Pense numa autenticidade... |
Andei fazendo umas modestas pesquisas, pois realmente estou de saco cheio desses supostos videntes falando sem parar e se pretendendo os bam bam bam's da mística ou os prediletos dos céus. Esta sede de protagonismo, na verdade, já bastaria para que nos convencêssemos da falsidade destes ludibriadores que ficam explorando a ignorância do povo com falsas previsões e ameaçazinhas, dizendo que quem não está com eles está contra Cristo.
Encontrei dois artigos que podem ajudar bastante a fazer brotar um santo ceticismo no meio católico. Por favor, os que facilmente se impressionam com essas estorietas, não deixem de lê-los.
O primeiro consiste numa carta escrita por Dom Aloísio Lorscheider, sobre visões e revelações particulares, da qual destaco o gracejo: "Além do mais, Maria Santíssima quando esteve aqui no mundo falou tão pouco. Será que se arrependeu e agora está falando pelos cotovelos?" Leiam aqui.
A segunda, trata da preocupação do Papa com estes casos de suposta vidência e as suas orientações para que os bispos saibam como agir quando surgirem relatos semelhantes. Destaco, deste texto a seguinte estatística: "sobre quase 300 pedidos de exame apresentados no último século, as autoridades eclesiásticas atestaram oficialmente como verdadeiras somente uma dezena das aparições." Fica ainda patente, neste artigo, a falsidade de Medjugorje. Leiam aqui.
Salve Maria,
ResponderExcluirEstamos vivendo sim os finais dos tempos, e sim devemos ter bastante discerdimento em aceitar essas aparições, onde as mesmas podem ser revelações particulares e outras podem ser para enganar. Porém devemos entender que nem tudo é mentira e quando o Bispo de Aparecida (CNBB) fala eu fico sim com uma pulga atrás da orelha, e quando vem pessoas do Vaticano até mesmo o Papa falar, eu fico também pois foi do Vaticano com esses Bispos que sugiram a Vaticano II. E qual o interesse deles em esconder uma aparição verdadeira de Nossa Senhora principalmente aquelas aparições que falam sobre a situação atual da Igreja e porque essas aparições mais especificas são as mais combatidas por certos Bispos.
Então devemos usar do nosso discerdimento com muita oração, jejum e leitura da Bíblia para buscar-mos o que Deus tem a nos falar.
Sim acredito que alguns desse videntes católicos podem esta mentindo e acredito que outros não por isso, vamos conhecer a arvore pelos frutos.
Que Deus ilumine a todos que buscam a verdade.
Benicio
Jesus, Maria, Jose eu vos amo Salvai Almas
Salve Maria!
ResponderExcluirBenício vc não dorme não é??? rs
Já estou me sentindo culpada de vc ter encontrado o Blog do Fábio através do meu Blog ... coitado do Fábio ... se ele soubesse os stress que passo no msn com vc!!! rsrsrsrsrsrsrsr ...
Bem, o Benício é um grande amigo, daqueles que já tenho como irmão, gente da família apesar de morar do outro lado do Brasil!
Sabe Fábio, quando eu penso que alguma coisa entrou na cabeça do Benício eu pego ele aqui a defender "certas" aparições que ele já viu com seus próprios olhos que são mescladas de erros gravíssimos!
Enfim, o que fazer com uma criatura tão amada e ao mesmo tempo tão cabeça dura????
Resta-me as tardes no msn com ele e sim, rezar muito para que Deus o preserve dos lobos, porque o Benício é um bom homem!
Fiquemos com Deus, refugiados no Imaculado Coração de Maria!
Giovana.
hehe!
ResponderExcluirTranquilo, Gi. Se preocupa não... rsrs
Realmente, eu pensei que essa conversa das vidências já tinha mais ou menos saído da cabeça do Benício, mas vi que não, rs...
É, percebo que o Benício é gente boa sim, embora seja muito ingênuo.
"Seja prudente como as serpentes", rapaz. rsrs
Mas continue, Gi. Seu trabalho com ele não é em vão.. rs
Benício, meu caro
ResponderExcluirVocê diz que estamos vivendo sim os finais dos tempos. Se, com isso, vc quer se referir ao próximo ano literalmente, vejo que você não entendeu nada.
