Alguns pontos curiosos escritos na folha de leituras e orientações para a Santa Missa. (Comentários meus em negrito itálico)
“Cada comunidade poderá adequar o roteiro de celebração a sua realidade (sic) (Missa como sacrifício, então, só no matadouro), com símbolos (que tal uma foice e um martelo?) e participação dos excluídos (ah.. ainda bem que tem espaço pra católico verdadeiro, porque somos os únicos excluídos nessa bagunça toda), usando de criatividade (que tal uma roda de capoeira no ofertório? Ficaria legal...), com danças (se vira nos trinta), encenações (Fantasma da Ópera no ato penitencial, por favor...), poesia (havia uma pedra no meio do caminho...), cartazes (Filma eu Galvão!), etc. Importante abrir espaço a artistas populares (Põe o pessoal do Hip-Hop pra dançar no “Santo”), crianças e adolescentes, jovens e outros grupos.”
“Para criar ambientes ou fazer a procissão de entrada: cartazes do Grito (não gosto de filme de terror), símbolos do grito (uma goela aberta!), faixa (Eu sou faixa vermelha, serve?), painéis, lemas dos gritos anteriores” (tipo: “a gente não ‘temos’ o que fazer!”, “nós só quer incomodar”, “Viva Marx e seu profeta Che” e “Você contribói para o meu viver!”)
“Gritos de todos e todas nós aqui presentes (Kiai!), no desejo da terra prometida pela qual tanto lutamos.” (Vamos pra Cuba, ehhhh!!!)
“Na Bíblia o grito dos excluídos não deixa que nossa fé se torne espiritualista ou alienada (comento abaixo). No grito dos excluídos, o Deus verdadeiro libertação! (sic).
(Há aqui uma explícita identificação entre “espiritualismo” e “alienação”. Segundo o filósofo Louis Jugnet, no seu livro “Doutrinas Filosóficas e Sistemas Políticos”, o espiritualismo é uma derivação do realismo que concebe a existência do mundo material e, acima dele, a do mundo imaterial ou espiritual. Mas parece que a pessoa que escreveu estes disparates duvida da existência do mundo imaterial, considerando-lhe fruto da alienação. Seria ele, então, materialista? Se sim, o que faz na Igreja? E ainda por cima, pretendendo orientar sobre as regras litúrgicas? Realmente, é o fim do mundo! Como um cara que nem sabe escrever, não apenas pretende, mas consegue exercer influência no culto divino?... Depois disso, alguém duvida de que a fumaça de satanás tenha entrado na Igreja, como bem o disse Paulo VI?
E que "Deus verdadeiro" é esse? Vá pra Universal, meu caro, e “pare de sofrer”...)
Canto de entrada: “Baião das comunidades” (das comunas...)
“A força da transformação está na organização popular”. (E Deus, onde fica? Ah, esqueci! Cristo é Marx pra vocês, né?)
“Perdão, Senhor, quando nossa vida do dia-a-dia não corresponde ao nosso discurso e somos incoerentes nas nossas práticas e ações (e nas palavras também) em relação a participação (sic) (alguém já falou da crase a esse rapaz?) de todos e todas nas decisões política e econômica do país, na defesa do planeta (Uau!!! Liga da Justiça!) e na igualdade entre homens e mulheres” (Viva à transferência de sexo! Vamos deixar tudo igual!).
“Perdão quando nossas organizações se tornam fim em si mesmo (será que ele está se referindo à Igreja? Sinceramente, não sei), e esquecem de servir à causa mais ampla de organização do povo” (Quer organizar sem ordenar? Poxa, muito coerente você).
Uma pessoa com um cartaz escrito Igreja dos Pobres” (Ainda estes dias, escutávamos a ordem de não fazer acepção de pessoas... Ah, vamos ficar só com o que nos interessa… Afinal, a grande regra da hermenêutica suprema que permite interpretar o verdadeiro sentido da Bíblia é porcaria de Marx, que consideram como o logos das massas).
“Sugestão: uma pessoa traz a Bíblia e fitas coloridas saem da mesma, sendo que cada pessoa, com roupa típica (não esqueçam os biquinis se houverem havaianos) segura uma das fitas (brincadeira de criança, como é bom, como é bom!). As vestimentas apontam para culturas populares de resistência (e os acessórios, pode? Tipo... um fuzil da resistência!)
