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O que será que é isso?


Recentemente, surgem cada vez mais notícias a respeito de políticas anti-católicas de certos eclesiásticos e de pastorais que deveriam seguir as determinações da Santa Igreja. Eu, particularmente, fico pasmo com certos acontecimentos.

Recentemente, fiquei sabendo que faz parte da linha de ação da chamada "Pastoral da Aids" distribuir camisinhas; esta atitude, além de vir de uma pastoral que se diz católica (embora contrarie frontalmente o ensino da Igreja) e contar em sua direção com a presença de padres e freiras, parece ainda ser defendida ou, no mínimo, não-condenada por certos bispos no Brasil.

E isto porque é sabido que a Igreja é infalível em assuntos concernentes à moral. Como a CNBB pode permitir coisas desta natureza? A resposta a esta pergunta é, no entanto, muito dolorida.

Agora, porém, o bispo emérito da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lelis Lara, de dentro de uma loja maçônica, defendeu uma possível união entre católicos e maçônicos, sugeriu uma suposta mudança na posição da Igreja após o Concílio Vaticano II e afirmou a cristandade de, ao menos, parte da maçonaria. Claro que isto tem grande repercussão. Dessa forma, não se concebe que os demais bispos do Brasil nada saibam. E, se sabem, por que não fazem nada? Seria, ao invés, consenso entre eles?

Abaixo, disponibilizo a Declaração Sobre a Maçonaria emitida pelo então prefeito da Congregação Para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, nosso atual Papa.


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ



DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA



Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo facto que no novo Código de Direito Canónico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.



Esta Sagrada CongregaçAo quer responder que tal circunstância é devida a um critério redaccional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.



Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.



Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p. 240-241).



O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.



Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de Novembro de 1983.



Joseph Card. RATZINGER
Prefeito



Fr. Jérôme Hamer, O.P.
Secretário


Diante de tudo isto, parece assumir novo significado a declaração do Papa Paulo VI, segundo o qual a fumaça de satanás teria entrado na Igreja...

Miserere Nobis.

Fábio Luciano

Fonte da declaração:

Ver também:


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