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O que dizer disso? Verdade ou Não?

Suposto anjo capturado por câmeras de segurança na Indonésia.

Pequeno Exorcismo de S. Miguel Arcanjo escrito por Leão XIII



São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas.
Leão XIII escreveu ele mesmo essa oração. A frase [os demônios] “que vagam pelo mundo para perdição das almas” tem uma explicação histórica, que nos foi referida várias vezes por seu secretário particular, Mons. Rinaldo Angelo. Leão XIII experimentou verdadeiramente a visão dos espíritos infernais que se concentravam sobre a Cidade Eterna (Roma); dessa experiência surgiu a oração que quis fazer rezar em toda a Igreja. Ele a rezava com voz vibrante e potente: o ouvimos muitas vezes na basílica vaticana. Não somente isso, mas que escreveu de seu próprio punho e letra um exorcismo especial contido no Ritual Romano (edição de 1954, tít. XII, c. III, pp. 863 y ss.). Ele recomendava aos bispos e sacerdotes que rezassem freqüentemente esse exorcismo em suas dioceses e paróquias. Ele, por sua parte, a rezava com muita freqüência ao longo do dia.
Cardenal Nasalli Rocca, Carta Pastoral para a Quaresma, Bologna, 1946, apud Boletim Sacrificium, ano I, volume I, número 28.

"STF" Mexicano impede a Legalização do Aborto - Deo Gratias!


Com o voto do juiz Jorge Pardo, o México, o segundo maior país católico do mundo, livrou-se do perigo iminente da legalização do aborto até o nono mês. O voto encerrou os três dias de debates entre os ministros da Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN): cinco ministros votaram a favor da legalização e quatro em favor da vida humana. Em termos leigos, para que a legalização do aborto fosse aprovada como constitucional era necessário o voto de oito dentre os 11 ministros da Suprema Corte.
A polêmica começou depois que os abortistas perceberam que os estados mexicanos estavam blindando suas constituições contra o aborto: 18 estados aprovaram emendas constitucionais que reconheciam o direito à vida desde à concepção, o que tornaria impossível a legalização do aborto nesses estados. Essa “blindagem” foi uma resposta ao terrível dia 24/04/2007, data em que os abortistas conseguiram legalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, na Cidade do México.
Revoltados com o sucesso da iniciativa pró-vida, os abortistas levaram a situação até o “STF” mexicano, numa tentativa de anular todas as emendas que “blindavam” os estados contra o aborto. Eles apostaram todas as fichas na legalização do aborto, via Suprema Corte, como aconteceu nos Estados Unidos e como querem que aconteça no Brasil.
Perderam.
Para legalizar o aborto, o ministro Fernando Franco alegou que proteger a vida do feto era incompatível com a dignidade das mulheres, incompatível com seus direitos individuais e com suas liberdades fundamentais, mais concretamente em relação à liberdade reprodutiva. Os ministros que votaram em defesa da vida alegaram que a constituição mexicana reconhece o direito à vida, embora não determine quando começa essa vida, cabendo aos estados legislarem sobre o assunto.
Votaram em defesa da vida os ministros: Margarita Luna Ramos, Guillermo Ortiz Mayagoitia, Sergio Aguirre e Jorge Mario Pardo Rebolledo.
E além das mais de 100 entidades pró-vida, aderiram ao movimento contra a legalização do aborto, obstetras, cirurgiões e ginecologistas.
Foi o que entendi depois de ler as notícias na ACI Digital e no Haz te Oir.
VIVA O MÉXICO!
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Fonte: O Possível e o Extraordinário

