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A Santíssima Trindade reverbera em nossas almas


Respondamos ao seu Chamado

Hoje em dia são pouquíssimos os casos em que encontramos cristãos em cujo ser ecoa uma música mais ou menos assim “Estou pensando em Deus, estou pensando no Amor.” É muito mais fácil encontrarmos cristão que ao buscarem rezar escutem ecoar em suas almas “Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava”. Podemos encontrar estas pessoas indo sempre à Santa Missa, em grupos de oração, estando à frente em eventos paroquiais, mas estes não possuem uma intimidade com Deus, não cultivam uma conversão diária; quando seguem rumo ao confessionário não vão contritos, vão porque sabem que pecaram e devem se confessar, mas não possuem neste momento uma decisão ou disposição em buscar não mais pecar, “Sou pecador frágil, logo cairei neste mesmo pecado”. Logo notamos, meus irmãos, que não deve ser bem assim.

Tudo isso é fruto de o homem ter se distanciado de Deus ao ponto de esquecê-Lo, literalmente não pensar nEle; no meio dos cristãos não encontramos com facilidade diálogos que nos aproximam de Deus como fé, moral, caridade, espiritualidade, doutrina da Igreja, etc. Muitos cristãos deixaram de pensar em Deus, deixaram conseqüentemente assim de falar, de pensar na Santíssima Trindade. Um só fala com Deus Pai, outro só com Jesus, e outro só com o Espírito Santo.

Caríssimos, nós como Cristãos Católicos Apostólicos Romanos, devemos ter nossa espiritualidade fundamentada na Santíssima Trindade; em si ela deve ser puramente “trinitária”, e devemos cultivar o pensamento nela. Pouquíssimos buscam alcançar o inalcançável que se deixa tocar, pois perderam a sede, se embotaram, se encontram envoltos em uma crosta de “mornidão crônica”.

Deixaram de pensar em Deus... Quem possui dentro de si um tesouro tão precioso e inigualável como a Santíssima Trindade, deve pensar nele muitas vezes. O ato de pensar em Deus já pode ser considerado um ato orante, que interliga nosso intelecto, nossa memória à nossa alma. Assim como um enamorado pensa em sua amada e se vê frágil, pequenino, sem forças para viver longe dela, assim a alma amada deve pensar em Deus, seu único e eterno Amado, assim como cantamos no salmo 56(57) “Vai-se a treva, fugindo da aurora, e do dia se espalha o clarão. Nova força também nos desperta ... desperta, minh'alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora!

Este pensar, este orar, faz brotar do profundo da alma três sentimentos principais: a adoração, o amor e a imitação.

O primeiro sentimento que brota como que espontaneamente do coração é o da adoração. A alma se sente impelida a adorar e glorificar a Deus, “Porque fostes comprados por alto preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.” (I Cor. VI, 20 ) Podemos notar isso claramente quando a Santíssima Virgem Maria recebeu em seu seio o Verbo Encarnado: a sua vida, desde então, não foi mais que um ato perpétuo de adoração e reconhecimento (Lc. I 46-49).

Depois de ter descoberto o seu nada ao adorar a Deus, a alma deixa-se levar aos sentimentos do Amor mais repassado de confiança. É um Amor penitente, que expia as nossas tão numerosas faltas do passado e do presente; é um Amor reconhecido, pois nos leva a dar graças a este bondoso benfeitor, é um Amor acima de tudo amigo, que nos conservará junto a Ele e nos ensinará a abraçar todos os seus interesses, e por tão generoso que é, leva do esquecimento de si mesmo até a renuncia à vontade própria, pela submissão aos preceitos e conselhos divinos.

Este Amor leva-nos à imitação da adorável Santíssima Trindade. Todos os ensinamentos que Cristo proferiu provêm da Santíssima Trindade e seu destino é seu retorno a Ela. Assim podemos dizer que quando Cristo nos quer propor um ideal de perfeição, não o vai buscar fora da Santíssima Trindade. “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” (Mt V, 48). Quando nos instruiu sobre a caridade fraterna, o modelo foi Ela. “Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo XVII, 21).

Para concluir, podemos dizer que para uma vida, uma oração ser considerada cristã, ela deve ser profundamente “trinitária”, possuir a Santíssima Trindade em seu foco, numa união íntima, afetuosa e santificante, que nos conserve no sentido da religião, no Amor e no sacrifício.

Paz e Bem

Breno Kennedy
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