Partilha da Palavra:
“No Evangelho de Lucas, Jesus cura o homem de mão seca. Mãos significam trabalho. Mão doente, trabalho também doente. As pessoas sentem o peso do trabalho explorado (aff...), precário, excessivo. Curar as mãos significa libertar o trabalho para que ele realize o ser humano (realmente, é o trabalho que vai realizar o ser humano...). Curar as mãos significa também o agir solidário, ação libertadora (Aff... estou desconfiado: isto está parecendo a Teologia da Libertação. Kkk.. quase não dá pra perceber). Jesus liberta para a ação. Por isso, os doutores de ontem e hoje não olham com bons olhos estes gestos libertadores de Jesus (é.. os doutores não, só os ingênuos que caem nessa lorota de vocês...).
Oração da comunidade:
“Para que os companheiros (Quem escreveu isso, o Lula?) tratem com respeito e dignidade todas as mulheres, sem exercer nenhum tipo de dominação e violência, pois em Cristo não pode haver submissão de um pelo outro, mas amor recíproco.” (“As mulheres sejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador” (Ef 5,22-23). Esse Paulo, realmente, é um fascista…)
Canto de ofertório: Quem disse que não somos nada (ritmo afro) (sic) (Chama o pessoal do Candomblé e o povo do É o Tchan também. Pena que Michael Jackson morreu, senão estaria lá também pra dançar “They don’t care about us”.. nossa, ver o Moonwalk ao vivo.. que emoção!)
Pai-Nosso Ecumênico (versão CONIC) (Prefiro a versão Jesus)
Pai-Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação (2ª pessoa do singular ou do plural? Decida-se...), mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!
Comunhão (fazer a partilha de alimentos no final da celebração em sinal de festa) (Eu levo os chicletes!)
Compromisso: Um grupo dá um depoimento de como sua luta local está ligada à luta por um Brasil melhor (Eh... eu treino Jiu Jitsu e, cada vez que eu quebro um braço de alguém, eu ofereço pela vida do Lula e pelos meus companheiros que também estão nessa luta aí, ajudando o Brasil... A gente tem o objetivo de quebrar 40 braços até o fim do mês, pra ver se as coisas melhoram, né... Mas é luta.. é luta...) e convida a todos para somar forças neste grande mutirão de mudança (quem for da direita, vem para a esquerda, e quem for da esquerda, vem para a direita... O importante é mudar! É isso aí, a vida é movimento... vamo se mexer!), para que a vida esteja em 1º lugar (Deixa o Rubinho uma vez só!).
Canto final
Traga a bandeira de luta. (Que cor? Ah, vermelha, claro! E põe uma estrelinha também!)Enfim, seria mais cômico se não fosse trágico. Estão a brincar com a Liturgia.. Miserere Nobis...
XV dos Excluídos – 07 de Setembro de 2009.
Comentários: Fábio Luciano.
KKKKKKKKKKKK...
ResponderExcluirNão é pra rir, mas eu me diverti aqui com seus comentários.
kkkk....
ResponderExcluirAve Puríssima!
ResponderExcluirCaro Fábio,
se eu até assisti certos abusos litúrgicos feito pelo próprio bispo daqui de Maceió, não mais fico indignada com relação a certos sacerdotes. Eu ainda procuro encontrar esperança em alguns deles, mas depois vejo que me enganei. Como no caso recente que um dos sacerdotes que eu mais estimava pelo seu zelo na Santa Missa recusou-me dar a comunhão na boca devido aquela maldita NOTA DOS FIÉIS onde proíbe a recepção diretamnete na língua.
Magna
Sim...
ResponderExcluirTambém estou fazendo o sacrifício de comungar nas mãos. Muito me dói, isso..
De fato, respeito muitíssimo os sacerdotes... Sei que muitos fazem por ingenuidade.
Mas, é realmente lamentável que esses costumes e certas coisas, como essa ai em cima, gravitem livremente pela Igreja e se imponham como normas litúrgicas...
O conteúdo dessa folha é marxismo quase explícito..
Rezemos, minha cara.. rezemos...
E amemos a Santa Igreja...
Pax.
Viva Jesus Eucarístico!
ResponderExcluirCaro Fábio!