URGENTE: Pró-vidas do México pedem socorro

Li no blog Brasil sem Aborto / Dias Sim Dias Também


por Lenise Garcia
Diante da urgência da notícia, e de nossa atuação, não vou me estender no post. Mais adiante traremos detalhes.
Brevíssimo histórico: o México é um país em que os Estados possuem razoável autonomia frente à Federação. Há alguns anos, o Distrito Federal do México (Cidade do México) aprovou uma lei que autorizava o aborto. Em reação, diversos Estados começaram a aprovar lei pró-vida, que garantiam os direitos da criança ainda não nascida.
Isso gerou um questionamento diante da Suprema Corte daquele país, que está sendo julgado neste momento. Pois bem: diversos juízes estão apresentando, ou para apresentar votos totalmente contra toda a lógica e contra a constituição mexicana, que podem liberar totalmente o aborto naquele país, e gerar jurisprudência que pode influir no restante da América Latina.
Abaixo, coloco um modelo de carta recebido dos pró-vidas mexicanos. Evidentemente, não se adequa totalmente a nós, estrangeiros. Mas eles acham muito importante que outros países se manifestem.
A Suprema Corte do México está transmitindo este julgamento em tempo real para todo o mundo. Ele pode ser acompanhado através do link, e deve durar desde o dia 26 de setembro até o dia 30 de setembro de 2011:
Pela urgência do assunto, pede-se que todos os que possam manifestem-se por TELEFONE OU FAX. Pode ser uma mensagem breve, com suas próprias palavras, e não importa que seja em Português, já que as línguas são próximas.
VAMOS FAZER UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO PRÓ-VIDA!
Abaixo, os dados dos juízes.
6. TELEFONES, MAILS E FAXES DOS MINISTROS
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mbluna@mail.scjn.gob.mxoscgv@mail.scjn.gob.mx;AZalvidarL@mail.scjn.gob.mxJMPardoR@mail.scjn.gob.mx;JBassH@mail.scjn.gob.mxJRamonCD@mail.scjn.gob.mx;lmaguilarm@mail.scjn.gob.mxsavallsh@mail.scjn.gob.mx;saguirrea@mail.scjn.gob.mx;

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MINISTRA MARGARITA BEATRIZ LUNA RAMOS00 21 52 55 4113 1004 / 00 21 52 55 41132386 Correo Electrónico: mbluna@mail.scjn.gob.mx Fax: 00
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MINISTRA OLGA MARIA DEL CARMEN SANCHEZCORDERO DAVILA 00 21 52 55 4113 1002 /00 21 52 55 4113 2402 Correo Electrónico:
oscgv@mail.scjn.gob.mx Fax: 00 21 52 55 4195 5121
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MINISTRO ARTURO ZALDIVAR LELO DELARREA 00 21 52 55 4113 2407 Correo
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MINISTRO GUILLERMO I. ORTIZ MAYAGOITIA00 21 52 55 4113 2403 / 00 21 52 55 4113
1103
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MINISTRO JORGE MARIO PARDO REBOLLEDO
00 21 52 55 4195 5174
Correo Electrónico: JMPardoR@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4195 5133
==========================================
LIC. JOSE FERNANDO FRANCO GONZALEZSALAS 00 21 52 55 4113 1091 Correo Electrónico:JBassH@mail.scjn.gob.mx Fax: 00 21 52 55 4195
5187
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MINISTRO JOSE RAMON COSSIO DIAZ
00 21 52 55 4113 1006 / 00 21 52 55 4113
1638
Correo Electrónico: JRamonCD@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 1642
==========================================
MINISTRO LUIS MARIA AGUILAR MORALES
00 21 52 55 4113 2332 / 00 21 52 55 4113
2409 Correo Electrónico: lmaguilarm@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 4195 5131
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MINISTRO SERGIO ARMANDO VALLS
HERNANDEZ
00 21 52 55 4113 1099 / 00 21 52 55 4113
6099
Correo Electrónico: savallsh@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 1219
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MINISTRO SERGIO SALVADOR AGUIRRE
ANGUIANO
00 21 52 55 4113 1005 / 00 21 52 55 4113
2405
Correo Electrónico: saguirrea@mail.scjn.gob.mx
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MINISTRO JUAN N. SILVA MEZA
MINISTRO PRESIDENTE
00 21 52 55 4113 1303/ 00 21 52 55 4113
1304
Correo Electrónico: SCJN_presidencia@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4195 0913
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Aqui, a carta que está circulando, enviada pelos mexicanos.
Suprema Corte de Justicia de la Nación
MEXICO
Estimados Señores Magistrados:
Como mexicanos, debemos estar conscientes de las decisiones importantes y  trascendentes que se toman en nuestro país, por tal motivo les solicitamos de manera respetuosa no aprobar la propuesta del ministro Fernando Franco de invalidar las reformas legales que reconocen el derecho a la vida en Baja California y San Luis Potosí, con el falso argumento de que la protección a la vida del no nacido “vulnera” los derechos de la mujer. Debemos recordar que en México el aborto no es considerado expresamente como un derechopor nuestra Constitución, sino un delito, por lo que no hay derecho que vulnerar al proteger la vida del no nacido.
No puede tomarse una decisión tan trascendente para todo México,  basándose, entre otras cosas, en la interpretación personal que hace el Ministro Franco sobre algunos temas, en cuanto al  Art. 4° el considera que éste implica el “derecho a no tenerlos”, claro, pero una cosa es el derecho a buscar o evitar un embarazo, y otra muy distinta es eliminar la vida de un nuevo ser humano que se está gestando. Tenemos muy claro que el Art. 4° Constitucional de ninguna manera pretende otorgar el “derecho al aborto”, como lo ha interpretado el Ministro, pues es lógico que un delito tipificado no puede considerarse al mismo tiempo un derecho.
Señores Ministros, en 18 Estados del país se ha garantizado el derecho a la vida del no nacido con el beneplácito de la gran mayoría de la sociedad civil y de los habitantes de dichos estados y deseamos que estas Constituciones sigan reconociendo este derecho a la vida.
Pensamos que la solución para enfrentar la problemática de los embarazos no deseados es el apoyo a la mujer que vive esa situación y no el intentar legalizar el aborto “por sentencia” en todo el país, en cualquier etapa del embarazo, cosa que podría suceder de aprobarse esta propuesta, por esta razón, le solicitamos de la manera mas atenta que esta iniciativa sea rechazada.
Una gran mayoría de los ciudadanos de este país hemos salido a las calles y hemos dicho ¡NO! a laviolencia. En ese sentido debemos recordar que por su naturaleza, el aborto es el acto más cruel y másviolento, en contra del ser  humano más indefenso. Eso NO es lo que queremos la gran mayoría de los mexicanos. La violencia jamás será una vía de solución ante los problemas.

