Numa reunião de Liturgia, um dos assuntos tratados parece ter sido a existência de uma associação suspeita: A Montfort. Lá, foi dito aos incautos que os que participam de tal movimento ou sociedade são satanistas...
kkk.. Esse realmente foi o cúmulo dos absurdos.. kk
A sinceridade desse povo me comove....
"Bem aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus" (Mt 5,11-12).
Não entendi... Essa reunião foi aí na paro quia de União? Qual o grau de instrução dessa pessoa? Olha, sei que muitos criticam Montfort, mas, daí a chamar de satanismo já é demais não é? Parece que o tradicionalismo causa de muito encomodo por aí... Paz.
ResponderExcluirFoi aqui na paróquia mesmo, Andréia. Eu não estava, mas um amigo me contou este absurdo.
ResponderExcluirA pessoa que falou realmente não tem qualquer instrução a este respeito, senão, talvez a de ter ouvido falar algo.
Depois, acredito ter sido falta de sinceridade mesmo, pq é próprio dessa pessoa atacar as visões tradicionais que diferem do modernismo que ele prega...
A última novidade foi dizer que na Santa Missa as pessoas devem bater palmas...
quer que tem bate palmas?
ResponderExcluirVeja o que diz o Papa Bento XVI, enquanto ainda cardeal, no seu livro "O espírito da Liturgia"
ResponderExcluir"Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos da Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso"
E a Santa Missa não é "diversão de gênero religioso", mas Sacrifício incruento do Calvário. Baterias palmas diante da cruz?
não! mas a hora q se bate palmas é na hora da alegria! e não a hora da consagração que merece todo silêncio e adoração!
ResponderExcluirCreio que confundes algo...
ResponderExcluirPrimeiro, o que faz da Santa Missa ser, de fato, Santa Missa, é o seu caráter sacrifical.
Segundo, o decoro com a Liturgia não é sinal de tristeza, mas de respeito, pelo que não podes opor o momento do silêncio ao da alegria, pois não são opostos. O fato de estarmos alegres (e a alegria aqui só é autêntica se tiver por base uma reta compreensão do que acontece) não implica que demonstremos euforia, assim como o silêncio não é sinal de tristeza. Há gestos que não se coadunam com o Espírito da Liturgia e, antes distraem do que elevam.
Mesmo que haja momentos particulares de alegria, a Santa Igreja recomenda-nos sempre a sobriedade, que ela chama de gravidade. Não fosse assim, seria preciso abrir-se a todo tipo de manifestação de alegria, e isto, obviamente, daria margens a imensos erros (como os que acontecem imensamente nos dias de hoje...)
O grande critério para saber se um gesto é ou não anti-litúrgico e considerar isto: se ele cabe no Calvário.
Isto nos ensina S. Pe. Pio ao dizer-nos que devemos assistir ao Santo Sacrifício da Missa da mesma forma que o assistiram Nossa Senhora, as demais santas mulheres lá presentes e o discípulo amado.
Para uma reta compreensão sobre o Santo Sacrifício, devemos ouvir da Santa Igreja o que é a Santa Missa. Aí sim, nosso conhecimento será objetivo e verdadeiro.
e na liturgia tem alguma parte que demonstre a ressureição de cristo? pra se poder expressar a alegria? de ser católico apostolico romano? que participa das Ceb's com amor ao social!
ResponderExcluirNa Liturgia, há o momento, onde se "recorda" a ressurreição de Nosso Senhor. Quando o Sacerdote, depois de ter partido o Corpo de Cristo no "Cordeiro de Deus", "quebra" um pedacinho e o põe dentro do Cálice. Esta união da Carne e do Sangue simboliza a Ressurreição.
ResponderExcluirLeia: http://www.veritatis.com.br/article/4173
Depois, depende do que você quer referir-se por "alegria". Se for o mesmo que euforia, realmente não há lugar pra isso na Santa Missa. Mas, como eu já escrevi nos posts acima, a solenidade não é contrária à alegria; antes, ela dá mostras que nos permitem diferenciar uma alegria real de outra puramente exterior.
Portanto, caro anônimo, o dever de sobriedade permanece, e isto não é oposto à alegria.
Sobre o "amor ao social", é falso dizer que isto é específico de um movimento como as CEBs. Este movimento segue, de forma íntima, a teologia da libertação, já condenada pela Igreja.
Quem quiser dar-se de uma forma mais profunda às questões sociais, deve orientar-se pela "Doutrina Social da Igreja", sobretudo aquela expressa nas encíclicas "Rerum Novarum" (1891) de Leão III, e na "Quadragesimo Anno" (1931), de Pio XI.
Se não lês o que a Igreja, de fato, diz sobre isso, és presa fácil das falácias comunistas.
Pax.
leio sim meu caro amigo! mas é só teoria a pratica tá na CEbs! e não importa se é TL o importante é lutar pelos desfavorecidos!e levar o pão aquem tem fome! e a palavra a quem quer ouvir!
ResponderExcluirLeu a Rerum Novarum? Leu a Quadragésimo Anno?
ResponderExcluirNão leu...
Meu caro, quem antecede a prática à teoria é Marx. Isso é uma inversão grosseira na ordem das coisas. A prática deve ser iluminada pela teoria, senão a tal prática fica burra e inútil.
É como tentar secar o mar.. É inútil. Primeiro, vc vê como se faz, o que se usa e se é possível. Nosso Senhor disse: primeiro você senta e vê se isso vai dar em alguma coisa.
O marxismo é um sistema grotesco, um amontoado de falácias horríveis. Mas, somente pq ele se reveste de uma carapaça de "cuidado com os pobres", então consegue que alguns lhe emprestem suas forças como se fosse a um ideal evangélico. Muitos já o desmascararam como uma forma de heresia cristã. Veja Judas Iscariotes que criticou a mulher que derramou perfume na cabeça de JEsus: "seria melhor vender e dar aos pobres!". Judas é o primeiro representante da TL. Mas JEsus o repreende, pq as pessoas dessa seita não enxergam as coisas como realmente são. Invertem tudo... E quem foi que, no final, traiu Jesus?
Não importa se te mexes muito; a tua ação deve estar fundada sobre a verdade, sobre pressupostos verdadeiros.. senão, ela é apenas "sino que faz barulho", sem nenhuma eficácia. Experimenta pedir pra que homens, sem nenhuma instrução sobre matemática, física, arquitetura... construam um edifício.
Notarás que eles, de fato, trabalharão... mas, e a consistência deste edifício? Será que eles, ao menos, terminarão? A Teologia da Escravização não é somente ingênua, mas má intencionada. Veja que, pra aderir-lhe, há já um pressuposto terrível: o da desobediência à Santa Igreja. Isso sem considerar os seus métodos grotescos..
A luta não é um fim, meu caro. É um meio. Meio para que? BOm, pra saberes a resposta a esta pergunta, terás que ir pra teoria... VOu deixar vc fazer esse exercício.
Pax.