ao costume luterano, que vão dar conta de se harmonizar com a verdade (Cf. II Pe 1,20).

A coisa toda complica ainda mais se notamos que a Bíblia tem livros que são propositadamente criptografados, isto é, escritos de modo pesadamente simbólico para que os não cristãos não entendessem do que se estava falando, como é o caso do Apocalipse, e que Lutero, renegando a autoridade da Igreja e, por isso mesmo, abandonando qualquer referencial para entendê-lo, chamava de "livro inútil".


"(...) quanto a mim, sinto uma aversão a ele, e para mim isso é razão suficiente para rejeitá-lo. ” (Werke Sammtliche, 63, pp 169-170, “Os fatos sobre Lutero,” O’Hare, TAN Books, 1987, p. 203.)


Estes pontos acima podem resumir-se na falta de uma autoridade interpretativa para a Bíblia. Se lermos o livro dos Atos, que conta o início da Tradição, isto é, da vivência da Igreja, veremos que o referencial era SEMPRE o corpo dos Apóstolos. Eles decidiam, eles ensinavam. Ora, conforme a Igreja se estenda pelo mundo, não diminui a necessidade de que seja administrada por uma autoridade, antes ela aumenta, como o testemunhou a própria história. Portanto, não há sentido nenhum afirmar que o ofício dos Apóstolos termina com eles e que, a seguir, a Igreja seguiria angelicamente sem necessidade de autoridades terrenas que detivessem as heresias e garantissem a ortodoxia do ensino. Nem a lógica nem a história endossam esse devaneio.

Um outro problema ainda é que o princípio da Sola Scriptura não está na Bíblia, sendo ele, portanto, um princípio autocontraditório e suicida. Ponhamos isso na forma de um silogismo para que fique bem entendido:

- Só devemos crer no que está na Bíblia;
- A Sola Scriptura não está na Bíblia;
- Logo, o princípio da Sola Scriptura exige que não se dê crédito à Sola Scriptura.

Aceitar este princípio exige que, logo em seguida, ele seja destruído, pelo bem da coerência e da lógica. Manter o princípio da Sola Scriptura vai contra o próprio princípio da Sola Scriptura. Ele é um primor de contradição.

Quando chegamos à compreensão clara e límpida dessa verdade, reconhecemos que ela é arrasadora. Meditando sobre isso, não encontrei nenhuma espécie de alternativa.

Um protestante, porém, que entenda este problema, poderá dizer: "Ok. É de fato um problema. Mas, até dizer que a Igreja Católica é a correta é um salto imenso. É fato que a Igreja primitiva era pura e santa, até chegar o século IV, com o Édito de Milão, onde o Imperador Constantino fez um laço entre cristianismo e paganismo."

Se alguém objeta isso aí - e é o mais comum -, o que devemos fazer? Até antes de estudar o século IV e ver o que de fato aconteceu, devemos pô-lo em contato com os escritos dos séculos I, II e III, os padres apostólicos e os padres apologéticos. Lendo esse pessoal, muitos deles discípulos diretos de João, Pedro - como é o caso de Sto Inácio, bispo de Antioquia e o primeiro a usar o termo "Igreja Católica" mais ou menos no ano 105 dC, e também do bispo Policarpo, da comunidade de Esmirna -, conhecidos de Paulo, Lucas, etc. Podemos dizer que eles são "da turma".

Podemos recomendá-los à leitura desse pessoal e, paralelo a isso, devemos estimular-lhes a procura de quaisquer evidências de fraudes que historiadores especializados possam ter encontrado. Cedo ou tarde, as escamas caem e a luz aparece.

Se alguém empreender com coragem este estudo, ou terá de convencer-se de que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, ou deixará de ter fé pura e simplesmente, ou preferirá a incoerência cômoda e orgulhosa. A Verdade não tem adversários à altura. Ela é como um leão: se for solta, destrói os inimigos facilmente. É como uma pesada pedra que faz em pedaços aquilo sobre o que ela cai. (Cf. Mt 21,44)

Pomos abaixo o nome de alguns dos "Pais da Igreja", dos primeiros séculos, que podem ser consultados:

Padres Apostólicos

- Inácio de Antioquia;
- Policarpo de Esmirna;
- Irineu de Lião;
- Clemente Romano;
- Pastor de Hermas;
- Pápias de Hierápolis

Outro escrito do século I bem conhecido e de autoridade reconhecida:

- Didaché dos Apóstolos;

Um outro documento, datado do Século III, cujo original perdeu-se, restando traduções completas em sírio, copta, árabe, francês, alemão e inglês:

- Didascália dos Apóstolos

Padres Apologetas ou Apologistas - defendem o cristianismo em face ao mundo pagão - Séculos II e III:

- Justino Mártir;
- Quadrato;
- Aristides de Atenas;
- Aristão de Pella;
- Taciano;
- Melitão de Sardes;
- Atenágoras;
- Teófilo de Antioquia;
- Tertuliano;
- Cipriano de Cartago;
- Irineu de Lião;

Todos eles são bem anteriores ao imperador Constantino (séc. IV) e, portanto, são fontes insuspeitas de como pensavam os primeiros cristãos. Bons estudos.