Sobre o Papa e um certo magistério alternativo virtual


Eu tenho acompanhado, por alto, toda esta manifestação de certos blogueiros e demais protagonistas da internet, sobretudo do meio tradicional, por ocasião da viagem do Papa à Alemanha e do conteúdo do seu discurso a respeito de Lutero. Não quero aqui entrar nos pormenores dos termos utilizados, mas espanta-me a extrema má disposição dos católicos em reconhecer, por mínima que seja, alguma qualidade em Bento XVI. E isto, meus caros, não me parece uma coisa católica. Sinto muito...

Eu, particularmente, também estranhei esta ida do Papa à sua terra natal para "celebrar" aniversário das teses de Lutero. Realmente, me pareceu uma atitude disparatada, tendo em vista o grande mal que o herege, pai da reforma, causou, não só na Igreja, mas em todo o mundo, sendo a sua herança um oceano de equívocos e problemas. De fato, não há o que celebrar...

Porém, não se deveria esperar, tampouco, que o Chefe da Igreja Católica, indo ter com os luteranos de seu país, demonstrasse uma extrema antipatia e usasse de seu discurso para, sem mais, descer ofensas a Lutero, chamando-o de libertino, de beberrão, de escravo dos vícios, etc. Será que, pelo fato de o Papa não ter decidido agir de tal modo, ele peca contra a tradição? Mas que lógica é essa?! Seriam os católicos um bando de bárbaros? Pelo que me consta, Nosso Senhor nunca nos brindou com semelhantes pérolas de polidez. E não me venham falar do episódio do chicote no templo que parece ter se tornado o pretexto pra toda e qualquer cavalice. Não tem nada a ver. 

