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Constantino fundou a Igreja Católica?




Seria uma grande ingenuidade pensar que a Igreja se perverteria e que os cristãos deixariam o império romano "adotar" a Igreja, contrariando as promessas de Cristo de que o inferno não prevaleceria contra ela e de que Ele estaria com a Igreja até o fim dos tempos. Na época de Constantino, que mais não fez que fazer cessar a perseguição à Igreja, o catolicismo já estava espalhado pelo mundo, processo que só se intensificou depois que Constantino parou a perseguição. Portanto, não era possível mais que a Igreja fosse mudada em sua substância. Para quem conhece essa época, sabe que os cristãos eram muito sérios, e mesmo os filhos do Imperador chegaram vez ou outra a ser escorraçados da Igreja porque, por algum motivo, supunham poder estar junto do padre no altar.

Mas, a fim de tornar ainda mais claro, vejamos o artigo abaixo:

***

Este artigo poderia ser classificado como mais um da série "falácias 'evangélicas'"... Sim, esta é mais uma das "invencionices" nos nossos pobres irmãozinhos afastados. Respondemos à pergunta logo de cara: claro que não, a Igreja Católica não foi fundada por Constantino. Isso é um disparate sem tamanho, uma tolice tão grande e evidente por si mesma que dispensa explicações... No entanto, como vivemos num país de ingênuos e de maioria inculta, damo-nos ao trabalho de publicar este artigo.

O imperador Constantino, também conhecido como Constantino Magno, o Grande, ou Constantino I, nasceu em 274 e faleceu em 337; foi imperador durante 31 anos (de 306 a 337). Era filho de Constâncio Cloro e Helena, uma cristã que se tornou Santa Helena. Casou-se com Faustina, filha de Maximiliano Hércules.

Tudo isso é história. Certo. Bem, então não precisamos dizer mais nada, pois é fato incontestável que no início do século terceiro o cristianismo já estava espalhado por quase todo o mundo, penetrando inclusive nas classes nobres, mas ainda perseguido pelos imperadores romanos, que tentavam, pelo poder das armas, destruir a Fé.

Após a morte do imperador Galério, o poder ficou dividido entre Maxêncio (que se autoproclamou imperador) e Constantino (aclamado imperador por seus soldados). Os dois ambicionavam o poder, e a luta entre eles encerrou-se no dia 28 de outubro de 312, com a histórica vitória de Constantino junto à Ponte Mílvia.

À ocasião, Constantino testemunhou ter visto no céu uma cruz com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" ('Com este Sinal vencerás'). - Este foi um marco para a sua conversão, que não se deu de uma hora para outra: ele foi batizado somente em 337, no fim de sua vida. Alguns historiadores contestam a conversão de Contantino. De fato, objetivamente não há como se afirmar se a sua conversão foi sincera ou se ele, antes de tudo, adotou uma inteligente estratégia política e militar, pois, ao se declarar cristão, obteve o apoio de uma parcela importante da população e inclusive da nobreza. Essa questão, porém, não tem a menor importância para o fato que estamos demonstrando aqui, pois é fato que Constantino concedeu total liberdade de culto aos cristãos, a partir do ano 313, com o chamado Édito de Milão, documento no qual constava: "Havemos por bem anular por completo todas as retrições contidas em decretos anteriores acerca dos cristãos; - restrições odiosas e indignas de nossa clemência, - e dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã".

Nesse tempo, o Papa era Melcíades, 32º Sumo Pontífice da Igreja depois de São Pedro. Assim, não há como se afirmar que Constantino seja o fundador da Igreja de Cristo, já que ele apenas deu liberdade aos cristãos, - que obviamente já existiam desde o século I, - acabando com mais de dois séculos e meio de perseguição e martírios.

Como dissemos no começo, trata-se de uma questão extremamente simples, fácil de compreender e impossível de negar. É preciso um altíssimo grau de alienação da realidade para aceitar a ideia de que tenha sido um imperador romano que tenha fundado a Igreja, a partir do século IV. Nenhuma igreja protestante histórica (as mais antigas) adota esse tipo de teoria da conspiração absurda para renegar a autoridade da Igreja Católica, pois tanto seus pastores quanto seus adeptos são pessoas esclarecidas e bem formadas. E agora que já demonstramos que sem dúvida não foi Constantino quem fundou a Igreja Católica, a pergunta que fica é: então quem fundou a Igreja Católica?

Foi o próprio Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Voz da Igreja

Lembremos ainda que o termo "católica", do grego "katholikós" foi usado primeiramente por Sto Inácio de Antioquia, no iniciozinho do séc. II, lá pelo ano 106 d.C. Sto Inácio é um padre apostólico, isto é, conheceu pessoalmente os apóstolos, sendo discípulo de São João e ordenado por S. Pedro. Quem se der ao trabalho de ler os seus escritos, reconhecerá a mesma estrutura e a mesma fé da Igreja Católica hoje.

Fábio.
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2 comentários:

  1. Essa balela de que o Catolicismo foi fundado por Constantino é uma das mentiras mais diabólicas já inventadas pelos hereges protestantes.

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  2. Exatamente! Não tem fundamento nenhum..

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Fique à vontade para comentar. Mas, se for criticar, atenha-se aos argumentos. Pax.

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