Prefere dar crédito a um monte de gente sem noção, ao invés de acreditar na Igreja que já nos trouxe tudo quanto devemos crer. Querer novidades, rapaz, é uma ofensa a NOsso Senhor. Veja o que Paulo diz: "Na plenitude dos tempos, Deus revelou-se de uma vez em Seu Filho". S. João da Cruz, a maior autoridade em mística, diz que desejar outras revelações é o mesmo que dizer que Jesus não foi suficiente. É como dizer ao Pai: "teu Filho não me convenceu. Eu quero mais! Esse negócio de que não podemos saber o dia e a hora do fim dos tempos, eu não aceito!"
Percebe o absurdo que é isso?
Você diz que temos de ter discernimento. Discernimento, caro Benício, é ser cético com relação a revelações particulares, enquanto elas não são provadas como autênticas. Quando, então, estas revelam contradições com relação à Doutrina, isto é prova mais que suficiente para serem tidas por absolutamente falsas. O absoluto aqui, Benício, é absoluto mesmo. Se houver erro doutrinal, é falso. Depois, convenhamos... você já leu as tais mensagens do Cláudio Heckert e de outros tantos "videntes"? Desculpe-me, mas eu quero crer que Nossa Senhora, Jesus e os anjos sejam mais inteligentes. SInceramente...
Aí, veja o que vc escreve:
"Porém devemos entender que nem tudo é mentira"
Meu caro, a verdade ou é completa, ou não é verdade. Misturar, numa suposta revelação, verdade e mentira é a prova última de que o negócio é falso. Quem faz isso é o demônio, por ter a língua dúbia e pregar a palavra de Deus a seu modo. Acorde, Benício.
Aí vc diz que fica com a pulga atrás da orelha com o Bispo de Aparecida, por ele ser da CNBB. Primeiro, vc faz uma generalização absurda aí. Não conheço o bispo referido, mas há bispos justos. Depois, bons ou maus, eles são autoridade na Igreja; esta autoridade não se fundamenta na virtude pessoal dos bispos, mas no caráter indelével da Ordem em suas almas. Neste quesito, o bispo em questão foi muito prudente.
Eu me pergunto: você leu os artigos?
E vc escreve:
"quando vem pessoas do Vaticano até mesmo o Papa falar, eu fico também pois foi do Vaticano com esses Bispos que sugiram a Vaticano II."
Veja duas coisas, Benício:
Essas vidências de desocupados estão ganhando mais crédito na tua alma do que a própria Igreja. Você não percebe como é absurdo vc duvidar do Papa para crer no sr. Cláudio Heckert?
Depois, vc critica o Vaticano II, mas parece ignorar que o Cláudio é carismático. Ai Deus...
Se vc quer escutar o que Deus tem a nos falar, como vc escreve adiante, vc tem que conhecer o que a Igreja fala. Deus nunca (absolutamente nunca) irá contrariar algum dogma da Igreja nem falar algo em contradição com a Sua doutrina. Nunca!
Vc diz que vamos conhecer os videntes pelos seus frutos.
Eu já estou vendo um: um rapaz chamado Benício que, embora de boa índole, tem se colocado em oposição à Igreja por causa de um mané com fome de protagonismo chamado Cláudio e que, para tal, se utiliza do sagrado para fazer fama.
"Quem vos ouve, a Mim ouve", diz Jesus à Igreja.
Se vc não ouve a Igreja, Benício, não ouve a Deus.
Abraço.
Salve Maria,
ResponderExcluirFabio sabe infelizmente o Concilio Vaticano II foi mais mal do que bem para a Igreja e principalmente hoje sei da Missa Nova, RCC, Pastorais etc Missa Afro , missa Cawboi, missa não sei o quê.
Eu amo minha Igreja porém hoje, ela esta dividida por vários Bispos
verdadeiras heresias.
Desculpe se eu acredito em algumas revelações particulares, pois também posso acreditar ou não.
O que estou vendo mesmo são o Padre inventando moda, levando o verdadeiro sacrificio em um verdadeiro show protestante.
Rezemos para essas coisas não piorem mais.
Que o Sagrado Coração de Jesus e Maria o acompanhe.
Benício,
ResponderExcluirDuas coisas que são ruins: defender cegamente ou criticar cegamente alguma coisa. Este tema do CVII é uma questão que 1- é seríssima; portanto, não podemos tratar disto de maneira vulgar. Trata-se de um concílio, e não de um retiro de final de semana. 2- demanda muita leitura para compreender, sejam as questões teológicas, seja o contexto do negócio. Eu já li bastante. Já li inclusive todo um livro do Mons. Marcel Lefebvre, entitulado "Do Liberalismo à Apostasia" e, ainda assim, não me acho abalizado pra dar uma palavra última sobre o assunto. Defender cegamente o Concílio não é bom. Mas ofender cegamente também já é modinha...