Um correção no seu comentário: eu não estou comungando na mão. Se o sacerdote nega dar a comunhão diretamente na língua, recuso comungar na mão. Isto que muito me dói: ser impedida de receber o Corpo de Cristo!
Somente faço comunhões espirituais.
Rezemos para que tudo isto termine logo!
Magna
Cara Magna
ResponderExcluirEntendi...
Eu não suportaria estar em graça e não recebê-Lo...
Que Deus nos dê força e amor para o bom combate.
Um abraço...
Obs.. Já há um bom tempo que não vou a Maceió... De onde vc é aí?
Do Ouro Preto.
ResponderExcluirSeria muito bom que conhecestes este livro Dominus Est! Eis o Senhor!Disponibilizado na blog São Pio V.
E visite este blog http://fratresinunum.com
"Como bispo não posso me calar" Excertos do livro Dominus Est, de Dom Athanasius. Tem vídeos lá.
E também um artigo Dom Nicola Bux e a Comunhão na mão "Lamento, mas não existe nenhum texto da Tradição que a sustente"
Magna
Olá, Fábio!
ResponderExcluir'...na defesa do planeta'
Desconfio que eles andam assistindo a TV Futura às 18 e 30, todos os dias.
Os cinco poderes unidos formam o grande campeão da Terra: o Capitão Planeta!
Vaaaaaiii Planeeeetaaaa!!!!!
E lembrem-se: o poder é de vocês! ;D
Hahahaha!!!
Magna, agradeço as referências.
ResponderExcluirNão conheço o livro, mas conheço os blogs...
O Fratres In Unum, visito-o de longa data.. O outro, passei a vê-lo há pouco tempo.
Já li o artigo sobre a comunhão na mão deste bispo e já vi um video, não sei se dele também, em que se tratava deste tema.
Sem dúvida, a comunhão na mão deveria ser abolida. Mas, infelizmente, parece que os senhores bispos estão mais preocupados em saber se estarão ou não gripados...
Rezemos por eles...
Luiz Fernando
ResponderExcluirkkk... Realmente...
Tomara que eles não assistam Digimon, senão, brevemente, veremos campanhas de defesa a esses serezinhos, além de uma adaptação da teoria darwinista pra que, então, se possa falar de "digievolução"...
kkk... Esse povo é hilário...
Abraço.
qual a diferença d receber na mão ou na boca? a eucaristia não perde sua natureza!
ResponderExcluirOi Fábio, li esta postagem, esses comentários e até visitei o blog acima citado, no fim de semana. Confesso que tive um pesadelo a noite. Estou falando serio!!! Tive um pesadelo... Temi ser eu um dos tantos que ofendem ao Cristo eucaristico. Depois de haver tantos que o ofendem não pensar nestas coisas é como ser indiferente com o Cristo e com tudo que tem acontecido.
ResponderExcluirAnônimo, Salve Maria, Mãe do Verbo
ResponderExcluirA questão se concentra no respeito com que A recebemos. A Eucaristia não é uma coisa, é Jesus, Ele mesmo, é Deus.. Todo o respeito diante de Sua Majestade é pouco. A comunhão na mão, além de ser totalmente inadequada para com Quem se recebe, ainda dá espaço para profanações, devoções inconvenientes, sem falar no risco de deixar cair algum fragmento.
Como já se disse acima, esta prática (a comunhão na mão) não tem fundamento nenhum na Tradição da Igreja. Nós não somos dignos de tocá-Lo com nossas mãos. Somente o sacerdote pode fazê-lo.
No entanto, o próprio Jesus se submete aos nossos poucos cuidados, à nossa, às vezes, total falta de zelo. Se somente meditarmos sobre Quem é que recebemos na Santa Comunhão, perceberemos naturalmente, creio, a melhor forma de recebê-Lo: na boca e de joelhos.
É Andréia...
ResponderExcluirArriscamos, talvez, pecar por omissão, se não nos incomodamos com estas questões.
O próprio Cristo sofre. Se a S. Pe. Pio Ele já se revelava sofrido e angustiado, imagino como não deve encarar tudo isso, Ele, o sumamente amável Jesus.
Amemos...
Salve Maria!
ResponderExcluirAo "anônimo" a questão não é perder a natureza, mas a magnitude do Santíssimo Sacramento. Recomendo a você e a Andréia, a breve e fácil leitura do livro "Dominus Est". Compreenderão melhor.
Magna