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Pérolas e mais pérolas - Entrevista com o Padre Jesuíta Luís Correia de Lima sobre a Igreja e os homossexuais



IHU On-Line – Por que grande parte dos católicos não encoraja as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, quando temos exemplos tão claros de que essas relações são mais leais dos que as relações heterossexuais? (???????????????)

Luís Corrêa Lima – Comecemos pelo inverso, que é menos conhecido. No ano passado, o novo presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, Robert Zollitsch, declarou-se a favor da união civil homoafetiva. Ele considera uma questão da própria realidade social: se há pessoas com orientação homossexual, o Estado deve adotar uma legislação correspondente. E efetivamente a Alemanha reconhece esta união desde 2002. Convém notar que um presidente de uma conferência nacional de bispos não faria uma declaração destas sem o respaldo dos outros bispos do país, e sem um amplo consenso da igreja local. E isto se dá na terra do papa.

Já na Itália, um importante grupo de jesuíta apóia as uniões gays. Em junho de 2008, a prestigiosa revista da Companhia de Jesus, Aggiornamenti Sociali, publicou o estudo de um núcleo católico de bioética com sede em Milão. Este núcleo defende que a convivência entre duas pessoas do mesmo sexo é benéfica para a vida social. E em uma relação duradoura, devem-se reconhecer direitos e deveres a quem oferece cuidado e sustento ao companheiro, independentemente de que a intimidade entre eles seja sexual ou não. Ao político católico, acrescenta, é justificável votar a favor deste reconhecimento.

Na verdade, nós estamos vivendo uma mudança de paradigma antropológico. Havia uma heterossexualidade universal, ou heteronormatividade, uma suposição de que todo ser humano é feito para o sexo oposto, de que só com alguém de outro sexo se pode constituir uma união sadia, base de uma família respeitável. A homossexualidade foi considerada doença até o início dos anos 1990. Isto ainda está arraigado na sociedade e nas estruturas mentais, que incidem na religião. A Igreja tem dois mil anos, e o peso da tradição é muito forte.

O cardeal Carlo M. Martini, fazendo um balanço de sua vida, declarou: “Entre os meus conhecidos há casais homossexuais, homens muito estimados e sociáveis. Jamais me foi perguntado e nem me teria vindo em mente condená-los”. Demasiadas vezes, prossegue ele, a Igreja tem se mostrado insensível, principalmente com os jovens nesta condição. Certamente Martini foi formado em uma outra mentalidade bem diferente. Ele mudou ao encontrar estes casais, ao ver que eles não são uma ameaça para a sociedade. Isto é que pode fazer as pessoas mudarem, e verem que também as instituições devem mudar.

Confira esta tosca entrevista inteira aqui

Miserere Nobis!!!
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14 comentários:

  1. Querido Fábio! Infelizmente não poderei estar aí em União este final de semana para a formação dos músicos, surgiu um congresso de última hora... Desde já peço desculpas a vc e a todos q estarão presentes... Abraços cheios de saudades...

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  2. Quanto ao q foi postado... Se é asqueroso até aí, um "religioso"falar assim, imagina o q deve ser o resto da entrevista?

    MISERERE NOBIS!!!!

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK! é rir pra não chorar!

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  4. É... e se considerarmos que o referido sacerdote está a organizar tipo um seminário onde serão discutidas estas questões... a coisa fica ainda mais terrificante...

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  5. Fábio,

    seu blog de filosofia, "e o Logos era Deus", está com problemas na postagem de comentários... não aparece espaço para digitar as letras de verificação - aquelas para saber se eu sou uma 'pessoa de verdade',rs.

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  6. Luiz Fernando..

    O problema nele deve ser por causa do Template... Mas tenho pensado seriamente em excluí-lo (o blog). Já há algum tempo que não posto lá...

    A propósito, embora eu ainda não tenha comentado, tenho lido com muito interesse e gosto os artigos que disponibilizas no lúdico medieval. Alguns eu leio on line, outros eu imprimo pra ler à noite...

    São muito bons. Parabéns!

    Pax.

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  7. Fabio,

    hmmm... e pensar que eu acho aquele template muito bonito, rsrs. É sério, ele é agradável, passa uma sensação de leveza. :)

    Ah, obrigado pelos elogios ao Lúdico!

    Aliás, mudou o avatar, e colocou um "Lawlight"? Também gosto de Death Note. ;D

    Abraço!

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  8. É... estou vendo, ainda, se excluo ou não...
    Mas eu posso retirar aquela verificação das palavras pra saber se as pessoas são de verdade (kkk, muito hilário isso..), aí fica mais fácil postar comentários. Mas é bem provável que eu o exclua..

    Falaste de leveza. Gosto de associar a filosofia à leveza. Acho que é isso mesmo...

    "Death Note" - falas do Anime?

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  9. Fabio,

    isso, falo do anime. O "L" é uma das personagens principais. Eu adorava ele, quase chorei quando ele morreu (tá, menos Luiz... rs).

    Isso, retire aquela verificação de palavras. Parece o Orkut quando você vai fazer alguma enquete. Sempre aparece aquela pergunta: você é uma pessoa de verdade?

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  10. Pronto, Luiz. Retirei a verificação de palavras.

    Sobre o Anime Death Note, nunca o assisti, mas gosto muito do traço do desenho. Esse que uso no meu perfil é o personagem principal, né?

    Vou ver se arrumo pra dar uma assistida. Gosto muito de animes. A gente quase chora mesmo.. rs... e às vezes chora também.. kk..

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  11. O final do Death Note vai te surpreender.

    *Mistério* =D

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Fique à vontade para comentar. Mas, se for criticar, atenha-se aos argumentos. Pax.

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