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Amor verdadeiro à Igreja, à doutrina, Fé reta e decisão por Cristo


Como muito bem disse alguém, vivemos hoje o tempo em que alguns chamam de amor o seu exato oposto. Tornaram a caridade cristã um sentimento ralo de respeito humano e simpatia afetada. Tiraram dela o seu rigor, a sua violência mesmo, a sua exclusividade e, portanto, a sua fidelidade.

Amar é transigir, dizem os sofistas pseudo-católicos. Amar é abrir-se ilimitadamente à alteridade identificando-se com ela, ainda quando esta alteridade seja o erro. Devemos ser tolerantes, dizem, mas tratam com intolerância os que não partilham destes seus ideais chulos.

Ignoram que Jesus tenha trazido a espada e que, pela retidão da Fé, isto é, pela intransigência dogmática, Ele dividiria até mesmo os pais contra os filhos. Esta tensão está presente em todo o Evangelho e em toda a história cristã. Constantemente somos interpelados pela necessidade de escolher entre Deus e os homens. Se tivermos vergonha de Deus diante dos homens, Deus se envergonhará de nós. E, no entanto, há quem passe por estas coisas, simplesmente como se não existissem ou fossem isentas de sentido. "Ah, não! Vamos falar daquele outro texto em que Jesus veio trazer a libertação aos cativos!", e distorcem, e manipulam.

E aprendem um cristianismo afetado, misturado com as sentimentalices e esquerdices, e escondem o tesouro que nunca encontraram. Cegos guiando cegos...

Os poucos, porém, que querem seguir diretinho, que pretendem percorrer a via estreita, compreendendo que não há espaços alternativos à esquerda ou à direita, que não podem haver concessões ou transigências na doutrina; os que intentam imitar a Jesus Cristo, não apenas em parte de Sua vida, mas na Sua vida toda, incluindo o seu zelo pela casa do Senhor... estes são discriminados, tidos por fanáticos, fundamentalistas, inimigos do bem comum e da fraternidade.

A coisa toda é muito desonesta. Infelizmente, a maioria dos espectadores destes embates são tão ingênuos e uma longa explanação, que seria preciso para fazer compreender ao menos basicamente estes assuntos, ou se afasta do interesse desta mesma maioria, ou não encontra ocasião para se dar.

Aparecemos, então, como os ultrapassados. Quando pedimos uma liturgia mais cuidada, nos acusam ou de materialistas velados, ou de adoradores de panos e materiais preciosos, ou de medievais obscuros, sem falar nos olhares, caretas e climas que se criam à nossa volta. Mas... bendito seremos quando sofrermos por causa do Cristo. Quiseram matar a Elias que, como ele mesmo dizia, era o único que zelava pelas coisas de Deus.

Não transijamos, caríssimos. Os que ainda vêem tudo isso nublado, estudem, leiam, procurem boas pessoas, pessoas de confiança, conversem, rezem, tenham vida sacramental, confessem-se frequentemente, tenham um profundo amor a Nossa Senhora, ponham a vossa Fé em todo os momentos do vosso dia, no que quer que façam. Abandonem estes falsos conceitos de um amor mole e que busca agradar a todo mundo; ninguém precisa levar este peso nem ficar encenando afeições. Sejamos verdadeiros...

Muitos há que habitam os templos católicos mas sequer vislumbram a beleza que é ser Católico Apostólico Romano na sua integridade, sem modernismos, sem ceder ao discurso da hora. Deixemos disto! Cristo nos pede hoje para abandonar os mortos com os seus mortos, para pôr a mão no arado e não olhar pra trás. E a coisa é urgente! Não há tempo sequer para se despedir dos pais nem para saudar as pessoas pelo caminho!

Que a Virgem Maria nos conduza em tempos de tantas sombras. Que ela seja o nosso farol e nos leve pela mão.

Fábio.
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