S. Pedro Julião Eymard
''Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco'' Lc 22,15
É mister colocar a Comunhão no cimo da vida cristã, da qual é o fundamento, pois é na Comunhão que se conhece bem a lei do e se recebe a graça que lhe é própria. A Comunhão deve se tornar o eixo da vida, o pensamento dominante do espírito e do coração, a finalidade de qualquer estudo, da piedade, das virtudes.
Receber Jesus deve ser o ideal da vida e a sua lei, e todas as obras devem convergir para a Comunhão como para o seu fim, e derivar dela como de sua origem. Deste modo, todo ato que se pratica torna-se uma pequena flor- de preparação ou de ação de graças- que a alma se apressa em oferecer antes que murche.
A piedade então se torna viva; o coração está sempre em movimento para Jesus, e o movimento é a vida! A alma sai de si mesma para ter em vista somente o prazer de Jesus que reina em sua vida, pois que ela trabalha diretamente para ele, com ele e sob a sua orientação. É a sociedade de amor desejada por Jesus.
Eis o que imprime à comunhão o seu mais alto poder. É uma segunda e perpétua Encarnação de Jesus Cristo, numa palavra, é, para Jesus Cristo, uma segunda vida.
S. Pedro Julião Eymard, Flores da Eucaristia
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