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Frases de Léon Bloy sobre o mundo moderno


"Um homem que opõe a Razão à Fé é tão estúpido quanto um cavaleiro que não dê de comer a seu cavalo. Ora, sabeis que esse é o nível mental atual, não só dos descrentes como da maioria dos católicos. Ficar-vos-ia reconhecido se me dissésseis como poderei fazer para não desprezar tudo isso."

"Julgo que nunca houve época tão desprovida de interesse. Desesperante uniformidade da baixeza e da porcaria, atestada pelas secreções do jornalismo."

"Chegamos a esse momento formidável e absolutamente estranho em que, Deus tendo sido expulso de toda a parte, nenhum homem saberá mais onde ir..."

"Já agora, o idiota é dono do mundo. É ele que é necessário, é ele que é procurado. Só ele é capaz de representar, de legislar, de presidir! A experiência está feita. Se há alguma coisa impossível é imaginar um homem, não digo superior, mas apenas dotado de uma inteligência rudimentar, podendo ser considerado digno de fazer leis ou de exercer uma função pública. O cretinismo é rigorosamente exigido."

"Dez mil manifestantes, bandeiras vermelhas e negras. Sindicalistas de um lado, agentes e soldados de outro. 250 feridos, ao que se diz. Seria necessário um novo Pentecostes para fazer compreender a esses pobres operários libertários, dominados e martirizados por alguns pândegos, quanto eles são imbecis!"

"Sabeis o que foi dito na Salette. O mundo moderno está entregue a Satanás, por decreto, de há um século, e a grande fortaleza, a Igreja, foi atingida. Pareceis esperar não sei que retorno dos povos a Deus, percebi isso em vosso livro. Não o espero, eu. O passado está bem para trás, bem abolido. Sem dúvida, é forçoso que Deus triunfe, no fim. Mas, depois de que terríveis trevas!"

"Outrora, havia a Glória que viva sem rumor e sem magnificência, e que, ainda que fosse a grande soberana, não vestia jamais outra púrpura senão a do seu próprio sangue, quando o derramava para se tornar imortal. Hoje que essa imortal está morta, a infame folgazona que a destronou, a Opinião pública, nada em esplendores, pois seu concubino preferido é o mais incontinente dos cegos rigos e se chama o Sucesso."

"É verdade que o mundo não é muito difícil de ficar espantado. É tão medíocre e tão baixo, esse apanágio de Satanás, que uma aparência de força ou de grandeza basta, comumente. Foi o que muitas vezes se viu nos nossos dias quando políticos ou escritores, capazes no máximo de aguilhoar carne ou de filar jantares, puderam se fazer admirar por multidões".

"Onde estão, hoje, as almas heróicas? Sei bem que o heroísmo pode ser encontrado, pelo menos em estado rudimentar, entre os nossos combatentes, mas o heroísmo integral, sem costura nem emenda, onde está ele? É o do cristão completo que tudo deu por amor de Deus antes de dar alguma coisa à pátria, e deve ser extremamente raro".

FARIA, Octávio de. Léon Bloy. Rio de Janeiro: Gráfica Record, 1968.
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Um comentário:

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