No quarto dia da semana santa, encontrava-me em profunda meditação sobre a morte do Filho de Deus, e meditava com dor.
Então foram ditas à minha alma estas palavras: “não foi para rir que eu te amei”.
Essas palavras desferiram-me na alma um golpe mortal. Eu as sentia em sua verdade radical: não, não, ele não me tinha amado para rir, mas com um amor incrivelmente sério, verdadeiro, profundo, perfeito.
E vieram outras palavras que aumentaram meu sofrimento: “não foi para rir que eu te amei; não foi por imitação que me fiz teu servo; não foi de longe que me comuniquei contigo”.
Quanto a mim, foi o contrário em tudo: meu amor não passou de brincadeira, mentira, afetação. Na verdade, nunca quis aproximar-me de vós.
E como eu estivesse surpresa com estas palavras: “não foi de longe que me comuniquei contigo”, ele acrescentou outras: “Tenho mais intimidade contigo que tu mesma”.
E enfim: “Se alguém quisesse falar comigo, conversaríamos os dois com imensas alegrias”.
Então foram ditas à minha alma estas palavras: “não foi para rir que eu te amei”.
Essas palavras desferiram-me na alma um golpe mortal. Eu as sentia em sua verdade radical: não, não, ele não me tinha amado para rir, mas com um amor incrivelmente sério, verdadeiro, profundo, perfeito.
E vieram outras palavras que aumentaram meu sofrimento: “não foi para rir que eu te amei; não foi por imitação que me fiz teu servo; não foi de longe que me comuniquei contigo”.
Quanto a mim, foi o contrário em tudo: meu amor não passou de brincadeira, mentira, afetação. Na verdade, nunca quis aproximar-me de vós.
E como eu estivesse surpresa com estas palavras: “não foi de longe que me comuniquei contigo”, ele acrescentou outras: “Tenho mais intimidade contigo que tu mesma”.
E enfim: “Se alguém quisesse falar comigo, conversaríamos os dois com imensas alegrias”.
Visão de Santa Ângela de Foligno
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