Henrique VIII |
Henrique VIII, da Inglaterra, foi o fundador. Em 1521 escreveu um livro para demonstrar a falsidade da doutrina de Lutero. O Papa Leão X proclamou-o "Defensor da fé". Era casado com Catarina de Aragão, com a qual teve cinco filhos. Tendo-se apaixonado por Ana Bolena, pediu ao Papa a anulação do casamento com sua primeira mulher, para poder se casar co Ana. O Papa foi irremovível:
"O que Deus uniu, o homem não pode separar" (Mt 19,3-9).
Cego de paixão, rompeu com Roma e se uniu aos protestantes, contra o Papa, casando-se então com Ana Bolena, em 1533. Em 1536 o rei condenou Ana e se casou com Joana Seymour, a qual morreu um ano depois. Voltou a se unir com Ana de Cléveris, em 1539, mas alguns dias depois a repudiou. Casou-se pela quinta vez, então com Catarina Howard. Esta também foi executada, em 1542. Até que se casou pela última vez, e com Catarina Parr, porquanto o rei morreu primeiro.
A separação da Igreja Católica e o início da Igreja Anglicana se deram historicamente em 1534, com o "Ato de Supremacia Régia" de Henrique VIII. Daí começou também a grande perseguição aos católicos. Chegou-se a tal ponto, que os católicos eram barbaramente encarcerados pelo simples motivo de não quererem assistir ao culto anglicano. Em 1581 foi feita uma lei pela qual eram encorcados ou esquartejados todos os que se confessavam ou davam absolvição.
Doutrina
A Bíblia contém as coisas necessárias para a salvação. Deve haver uma Igreja visível como união dos fiéis batizados. Nesta Igreja há um ministério hierárquico de bispos, sacerdotes e diáconos. As fontes desta doutrina são: a Bíblia, o Livro de Oração Comm e os três credos: apostólico, niceno e atanasiano. Só dois sacramentos são considerados necessários para a salvação: o batismo e a eucaristia.
Conclusão
Entre as Igrejas protestantes, esta é a que mais se aproxima da Igreja Católica em relação à doutrina e liturgia. Ultimamente há profundos estudos entre teólogos católicos e anglicanos para reunificar a Igreja anglicana a Roma. Estes entendimentos estão mais adiantados do que a gente possa pensar. Temos que rezar para que a grande Igreja da Inglaterra volte ao seu natural rebanho.
Frei Battistini, A Igreja do Deus vivo. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 131-132.
Frei Battistini, A Igreja do Deus vivo. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 131-132.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique à vontade para comentar. Mas, se for criticar, atenha-se aos argumentos. Pax.