É óbvio que o Papa deveria ser, no mínimo, cordial. Ao tratar com os Luteranos, que são também almas imortais e chamadas por Deus à conversão, é óbvio que Bento XVI não poderia falar sem mais dos excessos de Lutero. Qual a única possibilidade de um diálogo? Encontrar qualquer coisa na vida do heresiarca que pudesse ser objeto de discussão. E tal fez Bento XVI. Daí a "canonizar" Lutero vai uma distância infinita. Estas apreciações precipitadas de tantos blogueiros, "guardas da tradição", "paladinos da ortodoxia" soam muito mais como afetações caprichosas, escondidas sob a capa de santidade, diante de alguém que parece ter mil vezes maior bom senso e que, talvez também por isto, foi escolhido por Deus para ser sucessor de S. Pedro.

Não defendo nenhum tipo de relativismo ou modernização da verdade. Apelar pra esse tipo de argumento é ir contra a sinceridade. Porém, o que quero destacar é essa extrema falta de abertura de certos católicos a Sua Santidade Bento XVI, este costume estranho de ver com maus olhos tudo quanto ele faz, de resgatar textos e pronunciamentos de não sei quem, de não sei quando, e que fazem duvidar da sua retidão doutrinal ou - Deus nos livre - da sua pureza de intenção. Não é que aquilo que Bento XVI diz ou faz não possa ser criticado. Claro que pode... Mas, mesmo assim, não esqueçam que estamos diante do Papa, legítimo e gloriosamente reinante, e que devemos, no mínimo, respeito. Estamos diante da doce sombra de Cristo na terra. Tem gente por aí que exorbita, talvez supondo-se um espírito privilegiado na história da salvação, responsável por advertir o Papa e toda a Igreja segundo a sua parcial visão dos fatos e segundo os poucos instrumentos de que dispõe, dentre os quais uns apressados conceitos de filosofia, umas dezenas de frases de papas antigos, uns poucos amigos que concordam com o seu pensamento, e o privilégio sem dúvida único e raro de possuir um computador em casa.

Quanto à visita, lembremos que os próprios protestantes ficaram decepcionados com Bento XVI. Ele não está contra nós. Há pontos criticáveis no seu papado? Na minha baixeza, penso que há. Mas, fosse quem fosse, agisse como agisse, sempre haveriam de criticá-lo em qualquer coisa. É que alguns católicos de hoje esqueceram que dois grandes pontos, importantíssimos, e que permeiam toda a tradição, são a humildade e a obediência. Antes de agirmos como algozes do Papa, deveríamos rezar por ele, e pedir incessantemente a Deus que o conduza nas suas decisões e nos seus pronunciamentos. Jesus não abandonou a Sua Igreja; portanto, a escolha de Bento XVI para o Papado não é fruto do acaso. Tenhamos cuidado com isso; não sejamos temerários. Poderemos criticá-lo quando for justo fazê-lo, mas não cultivemos uma inclinação a priori para isso. Nós somos muito pequenos...

Rezemos para que Nosso Senhor dê grande sabedoria e coragem ao seu vigário na terra.

Fábio

Lutas Interiores de Agostinho em Face da Conversão

Sto Agostinho 

Admirava-me muito, ao recordar diligentemente quão longo fora o período de tempo decorrido após os dezenove anos, idade em que começara a arder em desejo da Sabedoria, propondo-me, depois de a obter, abandonar todas as esperanças frívolas e todas as loucuras enganosas das vãs paixões. Porém, chegado já aos trinta anos, continuava ainda preso ao mesmo lodo de gozar dos bens presentes que fugiam e me dissipavam.

Entretanto, exclamava: "Amanhã encontrá-la-ei; oh! a verdade aparecer-me-á com evidência e possuí-la-ei; Fausto virá explicar-me tudo". Ó grandes homens da Academia! Nada se pode conceber de certo para a conduta da vida? Não. Busquemos pois com mais diligência, sem desesperar. Nos Livros Santos já não é absurdo o que parecia absurdo, podendo ser interpretado de um modo diferente e mais aceitável. Fixarei os pés naquele degrau em que meus pais me colocaram quando criança, até encontrar, finalmente, a verdade manifesta. Mas onde a buscarei, e quando? A Ambrósio falta-lhe tempo para me ouvir, e a mim para ler. Além disso, onde encontrar esses livros? De onde e quando os poderei alcançar? E a quem hei de pedi-los? Repartamos o tempo, distribuamos algumas horas para a salvação da alma. Nasceu-nos uma grande esperança: a fé católica não ensina o que supúnhamos e incriminávamos com leviandade.