O incrível milagre eucarístico de Sokólka

Todos os dias, em todos os altares do mundo, dá-se o maior milagre possível: o da transformação do pão e do vinho no verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo. No entanto, ao recebermos a comunhão, podemos tocá-lO apenas pela fé, pois aos nossos sentidos é oferecida apenas a forma do pão e do vinho fisicamente inalteradas pela consagração. O que é que, afinal, traz à nossa fé o acontecimento eucarístico de Sokólka?

Foi no domingo, 12 de Outubro de 2008, logo após a beatificação do servo de Deus Pe. Miguel Sopocko. Durante a Santa Missa iniciada na igreja paroquial de St. António de Sokólka às 8h30, durante a distribuição da Comunhão, caiu a um dos sacerdotes aos pés do altar uma Hóstia consagrada. O sacerdote interrompeu a distribuição da Comunhão, pegou nela e, de acordo com as normas litúrgicas, colocou-a no vasculum, um pequeno recipiente com água que se encontra normalmente ao lado do sacrário, servindo para o sacerdote lavar os dedos após a distribuição da Comunhão. A Hóstia deveria dissolver-se nesse recipiente.

No fim da Missa, a irmã Júlia Dubowska, sacristã da Congregação das Irmãs Eucarísticas, em serviço na paróquia, tendo a consciência de que a Hóstia consagrada levaria algum tempo a dissolver-se, a pedido do Pe. Stanislaw Gniedziejko, pároco da paróquia, despejou o conteúdo do vasculum noutro recipiente e colocou-o no cofre que se encontra na sacristia da paróquia. Só a Irmã e o Pároco tinham as chaves do cofre.

Ao fim de uma semana, no dia 19 de Outubro, Domingo das missões, a irmã Júlia – questionada pelo pároco sobre o estado da Hóstia – foi ver o cofre. Ao abrir a porta, sentiu um aroma delicado a pão ázimo. Quando abriu o recipiente, viu a água limpa com a Hóstia a dissolver-se e no meio desta uma mancha arqueada com uma cor vermelha intensa, lembrando um coágulo de sangue, com a forma de uma espécie de partícula viva de um corpo. A água permanecia incolor.

A Irmã informou imediatamente o Pároco, que veio logo com os sacerdotes locais e o missionário Pe. Ryszard Górowski. Todos ficaram surpreendidos e atónitos com o que viram.

Mantiveram discrição e prudência, não esquecendo o peso do acontecimento, pois tratava-se de Pão consagrado que, pelo poder das palavras de Cristo no Cenáculo, é verdadeiramente o Seu Corpo. Do ponto de vista humano, foi difícil definir se a forma alterada do fragmento da Hóstia é o resultado de uma reacção orgânica, química ou de outro tipo de acção.

Imediatamente notificaram do sucedido o Arcebispo Metropolitano de Bialystok, Edward Ozorowski, que se dirigiu a Sokólka juntamente com o chanceler da cúria, os sacerdotes prelados e catedráticos. Todos ficaram profundamente comovidos com o que viram. O Arcebispo mandou proteger a Hóstia, esperar e observar o que iria acontecer.

No dia 29 de Outubro, o recipiente com a Hóstia foi transportado para a capela da Misericórdia Divina na casa paroquial e colocado no sacrário. No dia seguinte, por decisão do Arcebispo, retirou-se a Hóstia com a mancha visível da água, colocou-se num pequeno corporal e em seguida no sacrário. Deste modo se conservou a Hóstia durante três anos, até ter sido solenemente levada para a igreja, no dia 2 de Outubro de 2011. Durante o primeiro ano foi guardada em segredo. Foi um tempo de reflexão sobre o que fazer, pois tratava-se de um sinal de Deus que era necessário interpretar.

Até meados de Janeiro de 2009, o fragmento da Hóstia alterada secou de forma natural e permaneceu como coágulo de sangue. Desde essa altura não mudou de aparência.

Em Janeiro de 2009, o Arcebispo ordenou que se fizessem análises pato-morfológicas à Hóstia e a 30 de Março desse ano criou uma comissão eclesial para analisar o fenómeno. 

O fragmento da Hóstia em forma alterada recolhido foi analisado pela Prof. Dr.ª Maria Sobaniec-Lotowska e pelo Prof. Dr. Stanislaw Sulkowski – de forma independente um do outro, com vista a uma maior credibilidade dos resultados, – pato-morfologistas da Universidade de Medicina de Bialystok. As análises foram realizadas no Instituto de Pato-morfologia dessa universidade. O trabalho de ambos os especialistas foi regido pelas normas e obrigações dos cientistas para analisar cada problema científico de acordo com as directrizes do Comité de Ética da Ciência da Academia das Ciências Polacas. As análises foram descritas e fotografadas exaustivamente. A documentação completa foi entregue à Curia Metropolitana de Bialystok.

