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O dever de um exorcista, na maioria dos casos - as pessoas precisam de conversão


Quando, em junho de 1986, o cardeal Hugo Poletti me colocou ao lado do padre Cândito Amantini para ajudá-lo no ministério de exorcista, foi aberto um mundo novo, completamente desconhecido para mim. Não pense que as impressões principais tenham sido dadas pelos casos mais graves, pelos fenômenos estranhos, em que somente se acredita vendo. Para um exorcista novo, a impressão mais forte e duradoura é a de estar em contato com um mundo de pessoas que sofrem, mais na alma do que no corpo; um mundo de pessoas que se aproximam do sacerdote com confiança e disponibilidade, necessitadas de ajuda e de conselho.

Na maioria dos casos, o dever do exorcista é confortar e iluminar para tirar falsos medos ou comportamentos errados (como o recurso a magos, cartomantes e similares); é reaproximar as almas de Deus, levando-as a retomarem, com regularidade, uma vida de fé, de oração, de frequência à Missa e aos sacramentos, além de abraçarem decidida e decisivamente a Palavra de Deus. No meu já longo ministério sacerdotal nunca havia tido tantas ocasiões de reaproximar do Senhor, da Igreja, tantos indivíduos e famílias inteiras. A maioria não precisa de exorcismos, mas de uma sincera conversão.

Pe. Gabrielle Amorth, Novos Relatos de Um Exorcista
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Um comentário:

  1. Em um acampamento de oração quando padre rezava, muitas pessoas começaram a ser libertas. Alguns adultos ao meu redor pareciam amedrontados com tal cena. Ali uma criança acompanhava tudo de forma serena. Perguntei a ela: Vc não está com medo? E a criança respondeu: Não. Papai do Céu está curando essas pessoas de uma grande dor na alma. Defiição interessante vinda de uma criança de seis anos. Uma pessoa que reza pela libertação, ou um padre exorcista, se não tem essa compaixão da pessoa pela qual ele está rezando, dificilmente tem êxito no seu ato!

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