Os instruídos nos dogmas olham como um crime supor a Deus delimitado pela figura de um corpo humano. E duvidamos ainda bater, para que nos sejam abertas as restantes verdades? Os discípulos ocupam-me as horas da manhã. E que faço das outras? Por que as não consagro a este trabalho? Mas, então, quando hei de visitar os amigos mais poderosos, de cujo favor tanto necessito? Quando hei de preparar as lições que os discípulos me pagam? Quando hei de reparar as forças, descansando o espírito da fadiga causada por tantos trabalhos?

"Pereça tudo isso e deixemos as coisas vãs e fúteis". Entreguemo-nos unicamente à busca da verdade. A vida é miserável e a hora da morte, incerta. Se me surpreender de súbito, em que estado sairei deste mundo e onde aprenderei o que nesta vida negligenciei saber? Não terei antes de suportar os suplícios desta negligência? E se a morte me amputar e exterminar todas estas ocupações, tirando-me os sentidos? É preciso, portanto, examinar também este ponto.

Mas longe de mim que tal suceda! Não é supérfluo nem vão o estar por todo o mundo difundida a fé cristã, tão grandiosa e tão elevada! Nunca se teriam criado, por poder divino, tantas e tão grandes maravilhas para o nosso proveito, se, com a morte do corpo, se consumasse também a vida da alma. Por que tardo, pois, em abandonar as esperanças do mundo, para totalmente me dedicar à busca de Deus e da vida bem-aventurada?

Mas espera! Os bens terrenos também são agradáveis. Possuem não pequenas doçuras. Não devemos, por isso, apartar deles, inconsideradamente, a nossa inclinação, pois seria vergonhoso voltar de novo a eles. Olha quão pouco falta para alcançar um cargo honroso! Que mais tenho a desejar? Tenho em abundância amigos poderosos. Sem necessidade de me apressar mais, podia já ser, ao menos, presidente (de um tribunal), e casar-me com uma moça que possuísse alguma fortuna, para não sobrecarregar os nossos gastos. Seria este o limite do meu desejo. Muitos homens importantes e dignos de imitação entregaram-se, apesar de casados, ao estudo da Sabedoria.

Ao dizer isto, enquanto o ventos alternavam e impeliam o meu coração para um e outro lado, o tempo fugia e eu tardava em converter-me ao Senhor. Adiava de dia para dia o viver em Vós, sem, contudo, diferir o morrer todos os dias em mim mesmo. Desejando a vida feliz, temia buscá-la na sua morada. Procurava-a fugindo-lhe! Julgava que seria extremamente desgraçado, se me privassem dos abraços de uma esposa. Não pensava ainda no remédio da vossa misericórdia, para curar tal doença, porque nunca fizera a experiência. Pensava que a castidade era fruto das próprias forças, e persuadia-me de que as não tinha. Sendo tão néscio, não sabia que, como estava escrito, ninguém pode ser casto, se Vós lhe não concedeis forças. Sim, Vós dar-mas-íeis se com gemidos internos ferisse os vossos ouvidos, e com fé firme descarregasse em Vós todos os meus cuidados.

Sto Agostinho, Confissões, Livro VI, Cap. 11.

O Homem e O Livre Arbítrio


Dom Estêvão Bettencourt

As noções propostas a respeito da estrutura essencial do homem e do seu processo de conhecimento levam-nos logicamente à consideração de uma propriedade da vontade ou do amor: o homem é dotado de livre arbítrio. Isto quer dizer: é capaz de escolher entre o agir e o não agir, entre este e aquele modo de agir, entre este e aquele fim de seus atos e de sua vida.

