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A ideologia e a mentira nas prateleiras de Religião

Por falar em união homoafetiva...

Ontem, passeando pelas prateleiras da Universidade, me deparei com dois clássicos:

"Deus, um delírio" do Richard Dawkins em que fiz questão de dar uma olhada: li as orelhas, algo da introdução e fui logo às supostas refutações às provas de Sto Tomás de Aquino da existência de Deus. rsrs... O que notei,  na rápida olhadela que dei no livro, foram três coisas: 

1- o total desrespeito com que Dawkins trata Deus e a religião, pois, segundo um outro lá que lhe faz a abertura do "clássico", a linguagem sarcástica que ele usa é proposital, já que defende não ser o discurso religioso digno de qualquer deferência.

2- O caráter totalmente resumido das vias de Sto Tomás caindo, mesmo, num vergonhoso simplismo. Há supostas refutações que não dão, sequer, dez linhas! E penso estar ainda sendo generoso...

3- A absoluta credulidade desta "celebridade do ateísmo" com relação à teoria darwinista. Para Dawkins, mesmo que ele seja ateu, não lhe faltou um absoluto na vida; o problema é que este se chama Charles Darwin. Não sei se vale muita coisa aqui, mas lembremos que Darwin não era ateu e que considerava o argumento de que a complexidade e ordem do cosmos seja fruto do acaso tão pueril que ele imediatamente se convertia na maior prova da existência de um Criador Pessoal.

Por fim, o mais engraçado é que este livro, aparentemente imponente - só aparentemente - estava estrategicamente posto na área de Religião. rsrs..

E foi também aí que eu me deparei com outro livro singular: "Cadernos do Cárcere" do Antonio Gramsci. Para quem não sabe, Gramsci é um sujeito que provoca uma mudança metodológica na implantação da cultura revolucionária aos moldes marxistas. Dizia ele que uma revolução violenta traz, em geral, uma contra-revolução também violenta. Deste modo, seria preciso uma nova estratégia. É daí que surge o Marxismo Cultural que é uma tentativa de monopolizar discretamente todos os meios formadores de opinião: a música, a arte, as academias, as escolas, a mídia, etc. Isto para que pudessem livremente difundir e ensinar, sem reprimendas, os princípios revolucionários sem qualquer necessidade de embates violentos. Daí resultaria um novo senso comum do qual toda a sociedade iria, aos poucos, se impregnando e que terminaria, por fim, provocando a sua conversão aos ideais marxistas sem qualquer luta direta. Para lá chegar, porém, seria preciso derrubar algumas instituições muito particulares, o que se faria seja pela chantagem, seja pela calúnia, pela difusão de teorias pseudo-científicas, por sofismas de reivindicações de direito, ou o que fosse. Gramsci visava, sobretudo, a Igreja Católica e a família. E podemos dizer que, de fato, ele conseguiu sucesso na sua empreitada.

Não pensemos que Gramsci seja autor desconhecido e periférico. Ao contrário! Se quisermos entender melhor o que acontece ao nosso Brasil, convertido em campo de aplicação desta funesta ideologia, estudemos algo sobre o assunto.

E tudo isto na área de religião.. rsrs
Tinha ainda um terceiro, mas que acho que puseram lá por engano mesmo: "Vida de Jesus" de Ludwig Feuerbach... rsrs.. oh God!
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