Há uma frase de Santa Catarina de Siena, está na carta no. 224, na página 601 da edição que temos, em que ela, falando do amor, diz “o amor é aquela coisa que nos faz fiéis”, “l’amore è quella cosa che ci fa fedeli”.
Como é verdade a respeito do Lando. Ele era feito de amor. Amava intensamente, ardentemente, tudo aquilo que amava: Nosso Senhor, Nossa Senhora, a Fé, a Igreja, a mim, a todos e a cada um dos seus alunos. E até os seus inimigos.
Um coração enorme e de uma ternura imensa. Mas, como ele ensinava, “quem ama detesta e quem detesta combate”. Não se pode amar profundamente algo sem odiar profundamente o seu contrário. Não se ama imensamente a verdade sem detestar profundamente a mentira. E quem detesta, luta contra, combate!
Isso resume toda a vida do Lando. Foi assim que ele foi, é assim que, nós, seus alunos, queremos continuar a ser. “Zelo zelatus sum pro Domino Deo Exercituum”.
Tenho estado no túmulo do Lando.
Vou lá e rezo pelo Lando e converso com ele. Até lhe recitei, numa espécie de oração, um poesia linda do Pessoa que cabia tão bem nas circunstâncias:
Pai, foste cavaleiro, Hoje a vigília é nossa. Dá-nos o exemplo inteiro E a tua inteira força. Dá-nos, na hora em que, errada, Novos infiéis vençam, A bênção como espada, A espada como bênção.
A espada como bênção. A luta como herança.
Salve Maria.
Para ler o texto inteiro e assistir o video: Blog Legado Montfort.
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