E a cantilena gayzista segue, arrastando tudo quanto há pela frente. Parece uma evangelização ao contrário: recolhem os que são da sua laia e os que não são, jogam fora, não numa atitude de indiferença, mas de condenação, de criminalização. Dia após dia a onda de ódio travestida de tolerância se faz ver. Quem não lembra da pedra jogada contra a cabeça do rapaz do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira? Ou das declarações sempre sem noção do Jean Wyllys? Ou ainda do ativista gay disposto a pegar em armas? Atualmente, o Deputado Marco Feliciano tem enfrentado toda sorte de ofensas e ataques apenas porque não é favorável às tais uniões homossexuais. Ainda mais recentemente, a cantora Joelma, por ter declarado sua posição moral cristã, tem sido vítima de uma série de ofensas e acusações, ao ponto de dizer que sua vida virou um inferno. A lista seria por demais extensa...
E qualquer um de nós pode passar facilmente de expectador a vítima direta desses alucinados. É possível observar que há toda uma intenção por homossexualizar o senso comum, e isto é passado para a sociedade por meio das escolas, universidades, músicas, filmes, novelas. Nem os quadrinhos infantis escapam: há pouco tempo, fizeram do personagem Lanterna Verde um gay declarado, a fim de que isto já repercuta no imaginário infantil. E assim a coisa se alastra. Considerem ainda os profundamente vulgares kits gays preparados no intuito de serem distribuidos às crianças...
Hoje em dia, a coisa mais fácil do mundo é a gente escutar a palavra "homofóbico" na boca de qualquer pessoa, mesmo das mais simples que nunca tiveram sequer a idéia do significado da expressão. Criticar o homossexualismo tornou-se o mesmo que declarar-se racista ou algo da mesma natureza. Uma espécie de medo foi incutida na consciência das pessoas que vão procurando aderir às novas idéias a fim de não serem tidas por preconceituosas. É um gayzismo que se impõe e que é acatado como modo de autoproteção.
Assim, a gente vai prostituindo a própria alma. Vai se deixando moldar pelos subvalores. Vai sacrificando o que resta de honestidade no altar do conforto e da segurança. Afinal, é duro ser visto como o "do contra", o retrógrado, o intolerante e alienado. E nesse caminho tem ido inclusive muita gente que se diz cristã, como se fosse possível conciliar o Cristo com a mundanidade.
Porém, o verdadeiro Cristo nos diz: "não vos conformeis com este mundo", e ainda: "Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes que a vós". Os católicos não podem cair nesse engodo. Pelo amor de Deus, nós temos de ser conscientes do que tem acontecido. Os valores do Evangelho não caducaram! Estão aí, firmes e fortes, atuais e prementes! Gira o mundo, mas a cruz permanece firme! Devemos lutar e defender aqueles valores que moldaram a nossa civilização e nos trouxeram até aqui.
Não caiamos nessa de que se opôr à ditadura gay é o mesmo que ser preconceituoso! Não! Nós nos opomos a ela por conceito! Porque refletimos seriamente a respeito e porque Deus o desaprova. Agora, nessa intolerância gayzista contra os religiosos se esconde um verdadeiro preconceito: o de afirmar que a fala de um religioso teria menos valor. Não, meus caros! Nós também temos voz, e a religião não é um irracionalismo e tampouco deve ficar restrita ao foro íntimo. A Fé sem obras é morta, e as obras aqui fazem referência à encarnação dos valores do Evangelho a fim de que toda a vida possa adquirir uma unidade em função desses valores. Sejamos coerentes! Porém, não é preciso ser religioso para defender a exclusiva licitude da união heterossexual. Qualquer pessoa de bom senso, ouso dizê-lo, entende do que aqui se trata e quais os motivos que o legitimam. O irracionalismo, a simpatia apriorística estão precisamente do outro lado: o lado que defende a união gay com base ou nos próprios desejos ou numa visão confusa e nublada que absolutiza e onipotencializa os afetos humanos, como se fossem, por si só, geradores de legitimidade.
Não, não! Não podemos cair nessa conversa mole! Combatamos pelo bem! Na verdade, nós não temos preconceito nem cultivamos qualquer espécie de ódio ou fobia por homossexuais. Mas disto não se segue que tenhamos de trair os valores do Evangelho que estão inscritos não apenas nele, - no Evangelho - mas já na própria constituição humana e na estrutura da realidade. Não sintamos culpa de sermos cristãos e de termos repugnância e indignação por certas coisas.
Que Deus, nosso Senhor, nos guarde e nos dê forças para combater o bom combate.
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