Fazendo meio que um trabalho de campo, é surpreendente notar como há diversos católicos que simplesmente se obstinam em manter uma posição política e moral avessa à religião cristã.
Mas não há argumentos. Meramente teimam em dizer "eu não acredito", "ah, mas ela desmentiu essa história do aborto" ou "isso é mentira". É com muito esforço que se consegue convencer alguém. Mas, claro, muito disso se deve à total falta de informação. Os pastores, com muito bem frizou o Santo Padre na manhã de ontem, dia 28 de outubro, têm o grave dever moral de orientar seus fiéis quanto a estes assuntos.
Estamos ainda na luta para pôr um pouco de luz na cabeça desse povo. O problema é que muitos deles tiveram, ainda que sem querer, uma educação esquerdista, visto que o movimento das CEBs já foi muito forte por estas bandas. Há mesmo pessoas que se dizem católicas e que estão a fazer campanha pró Dilma. A conversa recorrente desse povo mais militante é que o aborto não deve ser o único critério de escolha, ou que isto se reduz a um assunto meramente religioso. Cumpre dizer que tais sujeitos não alcançam a gravidade do problema.
Há quem acuse outros de traidores por terem se decidido pela coerência com os princípios cristãos, afirmando que o governo atual possibilitou-nos grandes melhorias no âmbito social, educacional, etc. E ainda que tais afirmações não carecessem de fundamento, a vida, sem a qual todo e qualquer direito perde sua razão de ser, tem sido muito facilmente relativizada.
Mas é importante notar que todo este espernear esquerdista tem sempre a burrice e a superficialidade por pano de fundo. Vez ou outra, parece estar acompanhado de profunda má-fé e fundado em interesses egoístas, em expectativas de promoções pessoais. Qualquer pessoa, porém, que seja honesta - e podem encarar isto como um desafio - e que se proponha a estudar isto a fundo, tanto a história do PT, quanto os princípios que o regem, haverá por reconhecer que, nesta história, ele é sim o mal maior. Se PT e PSDB são irmãos gêmeos, como meio comumente se afirma, pelo menos o PSDB não tem a defesa da descriminalização e legalização do aborto nos seus estatutos. E o assunto aqui gravita em torno desta questão. Não se trata de assumir, como já foi inúmeras vezes dito, uma atitude partidária, mas de defender a vida, na prática, como valor absoluto e inalienável. E isto, claro, tem como instrumento o escolher um candidato menos ruim ou que menos se oponha às exigências mais graves da dignidade humana.
Convidos aos amigos que ainda andam em dúvida sobre a escolha a ser feita, e que teimam em pôr em segundo plano o tema do aborto, que dêem uma modesta pesquisada e estudada, por exemplo, sobre o que propõe o PT para o Brasil no seu Plano Nacional de Direitos Humanos-3, e lá poderão ler um considerável rol de disparates, como o já referido tema do aborto, a promoção da prostituição como uma profissão legítima, a desconstrução da heteronormatividade, a legitimação do crime de invasão de propriedades com direitos concedidos ao invasor, o cerceamento dos direitos religiosos, etc.
Observando o geral da situação, não há qualquer motivo para uma pessoa decente votar no PT. E, por isto, reforçamos o nosso apelo: não há candidato que bem nos represente. Mas, no âmbito do respeito à vida, há sim o mal menor. Não vote no PT!
Salve Maria! Viva o Papa Bento XVI!
Fábio
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