Eu escrevia no post precisamente anterior a este que as CEBs sairiam da 48ª Assembléia Geral dos Bipos com uma renovada disposição, em virtude dos elogios que lá recebeu. Manifestava eu o meu descontentamento, que não se reduz a apenas um desapreço pessoal, a respeito da aclamação geral deste movimento, a ponto de ser o tema mais importante da referida Assembléia.
Sabemos que as CEBs, representante do modernismo na Igreja, traz consigo, além de uma compreensão equivocada do homem, também uma consideração errada sobre a natureza da Liturgia. Aprovar assim tão genericamente um movimento que se caracteriza, sobretudo, pelo liberalismo que ostenta, precisamente numa época em que o Sumo Pontífice da Igreja luta destemidamente para restaurar o inestimável tesouro litúrgico da Santa Igreja, soa mais como desafio. Não quero dizer que o seja, mas a coisa se polariza. De um lado, Bento XVI na defesa da Tradição que implica, necessariamente, a derrubada do erro; de outro lado, a CNBB com seus elogios emocionados às CEBs, movimento modernista e que se inspira na teologia liberal.
Por que não esteve em pauta todos os abusos litúrgicos? Por que não quiseram corrigir os inúmeros destratos de que Nosso Senhor é vítima porque os fiéis sequer sabem comungar? Por que não reforçar a reta catequese? Por que não estimular, se o queria, uma linha de ação segundo os moldes da Doutrina Social da Igreja? Por que essa resistência deliberada?
Realmente, os tempos são de trevas...
Enquanto isso, Bento XVI, grande guarda da verdade, segue sua luta contra os lobos.
Que Deus o fortifique sempre.
Fábio.
Fábio.
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