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Dia Mundial da Luta contra a Aids e a questão da camisinha...



Ontem, dia mundial da luta contra a Aids, Sua Santidade Bento XVI frisou que esta praga deve-se quase que exclusivamente às práticas sodomitas. Se assim é, naturalmente, a forma de prevenção deste mal seria, necessariamente, o oposto à causa, isto é, a castidade, praticada de duas formas básicas: abstinência sexual para os não casados, e fidelidade conjugal para os casados.

A tal da camisinha, ao contrário, além de não proteger devidamente (segundo especialistas, os poros do látex do qual é feita são cerca de 50 vezes maiores que o vírus da Aids), ainda incentiva a promiscuidade. Isto se nota facilmente em países onde o índice de infectados é maior justamente nas áreas de maior distribuição do preservativo...

Além do mal físico, está também em questão o mal espiritual provocado pela devassidão, pelo vício da impureza, não apenas permitido, mas incentivado pela campanha em favor dos preservativos. Se alguém diz “use camisinha”, está diretamente pedindo que se faça sexo. Notemos ainda que a impureza é pecado mortal, que destrói o dom da caridade, sem o qual ninguém agrada a Deus e os atos humanos tornam-se todos viciados, porque provenientes de uma alma imersa no pecado. Falar, pois, de amor neste contexto é impossível.

Vemos, porém, o empenho de certas organizações ou associações em campanhas sobre este tema, e quase todos são unânimes na suposta necessidade da famigerada camisinha. Assistimos os esforços também da CNBB para o tratamento e a prevenção deste mal. As formas desta prevenção, porém, embora não falem da camisinha, não são expostas de forma clara, como que deixando aos católicos, inclusos aí os incautos, a livre suposição de como isto se faz. Obviamente que, pela educação em massa a respeito do preservativo, uma grande gama da população, mesmo dita católica, optará pelo uso deste torpe instrumento. Há, ainda, como manifestação destes “cuidados”, a chamada “Pastoral da Aids” que, mesmo que não diga claramente em seus documentos e pronunciamentos oficiais (até onde eu sei), adotou já mais de uma vez a prática de distribuição de camisinhas às pessoas visitadas. E isto por parte de um grupo pretensamente católico, que conta com a direção de religiosos e que usa o nome da Igreja para opor-se diretamente ao que ela ensina.

Lembremos que a Igreja condena o uso deste objeto e que ela é Mestra em Fé e Moral e, portanto, infalível nestes campos. A conversa em questão localiza-se, obviamente, no terreno da moral. Portanto, discordar do ensino da Igreja neste ponto implica que o discordante deixou de ser católico. Um outro equívoco, uma falácia freqüente é que, pela proibição da Igreja para com estes métodos artificiais, alguns pensem que ela não se importa e ignora tais casos. Não é verdade... A Igreja é mãe, mãe das almas, e se preocupa com cada uma delas; portanto, ela vê além. Compreende que o mal espiritual é pior que o mal físico, e não pode querer tratar deste agravando aquele, embora também se ocupe deste último utilizando os meios lícitos. A miopia do mundo não o permite ver ao longe; na sua perspectiva materialista e imediatista; mais que isto, na sua visão egoísta, não alça vôo para o céu, mas permanece mergulhado na lavagem, sempre rasteiro, e não sabe falar senão de porquices. A ditadura do prazer, que leva tanta gente a mentir para não abrir mão das próprias impurezas, é, de fato, a verdadeira causa da existência do vírus HIV. Incentivar um soro-positivo a permanecer na promiscuidade não é ato de amor, mas a coisa mais perversa que se pode fazer...

Devem sim ser tratados, ter acesso a exames de diagnóstico, ser acompanhados e objetos de particular caridade, mas dizer-lhes que podem usar camisinha e ter relações quanto quiserem, com quem quiserem, da forma que quiserem, é, na verdade, coisa funesta, uma verdadeira “demonice”; nada mais distante da caridade cristã. Portanto, os que se dizem católicos e defendem estas práticas ou são ignorantes, ou são mal intencionados...

A melhor forma de se prevenir da Aids? Já disse e repito: abstinência sexual para os solteiros e fidelidade conjugal para os casados. Por que a CNBB não diz isto clara e inequivocamente? Sei lá....

Fábio.
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