Depois, não confunda os abusos com o próprio Concílio. Pode-se até argumentar que ele abre brechas. Mas não se pode dizer que ele insere a Pastoral Afro ou a Missa Cowboy. É um adágio bastante conhecido: "o abuso não tolhe o uso".
Por fim. Um dos frutos desinteressantes do CVII, e creio que vc concorda comigo, é a RCC, como vc mesmo escreve aí. Pois bem! O Sr. Cláudio Heckert é carismático, meu caro. Num dos relatos, o Arcanjo Gabriel manda ele soprar sobre uma senhora que, em seguida, desmaia. Segundo o anjo, ela tinha "repousado no espírito".
Portanto, caro benício, não caia nesse negócio.
Por fim, a Igreja ensina que devemos ter todo cuidado com revelações particulares. Deus não é tagarela e o justo vive da Fé, diz S. Paulo. Toda esta onda de vidências mais parece troça com o sagrado.
Acorde, Benício, pq essa sua credulidade com esses negócios não tem nada de católico.
Que Nossa Senhora nos faça sóbrios.
Abraço.
Fábio.
Salve Maria,
ResponderExcluirCaro Fábio entendo sua questão, e até concordo com algumas afirmações suas, mais que o sinais dos final dos tempos é claro isso esta na nossa cara e se a erros em várias supostas aparições de alguns profetas sim devemos confiar na Verdadeira Igreja Católica e em todo seu magistério.
Respeito e rezo pelo clero e principalmente por aqueles coitados que não sabem o que fazem ou fazem sabendo, do os aguarda.
Sei que ainda existe muitos padre e Bispos bons ainda bem.
Porém os mal estão superando os bons.
Mais em Fátima Nossa Senhora nos endicou o caminha para a salvação nesses tempos de Tribulação.
Jejum, Reza do Rosário, Confissão , Eucaristia.
Fazendo isso podemos ter mais tranquilidade em encontrar o paraiso.
Que o Sagrado coração de Jesus e o Imaculado coração de Maria o acompanhe na sua caminhada.
Benicio
Salve Maria
ResponderExcluirCaro Fábio a baixo coloco a transcrição de um
sobre uma mensagem de uma alerta de uma Padre Eugenio
http://www.recadosaarao.com.br/index.asp
Esse link tem varios textos e o titulo e FALA UM PADRE.
QUE DEUS O ILUMINE
Benício, Salve Maria
ResponderExcluirSobre os sinais dos tempos, sim, eu também observo o mundo e penso que sejam os sinais de que Jesus falou. Mas é meio complicado identificar essas coisas porque essas estranhezas acontecem não é de hoje. Quando vc vê, por exemplo, esta recente estatística de que morre um cristão, especificamente por causa de sua fé, a cada cinco minutos. É um sinal dos tempos? Deve ser...
Mas, e quando os cristãos eram mortos aos montes nas famosas dez perseguições e eles tinham de se esconder nas catacumbas? E isso paralelo a uma certa reativação do paganismo. Talvez os cristãos daquele tempo tivessem muito mais razões para crer que a Parusia estava agendada, já, para as próximas semanas. No entanto, aqui estamos nós, muito tempo depois.
Quando Jesus nos adverte para que vigiemos, não é para que fiquemos neuróticos nem avidamente curiosos pra saber quando que será a Sua vinda. Não. Ele quer, ao contrário, que nos mantenhamos desapegados das realidades deste mundo, "vivendo como se não vivêssemos", como diz S. Paulo, "passando pelo que passa e abraçando o que não passa", como diz a Liturgia da Igreja, e "Lembrando-nos da morte", como recomendava S. Bento Abade, porque Deus pode chamar qualquer um a qualquer momento.