Tal proposição se baseia no fato de que a vontade humana tem o desejo inato do bem, e do bem sem restrição, infinito. Expliquemo-nos: sempre que deseja algum objeto, a vontade o deseja estritamente porque lhe parece bom e na medida em que lhe parece bom (ninguém deseja o mal enquanto é mal; pode, porém, desejar o mal dado que este se apresente como algo de deleitoso ou vantajoso); e, ao procurar o que lhe parece bem, ou bom, a vontade não conhece termos; quer possuir o bem nas proporções mesmas em que ele existe e dele fruir irrestritamente. Ora, acontece que aqui na Terra nenhum objeto se apresenta ao homem como o Bem Irrestrito, pois tudo que o indivíduo nesta vida conhece ou é finito (alguma criatura) ou é Infinito (Deus), contemplado, porém, através de véus, isto é, através das criaturas e das fórmulas da revelação sobrenatural, que pressupõem os conceitos finitos da nossa inteligência.

Dado, pois, que o homem neste mundo não encontra o Infinito tão como é, com sua infinitude, para se poder repousar e saciar, nunca se vê solicitado necessária e irresistivelmente. Qualquer dos bens desta vida só é capaz de deter o homem na medida em que este queira considerar o que tal objeto apresenta de bom, fazendo abstração dos aspectos de deficiência e limitação que o mesmo inevitavelmente apresenta; e não há dúvida de que esta consideração unilateral não pode ser indefinidamente sustentada; cedo ou tarde, o indivíduo percebe as lacunas do objeto a que até então aderia, e é tentado a procurar outro bem em que se possa saciar (somente na fé, a qual é movida por um ato da vontade livre, resistindo à volubilidade natural, é que o cristão, neste mundo, se pode fixar inabalavelmente em Deus).

É, pois, o fato de que o homem não apreende o Infinito como Infinito (do qual ele tem sede inata) que explica nesta vida a sua liberdade de arbítrio. Tal prerrogativa eleva a criatura humana muito acima dos irracionais. Estes, carecendo de inteligência, só podem conhecer, através dos sentidos, objetos materiais e limitados; o seu apetite, por conseguinte, só aspira a bens finitos e deixa-se arrastar pelos valores concretos e passageiros que sucessivamente lhes ocorrem.

O livre arbítrio, porém, embora seja título de dignidade, não deixa de constituir uma arma de dois gumes para o homem. Capaz de escolher entre o autêntico Infinito (Deus) e o aparente ou falso Infinito (riquezas, ciência, gozo sensual...) como último termo de seus atos, o homem pode optar pelo aparente, e assim encaminhar toda a sua vida para meta errônea, onde necessariamente se sentirá deslocado, desgraçado. Todavia, não obstante o perigo de que abusasse da liberdade, Deus não quis deixar de fazer o homem livre nem quer, depois de o ter criado, retocar, desrespeitar, mutilar o dom que lhe fez. Isto seria indigno do Criador; no conjunto dos seres criados, reflexos da Perfeição divina, era, e é, de toda conveniência, houvesse também este tipo de imagem de Deus, que é o homem livre, não autômato, não artificialmente impulsionado ou coibido. O Criador permite, pois, ao homem, o pleno uso da sua liberdade; mediante esta, a criatura pode mutilar-se, tornar-se monstruosa, sem dúvida; a infelicidade é então a sorte que ela mesma plasma para si. Todavia, no quadro universal das criaturas, mesmo a desventura dos maus não destrói a beleza do conjunto ou a harmonia que resulta do fato de haver também criaturas livres que usem devidamente da sua liberdade para ser perfeitas, para ser dignas expressões da Beleza divina. Foi por isto que Deus Se dignou assumir o "risco" (na expressão forte de alguns escritores) de criar o homem livre.

*Grifos Nossos.

BETTENCOURT, Estêvão. A Vida que Começa com a Morte. 3. ed. Rio de Janeiro: Edições Agir, 1963.

S. Pio de Pietrelcina, Ora Pro Nobis

Finalzinho da noite. Passei o dia inteiro fora, mas não podia deixar de pôr pelo menos uma simples homenagem a este santo tão particular que é São Pio de Pietrelcina. Neste seu dia, peçamos que interceda por nós.


