Na Comunhão, celebram-se as núpcias régias da alma cristã, a visita de seu divino Rei, a festa do Corpo de Deus para o comungante. Todos estes títulos exigem que não haja negligência alguma em nosso exterior.
A preparação do corpo requer, além do jejum, trajes que denotem a modéstia e o asseio. A preparação da alma pede, em primeiro lugar, a ausência de todo pecado mortal, e, tanto quanto possível, do pecado venial deliberado.
O asseio é o primeiro ornato de uma casa que se prepara para receber um hóspede. Que a alma do comungante, se estiver ornada de poucas virtudes, tenha pelo menos essa pureza que as faz desabrochar.
Além disto, o decoro exige da alma a devoção, o recolhimento, o fervor da oração. O amor devia nos tornar sempre aptos para comungar, pois o amor anela, suspira, enlanguesce de desejos pelo Bem-Amado de seu coração, assim como o pobre está sempre pronto a receber a esmola.
S. Pedro Julião Eymard, Flores da Eucaristia
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