"Nestes dois últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista" (Santa Faustina, Diário 926)
E estamos novamente às portas desta festa profana que antecede o tempo santo da quaresma: o carnaval, a festa da carne, da carne contra o espírito, da carne contra a dignidade, do que há de mais baixo na carne, da degradação moral, da prostituição moral coletiva e celebrada como um tesouro nacional.
Em um tempo de materialismo e de hedonismo como o nosso, em que a realidade é identificada com aquilo que é captado pelos sentidos, o carnaval surge como uma ocasião em que esta realidade se adensa, em que a vida se torna mais "viva", e as pessoas darão livre curso à busca de prazeres, sem preocupar-se quando isto vai contra os limites do lícito.
No carnaval, identifica-se facilmente a presença da tríplice concupiscência: a dos olhos, que observam os atos imorais cometidos sem constrangimento e os corpos quase ou totalmente nus que desfilam e se ostentam; a da carne, que deseja imoralmente aquilo que é percebido pelos olhos e que procura criar oportunidades para as satisfações mais torpes; e a soberba da vida, que obscurece, na alma das pessoas, os limites morais, e faz com que elas acreditem ser absolutamente autônomas, criadoras de sua própria lei.
No carnaval, intensificam-se, também, as investidas dos três inimigos da alma: a carne, já referida, que se vê fragilizada e tentada à egoísta satisfação de seus desejos; o mundo, que divulga um falso ideal de felicidade e valoriza uma pessoa à medida em que ela se esvazia de seus escrúpulos e se lança a chafurdar na lavagem de impurezas que é esta festa; e o demônio, cuja existência tem sido desacreditada nesta nossa modernidade tão sábia e superior, o que somente facilita a sua investida contra os fautores e participantes desta bagunça.
Alguns dizem que o carnaval é uma ocasião conveniente de preparar-se para o tempo quaresmal, marcado pela sobriedade e gravidade. O pressuposto aqui é que a quaresma seria um tempo de tristeza e que a alegria é fruto de sensações intensas. Mas ambos são falsos. A quaresma pretende ser um tempo de maior proximidade com Deus. Logo, ela não deve conduzir, de nenhum modo, à tristeza. O carnaval, ao contrário, passados os quatro dias de devassidão, somente pode deixar na alma o gosto amargo da frustração, da ausência de sentido, da não correspondência aos desejos mais íntimos da alma humana. Isso pode ser percebido por quem ainda cultiva um mínimo de auto-exame.
A alegria não é fruto de intensas sensações. Primeiro, convém distinguir o prazer da alegria. Eles são muito diferentes, embora possam coexistir. O prazer, por si, não é mau; é bom. Deus foi quem nos deu os meios de experimentá-lo. Mas, por ser agradável e fácil de se produzir, tornou-se um instrumento do egoísmo e do pecado, que tentam manipulá-lo intensificando-o e estendendo-o. Daí as drogas, o sexo desregrado e todos os demais vícios.
É óbvio que, num contexto assim, embora possa existir o prazer, não poderá haver a alegria, que é algo espiritual. Nos tornamos alegres quando correspondemos ao que somos; é uma resposta da alma à verdade da vida. É por isso que, mesmo na dor - que impede o prazer -, pode haver alegria e, às vezes, uma alegria imensa. Nós deveríamos nos aproximar desta alegria na quaresma, que é um tempo em que combatemos mais acirradamente as nossas desordens com o fim de nos aproximarmos de Deus.
O carnaval, no entanto, somente pode proporcionar um baixo prazer, tão sólido quanto fumaça, e que só deixará um cheiro enjoado ao fim de quatro dias, e uma alma triste porque teve de contemplar e submeter-se ao que há de mais rasteiro.
Alguns dizem que não há problemas no carnaval se a pessoa não pretende imitar essas ilicitudes. De fato, não haveria problemas se se tratasse de uma festa comum. No entanto, o mero fato de estar lá, presente, faz com que a pessoa termine vendo e ouvindo o que não convém. Depois disto, continuar a defender uma suposta imunidade é o mesmo que não conhecer a natureza humana decaída, totalmente influenciável pela sensualidade.
Enfim, já é bem conhecida a posição católica sobre o assunto. Porém, neste nosso século orgulhoso e soberbo, não faltará quem tente amenizar as coisas, dizendo que não é bem assim, que o Carnaval é algo legal e não sei que mais. É como eu disse: se fosse uma festa comum, em que as pessoas apenas se divertissem sem apelos à sensualidade e sem músicas toscas, a coisa seria, sim, lícita. Quem deseja festejar em casa, com os amigos, não tem nada do que se envergonhar, desde que cuide para não promover impurezas.
Mas, a meu ver, o mais adequado é, mesmo, participar de retiros espirituais ou viajar para locais mais ou menos isentos desse barulho e, claro, nem ligar a Tv.
Fábio
URGENTE!!
ResponderExcluirSalve Maria!
Pessoal, na tarde de sábado passado aconteceu um acidente muito sério com o esposo da Giovana Cunha (do Blog Santa Mãe de Deus), na BR 459 lá em Pouso Alegre/MG onde eles residem. Apesar da seriedade, ele não corre perigo de morte, porém o acidente esmagou a parte superior do fêmur e rompeu os vasoS que irrigam o quadril, O CASO É MUITO SÉRIO e requer uma cirurgia delicadíssima. Esta cirurgia é muito cara e eles não tem recursos para arcar com essa despesa inesperada. Ele está internado na semi UTI aguardando um cirurgião ortopedista que faça a cirurgia pelo SUS. Quem quiser pode ver tudo sobre o acidente aqui:http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2012/02/batida-entre-caminhonete-e-van-deixam-4-feridos-em-pouso-alegre.html. Vale lembrar que o Ulisses é acólito da Missa Tridentina no município de Pouso Alegre a já acolitou inúmeras Missas com D. Tomás de Aquino, prior do Mosteiro de Santa Cruz/RJ
PEDIMOS ENCARECIDAMENTE A TODOS OS AMIGOS QUE NOS AJUDEM NESTE MOMENTO DE ANGÚSTIA QUE ESTA FAMÍLIA ESTÁ PASSANDO, QUEM PUDER DOAR ALGUMA QUANTIA EM DINHEIRO PARA AJUDAR A PAGAR A CIRURGIA SERÁ MUITO BEM VINDA E DESDE JÁ AGRADECEMOS IMENSAMENTE A TODOS QUE SE JUNTAREM A NÓS NESSA VERDADEIRA OBRA DE CARIDADE. QUEM NÃO PUDER AJUDAR COM DINHEIRO, POR FAVOR, REZEM... A ORAÇÃO É QUEM NOS SUSTENTA EM PÉ.
Segue abaixo o número da conta da Gi para que seja feito o depósito. Digo e repito, qualquer quantia neste momento será de GRANDE VALIA. Que Deus Nosso Senhor recompense a todos!
BANCO BRADESCO S/A
AG: 1497
CONTA CORRENTE:69618-8
GIOVANA ALVES DA CUNHA
Rezemos pela Giovana..
ResponderExcluirE, se pudermos, ajudemos materialmente.