‎"Se quiser me encontrar, vá visitar Jesus Sacramentado; eu também estou sempre lá."

"Comunguemos com santo temor e com grande amor."

"Rezai e continuai a rezar para não ficardes entorpecidos"

S. Pio de Pietrelcina

Faça Download do Livro "Intimidade Com Deus" escrito por um Monge Cartuxo


Os Monges Cartuxos, fundados por S. Bruno, sempre me fascinaram poderosamente. Considerada a Ordem mais rigorosa da Igreja, estes homens do silêncio continuamente rendem a Deus a adoração que o nosso século apóstata e idólatra se recusou a dar, e ajudam, na sua clausura, a sustentar o mundo e a aplacar a indignação divina. 

É com muito gosto que eu ajudo a divulgar o livro "Intimidade com Deus", escrito por um Monge Cartuxo e disponibilizado por este que eu considero um dos melhores blogs sobre espiritualidade da net, pelo menos em língua portuguesa: A Grande Guerra.

Para baixar o livro, cliquem na imagem acima.

"Gira o mundo, mas a Cruz permanece firme" (Lema Cartuxo)

Pax

Fábio.

Constituição anti-“homofobia” para o Brasil: um sonho de Marta Suplicy e OAB



Julio Severo

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) elogiou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer ampliar privilégios a indivíduos viciados em práticas homossexuais.
O texto tem a pretensão de introduzir na Constituição todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favoreceram a agenda gay, inclusive a garantia de união estável para duplas homossexuais, com direito à conversão em casamento e adoção de crianças.
De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais ponto a criminalização da homofobia e estabelece a pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.
Com a aprovação da PEC, a própria Constituição do Brasil se transformará num PLC 122. Mas Suplicy reconhece que a tentativa de transformar a Constituição do Brasil numa constituição anti-“homofobia” certamente enfrentará resistência de “setores como o da igreja”.
A senadora acredita que, estrategicamente, será importante aprovar primeiro o PLC 122/2006, pois sua tramitação está mais avançada, tendo já sido aprovado sorrateiramente na Câmara dos Deputados e restando apenas a votação no Senado. O segundo passo, na avaliação de Marta, é apresentar a PEC, que é uma matéria mais ampla e complexa. “A PEC é bem mais difícil de aprovar. Então, vamos começar com a homofobia e avaliar o momento adequado para fazer uma PEC com essa amplitude, que é realmente o sonho que nós gostaríamos para todo o País”, explicou a senadora à agência do Senado.
O Estatuto da Diversidade Sexual conta com 109 artigos, que alteram 132 dispositivos legais. O Estatuto criminaliza a homofobia, reconhece o direito à livre orientação sexual e iguala os direitos fundamentais entre heterossexuais e LGBTs.
Eis algumas dos “avanços” que o Estatuto da Diversidade Sexual propõe:

Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais:
Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.
Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.

Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos:
Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.
Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.

Começar aos 14 anos os preparativos para a cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos (pode começar com hormônios sexuais para preparar o corpo):
Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.

Cirurgias de mudança de sexo nos hospitais particulares e no SUS:
Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
Parágrafo único – É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia:
Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero.

Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria:
Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.

O Kit Gay será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática:
Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.

Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais:
Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.

As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:
Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.

Cotas nos concursos públicos para homossexuais assim como já existem para negros no RJ, MS e PR e cotas em empresas privadas com já existe para deficientes físicos:
Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.

Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça:
Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.

Censura a piadas sobre gays:
Título XIV, Art. 93 – Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.

“O Estatuto da Diversidade Sexual é um avanço. Isso nunca havia sido pensado em relação às questões LGBT”, reconheceu Marta Suplicy, classificando-o como de importância “inquestionável”.
O Estatuto defende que o Estado é obrigado a investir dinheiro público para homossexuais que querem caros procedimentos de reprodução assistida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Estado é obrigado a criar delegacias especializadas para o atendimento de denúncias por preconceito sexual contra homossexuais, atendimento privado para exames durante o alistamento militar e assegura a visita íntima em presídios para homossexuais e lésbicas.

Com informações de Renato Tambellini e da agência Senado.

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