Sobre os padres, é também complicado de dizer, pq quem diz que quase não há mais padres bons, peca por superficialidade. Esse parecer geralmente procede de um critério fenomenista. Explico-me:
Os que se precipitam em falar essas coisas, geralmente o fazem baseado naquilo que eles vêem, que aparece. No entanto, procurar bons padres no meio dos famosos já é uma atitude viciada. E aqueles tantos que não estão nem aí pra aparecer em tvs ou pra serem aclamados? E aqueles que vivem trancados no fundo de mosteiros, rezando incessantemente? Acontece, meu caro, que, se um padre é bom, isto é, se tem rigor com a Liturgia e com a Teologia, este não será procurado pelos programinhas de tv nem convidado para as missa-shows. Naturalmente, não saberemos dele. Mas isto não faz com que ele não exista. Existem muitos bons padres. A própria Providência cuida para que eles não faltem.
Por fim, eu não vou ler o artigo que me indica, por dois motivos:
1- falta de tempo.
2- por provir de mais um site sensacionalista, mais um dos que divulgam as falsas profecias do Sr. Cláudio. Eu, de minha parte, já estou absolutamente convencido de que, ou o Cláudio é um tremendo mentiroso, ou está sendo visitado pelo demônio. E, sinceramente, eu me volto mais à primeira opção.
E a vc, Benício, eu recomendo que redescubra o ordinário da vida cristã. Sem curiosidades de mensagens do além que, muitas vezes, se aproximam do espiritismo. Redescubra o valor do comum. O justo vive de Fé, não de continhos neuróticos do fim do mundo nem de tagarelices místicas.
Abraço.
Salve Maria
ResponderExcluirIrmão em Deus, sim também acredito no que você esta falando e sim realmente eu não procuro aqueles padre que querem aparecer mais que Jesus, em seus programinhas de tv, colocando suas falsas falacias e teologias detubardas.
sobre o comentario do Padre Eugenio que esta neste site não se preocupe não tem nada a vê com mensagens do além, é bastante interessante por falar de uma verdade que esta acontecente nos nossos tempos.
Eu também acredito que devemos esta sempre preparados para o nosso fim e que o final dos tempos estão acontecendo deste que Jesus ascendeo ao céu.
Obrigado pelo conselho.
E também posso te dizer que nada ficará em segredo neste mundo tudo absolutamente tudo será mostrado.
Benicio
Coloquei o comentário em partes
ResponderExcluirALGUMAS DICAS PARA A IGREJA CATÓLICA SAIR DA CRISE
Nestes tempos está se tornando cada vez mais difícil falar sobre a Igreja Católica, apresentar propostas para o relançamento da arquitetura e da arte sacra, conscientizar os fiéis e o clero para a recuperação de uma espiritualidade mais autêntica, que é o espelho da tradição da qual emergiu ao longo dos séculos e não o fruto de especulação intelectual e ideológica, e as razões para isso são múltiplas. Tentarei resumir em três conceitos claros:
1. A indiferença da Hierarquia: tirando poucos cardeais altamente sensíveis à tradição da Igreja Católica e respeitosos às exortações claras do Santo Padre, o restante de seu colegiado parece, quase que completamente, ignorar estas questões, por assim dizer, "formais", do culto católico.
Por outro lado, o interesse principal de muitos parece estar associado a uma iteração das funções institucionais: fazer conferências, falar muito sobre o beato João Paulo II, visitar paróquias, assistir a inaugurações de todo tipo e, também, falar a propósito e despropósito… Poucos celebram corretamente a Santa Missa com o rito de Paulo VI e uma minoria, a Missa latina tradicional, embora incentivada pelo mesmo Pontífice.
Outros, com funções institucionais, parecem não perceber que a Igreja está imersa na maior crise desde a sua fundação. Esta inércia dos cardeais, adicionada a surdez da hierarquia do Vaticano à indicações do Papa Bento XVI e o oportunismo e as manobras políticas-mediáticas, dão a ideia de um grupo de poder que vive imerso em uma realidade paralela. Quando acordarem deste sono letárgico, será tarde demais.
2. A dissolução lenta do catolicismo na ação social: continuamos a repetir passivamente que os valores fundamentais da nossa sociedade são cristãos, que os fundamentos da nossa moral são cristãos, no entanto, a realidade é muito diferente. É uma realidade na qual a Igreja é cada vez mais marginalizada, forçada a recuar e transformar-se em pátina fina, que cobre a nossa crescente insensibilidade religiosa. As igrejas estão cada vez mais vazias, e mesmo quando estão cheias não conseguem cobrir o vazio: vazio de formação, de catequese, de cristandade, vazio de autêntica moralidade católica, etc. O culto se tornou para muitos uma mera repetição de fórmulas, aparentemente compreensíveis e sinal de participação, mais ainda, fórmulas que apenas 10% dos católicos praticantes é capaz de explicar com adequada fidelidade ao catecismo da Igreja Católica. E neste contexto de fé, ou seja, uma fé ancorado apenas aos momentos de dor, de morte e de doença, quando os católicos vão à Igreja como última praia, quando o mundo não oferece mais esperança e não consegue dar nenhum sedativo às emoções.
