Como tantos já comentaram, é muito estranho que na polêmica entre o falecido prof. Orlando Fedeli e o Dr. Pe. Joãozinho, este último se tenha calado (também... depois da piza filosófica e doutrinária que recebeu...) e que agora, tão pouco tempo depois da morte do saudoso professor, ele retome suas investidas. Por certo, deve crer que, uma vez livre da sombra ameaçadora do professor Fedeli, não haja mais alguém à sua altura. Na verdade, não sei o que se passa. Ele parece confiar demasiado no seu título de doutor.
A princípio, Pe. Joãozinho comunicou o acontecimento da morte do professor no seu blog e, a par da notícia, tratou de dar uma espetadinha que não passou desapercebida. Lá ele diz que o professor "dedicou boa parte de sua vida a defender aquilo que entendia por ser a verdade." Pe. Joãozinho parece estabelecer uma distância entre o que o prof. Orlando defendia (o que ele entendia por verdade) e o que é a Verdade em si. Porém, ao fazer tal observação, supõe-se que o Dr. Pe. Joãozinho conheça a Verdade. Não parece ser o caso, conforme ficou evidente nas polêmicas com o professor Fedeli e pelo teor de coisas que ele escreve.
Logo após, em virtude de comentários que não tardaram a chegar, ele tenta se explicar, transcrevendo um texto do Papa. O padre defende aí que a compreensão do homem sobre a verdade é relativa, o que abre espaço para mil equívocos e faz questionar a eficácia do seu doutorado de Filosofia. Seja como for, o padre esqueceu de dizer que o que o professor Orlando falava não eram invenções, (aliás como o padre Joãozinho e o padre Fábio de Melo gostam de fazer...), mas tinha seu fundamento na Tradição Católica. Pontos particulares poderiam, de fato, ser questionados no discurso do professor. Mas disto a reputar tudo o que dizia a uma compreensão particular da verdade vai uma grande distância. A grande questão é: o professor Orlando quis simplesmente ser fiel ao ensino católico; os modernistas, ao contrário, flexibilizam o dogma com o objetivo de adaptá-lo às novidadezinhas politicamente corretas.
Bem... Por fim, coisa que me deixou surpreso pois revela uma intenção clara de se opor à Montfort, Pe. Joãozinho publica um texto onde se convida os "integrantes da Associação Montfort a retornarem ao grêmio da Igreja católica", sugerindo que, como estão, são sectários. Isto é claramente um ataque, pouco menos disfarçado que os primeiros. Como disse o Jorge, ele está a mexer num vespeiro.
Vamos ver se, quando vier a resposta aos ataques (ataques que denotam covardia) o reverendo padre, que usa o nome no diminutivo, fugirá de novo nos mostrando, dessa forma e mais uma vez, o diminuto da sua filosofia, da qual, porém, tanto se orgulha por ter o título de doutor. E então se verá quais são os argumentos de palha.
Fábio.
É... Parece que Pe. Joãozinho retirou do seu blog as postagens relacionadas ao Prof. Orlando Fedeli...
ResponderExcluirFábio, Salve Maria.
ResponderExcluirPerdoe-me o atraso por vistar-lhe somente agora.
Quero parabenizá-lo pelo seu aniversário rogando a Nosso Senhora que sempre te guarde e a Deus que o abençoe.
Lembro-me dos meus 25 anos... faz tempo.
De lá pra cá muita água já passou debaixo da ponte.
Quanto ao tema em questão, o escândalo proporcionado por esse padre ganhou proporções imensas.
Existe uma intenção patrocinada por blogueiros de denunciá-lo a Roma.
Tomara que o façam.
Esse sacerdote em conluio o com o outro, aquele padre famoso e belo mais conhecido como " o Gatão das gatinhas" já superou os limites do tolerável.
Obviamente que eu e outra centenas de leitores católicos ficamos a mercê de algum comandante.
Por hora, estamos apostando na força da Ana Maria do Sucessão e a Teresa de Portugal.
Veremos.
Quanto ao velório do professor Orlando, mesmo sendo vizinho dele ( moro na Moóca), não tive forças de ir no seu enterro.
Guardarei dele a lembrança de nossas prosas na paróquia e a memória de sua fala apressada e envolvente criticando o famoso e discutido CVII.
Apesar de toda a polêmica guardada em torno de sua pessoa, me curvo a luta desse homem.
Foi de fato um guerreiro.
Forte abraço a você meu bom amigo e sigamos em frente.
Em Jesus e Maria.
Olegário.