"Poucas semanas antes do encontro das religiões mundiais em Assis, convocado pelo Papa Bento XVI para o dia 27 de outubro 2011, a “Fraternidade Pio X” mandou celebrar mil missas em reparação do escândalo de Assis. (Cf. postagem do 4.11.2011: http://spessantotomas.blogspot.com/2011/10/mil-missas-em-reparacao-do-escandalo-de.html) A Fraternidade considerou o encontro como um evento escandaloso por não ter o objetivo da conversão das religiões não católicas, mas orações e aproximações que não visam a mudanças substanciais de outras religiões. Por ocasião do “Dia Mundial das Missões” e do nascimento do habitante que completou o número mágico de 7 bilhões de habitantes do nosso planeta, no dia 31 de outubro, se escutaram lamentos da Congregação responsável pela Evangelização dos povos sobre os 5 bilhões de pessoas que ainda não conhecem Jesus Cristo. Estes justificariam uma intensificação missionária de uma Igreja que mal consegue segurar os que já conhecem Jesus.
O que aconteceu em Assis? Com vários líderes religiosos, Bento XVI foi até Assis para recordar a Jornada Mundial de Oração pela Paz, celebrada por João Paulo II no dia 27 de outubro de 1986. De fato, aquela jornada foi um evento histórico durante a Guerra Fria, quando expoentes do Patriarcado de Moscou, muçulmanos, o rabino Toaff e muitos outros se reuniram para rezar: “não mais uns contra os outros” – disse o Papa Wojtyla – “mas uns ao lado dos outros”. O Papa Wojtyla não apreciava que a luta pela paz estivesse, principalmente, nas mãos do Leste e das esquerdas. Ele estava convencido de que o fundamento religioso da paz devia ser buscado nas religiões. No entanto, a cultura pública do Ocidente as considerava como fenômenos residuais do âmbito privado. João Paulo II, em 1986, retomou o diálogo inter-religioso, iniciado depois do Concílio. Na época, já se escutaram as vozes roucas dos lefebvrianos, para os quais Assis era uma liquidação da verdade católica.
Agora, Bento XVI voltou a Assis, convencido da atualidade do diálogo em um mundo globalizado, em que a convivência cotidiana é atravessada pelas tensões do pluralismo religioso e étnico. A “política” de Bento se move entre duas posições: as paixões fundamentalistas e o relativismo cosmopolita. O fundamentalismo oferece o calor de uma paixão total. O relativismo é impregnado pela frieza racional da modernidade. Se tantos líderes religiosos vão a Assis com o papa, isso significa, porém, que esse ideal fez o seu caminho nos corações e nas culturas. Com Assis 2011, o espírito de paz entre as religiões continua o seu caminho, enquanto há antigas e novas formas de violência com as quais é preciso lidar."
CNBB, Instrumento de Trabalho, 3º Congresso Missionário Nacional, Vaivém da recepção do Vaticano II.
Salve Maria,
ResponderExcluirVisitando seu blog resolvi, fazer um pequeno comentário sobre esse assunto da reunião de Assis. 1º a CNBB já esta falida, em todos os termos pois a mesma quer esse ecumenismo demoníaco.
2º não concordo com essa conversa inter-religiosa,pois vai contra tudo que foi ensinado por jesus e toda a tradição.
Estamos vivendo tempos de grande crise e essas seitas entre outra não querem vir um centimetro saber quem é Jesus Cristo e pelo contrário querem mesmo e destruir tudo de Nosso Senhor Jesus Cristo e essa evangelização ecumênica nunca vai dar certo.
A verdade é uma só a unica Igreja que Salva é a Igreja Católica e ponto final.
Benicio
Desculpe os erros
Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica.
ResponderExcluirPorque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade.
(Do Credo de Atanásio)