Os sacerdotes se debatem à procura de algo de novo, fazendo experiências de todo tipo: cantando, recitando, fazendo cruzeiros turísticos e, claro, aparecendo continuamente na televisão, em transmissões nem sempre “católicas”: casando divos da mundanidade, jogadores de futebol e nunca pregando e explicando a Palavra de Deus com seriedade, como padre Paulo Ricardo, José Augusto e poucos outros.
ResponderExcluirTudo isso acontece à causa da substituição lenta, mas progressiva, do cristianismo com o mundo, da espiritualidade com o materialismo, da fé com a dialética mundana. E a mesma Igreja é responsável por essa mudança repentina do sobrenatural ao contingente.
3. A imoralidade dos religiosos: convencer os paroquianos de que as missas de um sacerdote gay, ou de um pedófilo, ou de um drogado, hipocritamente celebrada por anos, são válidas e que eles podem ainda confiar na Igreja, é uma tarefa difícil, se não impossível. Precisam de muita fé.
E neste caso não serve o “mea culpa” da Igreja, serve sim uma ação seria: jogar fora dos seminários as legiões de seminaristas homossexuais e abertamente afeminados e censurar todos os bispos que protegem padres gays e sacerdotes pedófilos. Seria suficiente defenestrar do Vaticano os gays conclamados que alcançaram posições de respeito e que, dentro dos murais Leoninos, são conhecidos por suas atenções voltadas aos machos. Em suma, apenas um pouco de coerência.
A mesma coerência que é pedida aos leigos deveria ser também válida aos Sacerdotes, Bispos e Cardeais, sem considerar-se nem uma casta de eleitos, nem os protetores messiânicos de uma organização para-mafiosa, mas operando com verdade e caridade: amor sobretudo para com os mais fracos, ou seja, as crianças e os fiéis, uma verdade de se viver na própria vida, já que operam não apenas em primeira pessoa, mas como portadores e continuadores da fundação sobrenatural de Cristo. Mas a imoralidade religiosa vai muito além das fronteiras do pátio da sexualidade, avança nas salas da ganância e do comércio económico, da vaidade e da presunção sem qualquer tipo de escrúpulo.
Isso, no entanto não significa que os leigos, antes destes fatos, devem parar e não fazer mais nada. Sabemos que a Igreja, não obstante estes fatos, continuará caminhando para a frente, porque existe a promessa de Cristo. A nossa tarefa é mais modesta, saber ajudar os bons sacerdotes a continuar nas suas missões evangelizadoras e a servir sempre melhor a comunidade cristã, a difundir a espiritualidade católica genuína, aquela que vem do Magistério de Pedro e dos Bispos em comunhão com Ele, refletir e responder às perguntas dos homens a respeito das questões importantes como a eternidade e a vida após a morte, etc.
A Igreja, e em particular a Igreja do Brasil, deve se libertar das ideologias dos “sessenta e oito” e de todos os resíduos da Teologia da Libertação, ainda tão difundida entre o clero e entre a maioria dos Bispos, que embora não a admitam abertamente, por medo de perder suas cadeiras, a aceitam concretamente na própria diocese, teologia esta, impregnada de marxismo e de Hegelismo e condenada abertamente pelo beato João Paulo II.
Essas tarefas são complexas e difíceis, exigem testemunho diário, poucas palavras e muitos fatos, contemplação, reflexão e nenhuma cruzada ideológica. Exigem especialmente a nossa adesão e a coerência dos sacerdotes fiéis ao Magistério do Papa e de um trabalho que começa por baixo, que necessita de muita humildade e de capacidade de sofrer com Cristo, percorrendo a mesma estrada que Ele, mas que nos dá a certeza de trabalhar para o Reino e de caminhar na estrada da santidade que a trinta anos Nossa Senhora indica, daquela cidade longínqua de Medjugorje.
Pe. Eugenio Maria, FMDJ
Fundador da Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus para a Glória de Deus Pai