Quando foram recolhidas as amostras para análise, a parte não dissolvida da Hóstia consagrada estava já embebida no tecido. Porém, a estrutura de sangue acastanhado do fragmento da Hóstia não perdeu nada da sua clareza. Este fragmento estava seco e frágil, intimamente ligado à restante parte da Hóstia em forma de pão. A amostra recolhida foi o suficiente para realizar todas as análises indispensáveis.

Os resultados de ambas as análises independentes sobrepuseram-se completamente. Concluíram que a estrutura do fragmento da Hóstia analisado é idêntica a tecido do músculo do coração de uma pessoa viva, mas em estado de agonia. A estrutura da fibra do músculo do coração e a estrutura do pão estavam interligadas de forma muito estreita, de forma impossível de realizar por ingerência humana (vide declaração da Prof. M. Sobaniec-Lotowska na reportagem “O Milagre Eucarístico de Sokólka”, Lux Veritatis 2010).

As análises realizadas provaram que não foi adicionada nenhuma outra substância à Hóstia consagrada, mas que o seu fragmento tomou a forma de tecido do músculo do coração de uma pessoa em estado de agonia. Este tipo de fenómeno não é explicável pelas ciências naturais, sendo que os ensinamentos da Igreja nos dizem que a Hóstia entregue para análise é o Corpo do próprio Cristo pelo poder das Suas próprias palavras proferidas durante a Última Ceia.

O resultado das análises pato-morfológicas datadas de 21 de Janeiro de 2009 foram incluídas no protocolo entregue na Cúria Metropolitana de Bialystok.


Para concluir, no comunicado oficial que emitiu, a Cúria Metropolitana de Bialystok afirmou o seguinte: «O acontecimento de Sokolka não se opõe à fé da Igreja, antes pelo contrário, confirma-a. A Igreja professa que, após as palavras da consagração, pelo poder do Espírito Santo, o pão se transforma no Corpo de Cristo e o vinho no Seu Sangue. Para além disso, trata-se de um chamamento para que os ministros da Eucaristia distribuam o Corpo do Senhor com fé e cuidado e que os fiéis O recebam com adoração.»

in sokolka.archibial.pl

Fonte: Senza Pagare

Exemplo da importância dos exorcismos no sacramento do batismo que foram excluídos do novo rito


Numa escola da Fraternidade São Pio X, as professoras constataram, ao longo do ano letivo, uma clara melhora no comportamento de três de seus alunos. O mais velho, da sétima série*, era muito desagradável, insolente, grosseiro. Éramos obrigados frequentemente a repreendê-lo em aula, mas sobretudo, no recreio e no refeitório. Ajudava na Missa da escola, mas sem mostrar muita piedade. Seu olhar às vezes fixo e malvado, impressionava-nos e alguns ousavam se perguntar se essa criança não estaria possuída.

O segundo, da décima série, embora menos insolente e grosseiro, fazia-se notar por um comportamento às vezes estranho.

A mais jovem, de seis anos, mesmo parecendo estimar sua professora, fazia tudo para chateá-la: silêncio desobediente, sujeira nos seus cadernos ou nela; ira surpreendente diante das punições (como torcer seus óculos)... Com frequência, a professora, vendo tais cadernos, perguntava-lhe: "Você é aplicada?", e sempre a mesma resposta da criança, olhando insolentemente nos olhos da professora: "Não!" Não sabíamos como lidar com ela.

Durante o terceiro trimestre, constatamos uma rápida mudança nessas crianças. Os meninos ajudavam a Missa com mais piedade, não eram mais insolentes. O mais velho havia perdido seu olhar que nos impressionava. Não o repreendíamos mais no refeitório, onde se tornou um modelo de silêncio e onde estava sempre pronto a nos prestar auxílio. A menina havia se tornado afetuosa com sua professora, deixando até suas brincadeiras, para se aproximar dela, e mesmo lhe obter um afago. A caligrafia melhorou, assim como o estado dos cadernos. Aplicava-se enfim. Havia se tornado mais gentil com seus colegas.

Mesmo sem terem virado crianças-modelo nem primeiros de turma, tinham mudado. O que teria acontecido? Nosso diretor nos deu a chave do problema: essas crianças haviam sido batizadas no novo rito, sem os exorcismos. Com a permissão dos pais, o padre havia feito, perto da Páscoa, um complemento do Batismo; isto é, havia feito os exorcismos neles! Banido o demônio, a Graça atuava melhor nessas crianças.

Quantas crianças, hoje, teriam necessidade desse complemento, para que a Graça as ajudasse a lutar melhor contra suas más inclinações!

Uma professora

*No sistema educacional francês, as primeiras séries têm maior número que as que se lhes seguem. Não há correspondência exata com o sistema brasileiro. (N. do T.)

Pe. Matthias Gaudron, Catecismo da crise na Igreja. Rio de Janeiro: Permanência, 2011. p.217.

Carismatismo - confusão entre Natureza e Graça


"Querer sentir a ação da Graça (de si não sensível) é expor-se a confundir Fé e sentimento religioso (assim como os modernistas); mas também inspiração divina e imaginação; Esperança teologal e otimismo; vida da Graça e bem-estar psicológico. A psicologia ocupa, ademais, um lugar muito importante nas comunidades carismáticas."

Pe. Matthias Gaudron 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...