Num seminário promovido pela PUC para promover a Reforma Política do PT, o palestrante, Daniel Seidel, que conseguiu a façanha de ser ao mesmo tempo representante do PT e secretário da CNBB, em partes do seu discurso defendia claramente a Revolução e afirmava que o que se espera não será conseguido a partir de reformas. Neste momento, um rapaz católico, depois de pedir a palavra, questionou como é que uma bancada de excomungados pode discursar numa instituição católica e, ao mesmo tempo, pretender representar esta mesma Igreja. Para respaldar sua crítica, ele mostrou o Decreto contra o Comunismo, de autoria de Pio XII, de 1949, que excomunga os católicos que promovam de alguma forma o ideal comunista. Depois disso, vieram reprimi-lo e a coisa desandou, como se pode ver no vídeo.
Para fazer uma rápida apreciação, nos sentimos maximamente representados pelo jovem que teve a coragem de enfrentar, praticamente só, aquele povo. É verdade que depois alguns simpatizantes - provavelmente seus amigos - se manifestaram, no meio da confusão.
Mas em segundo lugar, é de uma vergonha imensurável que a CNBB coloque um petista pregador da revolução como sua representante numa instituição católica. É deplorável. A CNBB já passou dos limites há muito. Chego até certo asco dessa conferência. Ela não é católica.
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