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O feto possui um ciclo vital próprio e é, já, vida humana.


O grande debate que se levanta é o de quando começa a vida humana e quando uma vida pode ser sujeito de direitos pessoais. 

Na ciência há um grande debate sobre a questão. Mas uma coisa é certa: a partir da fecundação, tem início uma nova vida, que se encontra em potência e orientada para ulteriores desenvolvimentos. Já não é nem a vida do espermatozoide nem a vida do óvulo. Estes, como tais, antes da fecundação, tinham atingido o máximo de seu desenvolvimento. O espermatozoide sozinho não podia passar de um espermatozoide. O óvulo sozinho não podia passar de um óvulo. Entretanto, a partir da fecundação forma-se um novo genoma ou código genético, de tal modo que, durante toda a gestação, nada mais é acrescentado, nada mais a nova vida recebe, senão os nutrientes de que precisa para continuar a viver e desenvolver-se. Com os nutrientes fornecidos pela mãe, ele desenvolve seus órgãos e aumenta seu tamanho.

A nova vida que começa com a fecundação representa um novo ciclo vital com uma identidade bem determinada e com uma orientação a um desenvolvimento bem definido. "Identidade" e "orientação" são as duas grandes características da nova vida. É o novo genoma que determina essa identidade e essa orientação, orientação que, coordenada e contínua, se não interrompida, vai culminar em uma vida carregada de expressões pessoais. As multiplicações celulares ocorridas nos primeiros dias após a fecundação não fazem da nova vida um “amontoado de células”, como por vezes se diz por aí, assim como muitos tijolos bem ordenados não são simplesmente um amontoado de tijolos, mas uma casa.

Desse modo, com os dados que temos da ciência, é forçoso reconhecer que o zigoto é o primórdio de um novo ciclo vital e, portanto, de um novo organismo humano. Isso foi abertamente reconhecido pelo Comitê Warnock com as seguintes expressões: “Uma vez que o processo começou, não há nenhuma parte do processo de desenvolvimento que seja mais importante que outra; todas são parte de um processo contínuo, e se cada etapa não acontece normalmente, no tempo justo e na correta sequência, o desenvolvimento ulterior cessa”.

Com essas considerações, o olhar filosófico não poderia deixar de ver no embrião humano brilhar o esplendor da dignidade humana ou da dignidade pessoal.

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