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Quando o demônio se serve de uma pessoa para atingir grupos - exemplos de Hitler, Marx e Stalin, entre outros


Perguntaram-me, também, se era possível atingir comunidades de pessoas através da magia. Respondo afirmativamente. Este assunto, porém, merece só por si um estudo separado. Também aqui, como em todo o meu livro, contento-me em chamar a atenção para as coisas. É possível que o demônio se sirva de uma pessoa para atingir grupos, mesmo muito numerosos, suscetíveis de dominar até uma nação inteira ou de estender a sua influência sobre várias nações. Penso que, na nossa época, Karl Marx, Hitler e Estaline fizeram parte dessas pessoas. As atrocidades dos nazis, os horrores do comunismo e os massacres de Estaline atingiram um nível de perfídia verdadeiramente diabólico. 

Fora do domínio político, não hesito em dizer que certas músicas e certos cantores, cujos concertos provocam um frenesi que pode engendrar manifestações de extrema violência ou de vontade destruidora, são veículos de Satanás.

Mas há outros casos, mais fáceis de controlar e de curar (embora as possessões coletivas sejam sempre muito difíceis de curar), em que foram atingidos grupos de alunos ou comunidades como, por exemplo, comunidades religiosas. É incrível a habilidade para conseguir enganar e fazer penetrar os piores erros em grupos inteiros. Há quem pense que é mais fácil enganar uma multidão do que um indivíduo, e a verdade é que o demônio pode atingir grupos, mesmo muito numerosos. Assinalemos, contudo, que existe quase sempre, nestes casos, um consenso humano de livre adesão à obra satânica: por interesse, por vício, por ambição, por tantos motivos possíveis.

A influência do demônio sobre a coletividade é uma das mais perigosas e mais poderosas armas. Daí a insistência dos últimos pontífices a este respeito. Refiro-me aqui ao discurso de Paulo VI, em 15 de novembro de 1972, e ao de João Paulo II, em 20 de agosto de 1986.

Satanás é o nosso pior inimigo e sê-lo-á até o fim dos tempos. É por isso que ele usa a sua inteligência e os seus poderes para entravar os planos de Deus que, ao contrário, deseja a salvação de todos nós. A nossa força é a Cruz de Cristo, o seu sangue, as suas chagas, a obediência às suas Palavras e à sua instituição que é a Igreja.

Pe. Gabriele Amorth, Um exorcista conta-nos. 8ª Ed. Prior Velho: Paulinas, 2012. p. 155-156.
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